1. Infecção puerperal
1.1. Temperatura de no mínimo 38 graus durante dois dias dos primeiros 10 dias pós-parto, excetuando-se as primeiras 24horas
1.2. Alterações emocionais
1.2.1. Baby blues (tristeza puerperal)
1.2.1.1. Alteração Psíquica leve e transitória
1.2.1.2. Com prevalência de 50% a 80%
1.2.1.3. Inicia-se do terceiro até o quarto dia do puerpério
1.2.1.4. Os sintomas são choro, flutuação de humor, irritabilidade, fadiga, tristeza, insônia, dificuldade de concentração, ansiedade relacionada ao o bebê
1.2.1.5. A remissão desta condição é espontâneo de uma semana a 10 dias
1.2.2. Depressão puerperal ( depressão pós parto)
1.2.2.1. Transtorno psíquico de moderado a severo com início insidioso
1.2.2.2. A prevalência é de 10% a 15%
1.2.2.3. Ele se manifesta insidiosamente na segunda a terceira semana do puerpério
1.2.2.4. Os sintomas são tristeza, choro fácil, desalento, abatimento, lá habilidade, anorexia, náuseas, distúrbios de sono, insônia inicial e pesadelos, ideias suicidas, perda de interesse sexual.
1.2.2.5. É desenvolvida lentamente em semanas ou meses, atingindo assim um limiar, O prognóstico está intimamente ligado ao diagnóstico precoce e as intervenções adequadas.
1.2.3. Transtorno psicótico puerperal
1.2.3.1. Distúrbio de humor psicótico, com apresentação de perturbações mentais graves.
1.2.3.2. A prevalência é de 0,1% a 0,2%
1.2.3.3. O início é abrupto das duas ou três semanas após o parto.
1.2.3.4. Os sintomas são confusão mental, alucinações delírios, agitação psicomotora e, angústia, pensamentos de machucar o bebê, comportamentos estranhos, insônia: sintomas que evoluem para formas de maníacas , melancólicas ou até mesmo catatônicas.
2. Exame físico
2.1. Sistema cardiovascular e respiratório
2.1.1. Por causa do aumento do volume circulante das primeiras horas após o parto podemos ter um sopro sistólico de hiperfluxo
2.1.2. O padrãodo ao fisiológico
2.2. Temperatura axilar
2.2.1. Pode haver um aumento da temperatura axilar (36,8 - 37,9) nas primeiras 24 h sem necessariamente ter um quadro infeccioso. Também podem ocorrer calafrios sem risco a saúde da mulher.
2.3. Região abdominal
2.3.1. Palpe a massa globular (útero) abaixo do umbigo
2.3.2. O útero atinge a cicatriz umbilical após o parto e regride em torno de 1 cm ao dia embora de forma irregular.
2.3.3. O retorno das vísceras abdominais a posição inicial promove melhor esvaziamento gástrico, porem nas mulheres de pós-operatório de cesariana acrescenta-se o risco de íleo paralítico.
2.4. Ferida operatória
2.4.1. Deve ser observada de forma rotineira do pós-operatório imediato, e colocar um curativo simples, antes de encaminha-la ao primeiro banho pós parto, deve se retirá-lo.
2.5. serossanguinolentos: tornasse mais pálidos ( rosados) A medida que o sangramento reduz ( lóquios serosos)
2.6. Loquiação
2.6.1. Sanguinolentos: vermelho vivo por dois a quatro dias. Lóquios rubros
2.6.2. Branco: após sete dias, tornam-se esbranquiçados ou amarelados
2.7. Vias urinárias
2.7.1. Após o parto, são encontrados edema, e hiperemia e relativa insensibilidade da bexiga.
2.7.2. A diurese pode ser escassa em razão da desidratação no trabalho de parto
2.7.3. É normal abundante excreção urinária do segundo ao sexto dia, que elimina a água acumulada durante a gestação
2.7.4. Nos primeiros três dias a retenção vesical não é incomum devido ao edema decorrente do parto
2.8. Função intestinal
2.8.1. Ocorre ausência do peristaltismo nas primeiras 24h00, o funcionamento habitualmente restaurado do terceiro ao quarto dia.
2.9. Membros inferiores
2.9.1. Favorecer estímulos e avaliar diariamente
2.10. Aleitamento materno
2.10.1. Incentivo e orientação
2.10.2. Avaliação das mamas e da efetividade da amamentação