Aspectos terapêuticos de cães e gatos neonatos

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Aspectos terapêuticos de cães e gatos neonatos da Mind Map: Aspectos terapêuticos de cães e gatos neonatos

1. Antibioticoterapia

1.1. Canídeos e felídeos neonatos demonstram eliminação de fármacos de forma diferenciada em comparação com os adultos

1.1.1. Porque

1.1.1.1. Existe maior concentração hídrica corporal, há menor concentração de plasma proteíco ligador de drogas e há falta de amadurecimento das enzimas do fígado

1.1.1.1.1. Levando a

1.2. Colabora com

1.2.1. Tratamento em neonatos com infecção generalizada devido à seres microscópicos patogênicos afetarem a circulação sanguínea

1.2.1.1. Há avanços na confecção de novos antibióticos, porém não há certezas quando se fala do uso em neonatos nas diretrizes de segurança e indicação para utilização, levando em conta parâmetros de susceptibilidade do fator infectante, além das propriedades farmacocinéticas da droga e toxicidade potencial também deverá ser levada em conta

1.2.1.1.1. É preciso ressaltar que há impactos como o desequilíbrio da flora dos micróbios intestinais. A flora é morta pelos antibióticos administrados por via oral

1.3. Principais antimicrobianos disponíveis

1.3.1. Tetraciclinas

1.3.1.1. São antibióticos de amplo espectro de ação, bacteriostáticos, com mecanismo de ação reversível, inibem a síntese proteica bacteriana

1.3.1.1.1. Mesmo não sendo tóxicas para os canídeos e felídeos filhotes, o efeito quelante sobre o cálcio dos ossos e dentes pode desencadear problemas de crescimento, deformidades ósseas, displasia e descoloração do esmalte dentário

1.3.2. Sulfas potencializadas

1.3.2.1. São quimioterápicos antimicrobianos que comparam-se com o ácido paraaminobenzóico (PABA), percursor do ácido fólico e também percursor dos ácidos nucléicos bacterianos

1.3.2.1.1. As sulfas isoladas inferem nas etapas da síntese do DNA bacteriano, apresentando-se como bacteriostáticos

1.3.3. Aminoglicosídeos

1.3.3.1. São antimicrobianos bactericidas que alteram a síntese de proteínas bacterianas, usa-se como primeira escolha esta droga para tratar infecções resistentes por bactérias gram-negativas nos casos de bacteremias

1.3.3.1.1. Os aminoglicosídeos têm potencial ototóxico e nefrotóxico, podendo apresentar nefrotoxicidade em filhotes , associa-se com o acúmulo de da droga no córtex renal

1.3.4. Quinolonas

1.3.4.1. Podem ser representadas pelas fluorquinolonas de segunda (norfloxacina, ciprofloxacina, orbifloxacina e enrofloxacina) e terceira geração (levofloxacina e esparfloxacina)

1.3.4.1.1. Tratam-se de agentes microbianos bactericidas de amplo espectro de ação, baixa toxicidade e boa difusão tecidual, tornando-se os mais utilizados

1.3.5. Metronidazol

1.3.5.1. Tem sido muito aceito e utilizado como agente anti-protozoários, principalmente em giardíase canina, representa potente opção de tratamento no caso de infecções por bactérias anaeróbicas em adultos e neonatos

1.3.5.1.1. O mecanismo de ação inibe a replicação e inativa o DNA dos microorganismos

1.3.6. Macrolídeos

1.3.6.1. Incluem eritromicina, tilosina, espiramicina e azitromicina. O mecanismo de ação inibe a síntese protéica bacteriana

1.3.6.1.1. Devido ao baixo espectro de ação, alguns microorganismos já apresentam resistência, têm também sinalização de uso restrito em neonatos

1.3.7. Lincosamidas

1.3.7.1. Comportam-se como bactericidas, dependendo da concentração atingem sítios infecciosos, os representantes são a lincomicina, clindamicina

1.3.7.1.1. Trazem desestabilização da microflora intestinal e à enterocolotoxicidade que remete a graves diarreias, deve-se limitar uso em neonatos

1.3.8. Agentes B-lactâmicos

1.3.8.1. Estes constituem um grupo de drogas com presença de um grupamento químico, são representados por pencilinas e cefalosporinas na atuação bactericida, ligando-se ás proteínas específicas da parede celular dos patógenos, impossibilitando a síntese de peptideoglicano de parede, trazendo resultados como a lise e morte bacteriana

1.3.8.1.1. São uma classe de antibíoticos muito utilizada, representa a opção mais viável e segura a ser utilizada no tratamento de infecções nos neonatos

