2. A ideia original vem de Vilfredo Pareto, um sociólogo e economista italiano do século XIX.
2.1. 2. Havia uma proporção: 10% da riqueza estava com 65% das pessoas e 5% com 50% delas. Ou seja, o desequilíbrio se mantinha e ficava mais evidente quanto mais seleto fosse o grupo de referência.
2.2. 1. Era um padrão que se repetia em outros tempos e em outros países.
2.3. 80% da riqueza estava sob posse de 20% das pessoas.
3. Zipf, um filólogo especializado em estatística populacional. Notou que pouco do que se faz realmente traz resultados e, portanto, deve-se restringir onde o esforço é aplicado. Chamou isso de Princípio do Menor Esforço e justificava-o com o exemplo da desordem nas mesas de trabalho. Dizia que 20% das coisas são usadas 80% do tempo e, por isso, tendemos a deixá-las próximas ao invés de guardá-las.
4. Juran, um engenheiro romeno naturalizado americano. Ele publicou o livro “Controle de Qualidade”, utilizando o que chamava de Princípio dos Poucos Vitais para aumentar a qualidade dos produtos. Defendia que 20% dos defeitos são responsáveis por 80% das perdas de qualidade.
5. os resultados iniciais irão influenciar os demais.
5.1. Admita que há um desequilíbrio e procure pelos pontos vitais. Se você pudesse agir sobre uma única coisa para ter o resultado que almeja, o que seria?
6. Algumas Aplicações
6.1. 80% do mercado pertence a 20% dos fornecedores.
6.2. Livra-se de 80% do desperdício gastando só 20% do que se gastaria para se livrar de 100%.
6.3. De cada 1000 reclamações dos clientes, 800 podem ser eliminadas com a correção de 20% das causas.
6.4. 80% dos custos do ciclo de vida de um produto estão em 20% do seu tempo de desenvolvimento.
7. Ele foi igualmente importante na Revolução da Informação:
7.1. 20% das partes mais simples de um sistema trazem 80% dos benefícios.
7.2. 80% dos usuários usam apenas 20% de um programa.
7.3. 20% das funções são usadas em 80% do tempo, e são elas que precisam ter um acesso mais fácil na interface de um programa.
8. Após identificar o padrão, suas decisões irão girar entre duas alternativas:
8.1. 1. Realocar os recursos para aquilo que é mais importante.
8.2. 2. Aumentar a eficácia do que é menos importante.
9. 1. Poucas decisões são importantes.
9.1. 5. Se estiver dando certo, dobre e redobre a dose.
9.2. 4. Se não estiver funcionando, mude de ideia rapidamente.
9.3. 3. Reúna 80% das informações e realize 80% das análises em 20% do tempo disponível. Então tome a decisão e seja congruente com ela 100% do tempo como se tivesse 100% de certeza.
9.4. 2. As mais importantes geralmente são tomadas para corrigir omissões.
10. Sempre que você se pegar pensando em uma relação causa-consequência direta interrompa o pensamento.
10.1. Tente sempre elencar várias causas possíveis e depois organize-as por ordem de importância.
11. Mais do que organizar todas as tarefas, gerenciar o tempo é saber quais tarefas devem ser descartadas. O inteligente soma, o sábio subtrai.