1.3.9. Associações de antimicrobianos

1.3.9.1. As septicemias são um dos motivos para usar dois antimicrobianos juntos, estão na lista infecções mistas, resistência bacteriana e também para promover sinergismo e aumentar a eficiência no tratamento de imunossuprimidos

1.3.9.1.1. s combinações trazem redução da posologia de cada droga já que torna a ação mais branda

2. Situação do Neonato frente as terapias

2.1. São seres susceptíveis quando se trata de tratamentos, são providos de imaturidade sistêmica, seu quadro de imunidade não se faz completo, tornando-o importante estudo da medicina veterinária, necessitando aprofundar estudos relacionados

2.1.1. Devido a muitas situações específicas e especiais, deve ser feito, de acordo com o parecer do medico veterinário, ajuste em doses, intervalos, entre outros

2.1.1.1. Os neonatos tem uma conduta a ser seguida em sua terapia e deve ser respeitada, fazendo alterações cabíveis e respaldadas em estudos

2.1.1.1.1. Ressalta-se que deverá ser avaliado riscos e benefícios, levando em conta previsões cabíveis para diminuir reações adversas por parte destes, em tratamento específicos, primordialmente na categoria dos antibióticos

3. Terapia intensiva

3.1. Cuidados imprescindíveis

3.1.1. Oxigênio adequado, manutenção da temperatura interna pelo corpo, aporte nutricional correto, homeóstase fluído corporal dos compostos inorgânicos e equilíbrio da acidez e alcalinidade

3.2. O atendimento emergencial dos neonatos

3.2.1. É bastante diferente dos de adultos devido a fisiologia e também pelas referências circulatórias sanguíneas específicas

3.3. Ressuscitação cardiopulmonar em neonatos

3.3.1. torna-se difícil porque

3.3.1.1. Há tamanho diminuído presente, ocorrem instabilidades de parâmetros clínicos, além de ser difícil monitorá-los

3.3.1.1.1. Suporte ventilatório

3.3.2. Após dado suporte inicial, utiliza-se drogas em situações específicas relacionadas a ressuscitação cardiopulmonar do neonato

3.3.2.1. Cloridrato de Doxapram (estimulante central)

3.3.2.1.1. É usada para casos de hipóxia apneica, também serve para animais que receberam grande quantidade de drogas depressoras do sistema respiratório como os opióides

3.3.2.2. Sulfato de Atropina (fármaco anticolinérgico ou parassimpatolítico)

3.3.2.2.1. Antagoniza as ações da acetilcolina e outros agonistas colinérgicos em receptores muscarínicos

3.3.2.3. Epinefrina (simpatomimética)

3.3.2.3.1. É usada em momentos como o de parada cardíaca em filhotes

4. Terapia Antiparasitária

4.1. Tipos de parasitas

4.1.1. Controle de endoparasitas, como: Ancylostoma e Toxocara (cães e gatos)

4.1.1.1. Verminoses são fáceis de serem encontradas em cães e gatos, necessitando de cuidados relacionados a terapia anti-helmíntica de amplo espectro e de baixa toxicidade por parte dos filhotes

4.1.1.2. Estas espécies são as mais frequentes em neonatos pois são transmitidas via transplacentária pela mãe e também podem ser ingeridas por leite materno

4.1.1.2.1. As larvas migram para os pulmões e fígado trazendo problemas dermatológicos, gástricos e interferem no ganho de peso

4.1.1.3. Tratamento deve ser feito com o pamoato de pirantel (pirimidinas), trata-se de uma droga de ação agonista a acetilcolina, trazendo a morte para o parasita via paralisia espástica

4.1.1.3.1. Têm baixa toxicidade, tolerado por filhotes, começando o tratamento com neonatos de 14 dias de vida

4.1.2. Controle de ectoparasitas, como: Ctenocephalides (cães e gatos) e Rhipicephalus sanguineus (cães)

4.1.2.1. Esta categoria é a mais comum no que se refere a parasitas externos, nos neonatos pode trazer sérios problemas de debilidade

4.1.2.1.1. Além de problemas primários, podem aparecer os secundários relacionados com potenciais vetores de patologias como a Babesiose, Hepatozoonose, Ehrliquiose, entre outros

4.1.3. Controle de endoparasitas, como: Giárdia e Coccídea (cães e gatos)

4.1.3.1. Parasitos como a Cystoisospora spp, Cryptosporidium spp e Toxoplasma gondii, causam diarreias em neonatos, muitas vezes assintomáticas e autolimitantes

4.1.3.1.1. O tratamento é feito com sulfadimetoxina até a remissão dos sintomas, nos casos dos neonatos principalmente indica-se o uso de sulfas