Energias de Ordem Físico-Química (Asfixiologia)

Iniziamo. È gratuito!
o registrati con il tuo indirizzo email
Energias de Ordem Físico-Química (Asfixiologia) da Mind Map: Energias de Ordem Físico-Química (Asfixiologia)

1. Asfixias Puras:

1.1. São manifestadas pela anoxemia e hipercapneia

1.2. Classificação:

1.2.1. A) ASFIXIA EM AMBIENTES POR GASES IRRESPIRÁVEIS:

1.2.1.1. 1) CONFINAMENTO:

1.2.1.1.1. Se caracteriza pela permanência de um ou mais indivíduos em um ambiente restrito ou fechado, sem condições de renovação do ar respirável, sendo consumido todo o oxigênio e se acumulando o gás carbônico

1.2.1.1.2. Sinais encontrados:

1.2.1.2. 2) ASFIXIA POR MONÓXIDO DE CARBONO:

1.2.1.2.1. O monóxido de carbono se fixa na hemoglobina dos glóbulos vermelhos, impedindo o transporte do oxigênio aos diversos tecidos, levando à asfixia por carboxiemoglobinemia

1.2.1.2.2. É um tipo de asfixia tissular

1.2.1.2.3. Sinais encontrados:

1.2.1.3. 3) ASFIXIA POR OUTROS VÍCIOS DE AMBIENTE:

1.2.1.3.1. Pode advir em ambientes saturados por outros gases, tais como os de iluminação, de esgoto e de fossas, de pântano e por agentes irritantes, como o gás lacrimogênio e o gás de pimenta

1.2.1.3.2. Gás de Pimenta:

1.2.1.3.3. Gás Lacrimogênio:

1.2.1.3.4. Sulfeto de Hidrogênio:

1.2.2. B) OBSTACULAÇÃO À PENETRAÇÃO DO AR NAS VIAS RESPIRATÓRIAS:

1.2.2.1. 1) SUFOCAÇÃO DIRETA:

1.2.2.1.1. a) Sufocação por Oclusão da Boca e das Fossas Nasais:

1.2.2.1.2. b) Sufocação Direta por Oclusão das Vias Respiratórias:

1.2.2.1.3. Sinais encontrados:

1.2.2.2. 2) SUFOCAÇÃO INDIRETA:

1.2.2.2.1. Compressão do tórax e abdome impede os movimentos respiratórios, levando à asfixia

1.2.2.2.2. Sempre acidental ou crimonosa

1.2.2.2.3. Conhecida como "congestão compressiva de Perthes"

1.2.2.2.4. Exortador

1.2.2.2.5. Máscara equimótica de Morestin

1.2.2.2.6. Sinal de Valentin

1.2.2.2.7. Fígado congesto e o sangue do coração, escuro e fluido

1.2.2.2.8. Sufocação Posicional

1.2.3. C) TRANSFORMAÇÃO DO MEIO GASOSO EM MEIO LÍQUIDO:

1.2.3.1. 1) AFOGAMENTO:

1.2.3.1.1. Produzido pela penetração de um meio líquido ou semilíquido na vias respiratórias, impedindo a passagem do ar até os pulmões

1.2.3.1.2. Pode ser acidental, suicida ou homicida

1.2.3.1.3. Afogamento-acidente é mais comum em:

1.2.3.1.4. Afogamento-homicida é muito raro, a não ser que a vítima seja muito inferior em forças ao agressor

1.2.3.1.5. Afogamento-suicida é menos frequente

1.2.3.1.6. Fisiopatologia:

1.2.3.1.7. Sinais:

1.2.3.1.8. Putrefação:

1.2.4. D) TRANSFORMAÇÃO DO MEIO GASOSO EM MEIO SÓLIDO OU PULVERULENTO:

1.2.4.1. 1) SOTERRAMENTO:

1.2.4.1.1. Obstrução das vias respiratórias por terra ou substâncias pulverulentas

1.2.4.1.2. Presença de material estranho nas vias aéreas é ATO VITAL de respiração e deglutição

1.2.4.1.3. Desabamento, desmoronamento

2. Asfixias Complexas:

2.1. Classificação:

2.1.1. A) CONSTRIÇÃO PASSIVA DO PESCOÇO EXERCIDA PELO PESO DO CORPO:

2.1.1.1. 1) ENFORCAMENTO:

2.1.1.1.1. Interrupção do ar atmosférico até as vias respiratórias

2.1.1.1.2. Peso da vítima age como força ativa

2.1.1.1.3. Mais comum com UMA ÚNICA VOLTA no pescoço

2.1.1.1.4. Pode faltar a marca do nó, formando duas alças

2.1.1.1.5. Posterior ou lateral

2.1.1.1.6. Raramente na porção anterior do pescoço

2.1.1.1.7. Suspensão típica ou completa:

2.1.1.1.8. Suspensão atípica ou incompleta:

2.1.1.1.9. Fenômenos durante o enforcamento:

2.1.1.1.10. Sinais

2.1.1.1.11. Diferença do sulco de Bonnet:

2.1.2. B) CONSTRIÇÃO ATIVA DO PESCOÇO EXERCIDA PELA FORÇA MUSCULAR:

2.1.2.1. 1) ESTRANGULAMENTO:

2.1.2.1.1. Constrição do pescoço por um laço acionado por uma força externa

2.1.2.1.2. Corpo da vítima atua passivamente e força constrictiva do laço age de forma ativa

2.1.2.1.3. Sinais

2.1.2.1.4. Estrangulamento antibraquial

2.2. Constrição das vias respiratórias com anoxemia e excesso de gás carbônico, interrupção da circulação cerebral e inibição por compressão dos elementos nervosos do pescoço

3. Asfixias Mistas:

3.1. São as que se confundem e se superpõem, em graus variados, aos fenômenos circulatórios, respiratórios e nervosos

3.2. Classificação:

3.2.1. 1) ESGANADURA:

3.2.1.1. Constrição do pescoço pelas MÃOS

3.2.1.2. Sinais

3.2.1.2.1. Externos

3.2.1.3. Mecanismo de morte:

3.2.1.3.1. Anoxia anóxica

3.2.1.3.2. Inibição reflexa

3.2.1.3.3. Isquemia encefálica

4. Características das Asfixias em Geral:

4.1. Sinais Externos:

4.1.1. Manchas de hipóstase

4.1.1.1. Precoces

4.1.1.2. Abundantes

4.1.1.3. Tonalidade escura

4.1.1.4. Nas asfixias por monóxido de carbono = TONALIDADE RÓSEA

4.1.2. Congestão da face

4.1.2.1. Devido a estase mecânica da veia cava superior

4.1.2.2. = MÁSCARA EQUMÓTICA DE MORESTIN

4.1.3. Equimoses da pele e das mucosas

4.1.3.1. Na pele são arredondadas e de pequenas dimensões

4.1.3.2. É explicado através da queda do sangue pela gravidade aos planos mais baixos do corpo e pelo peso da coluna sanguínea que rompe capilares e extravasa nos tecidos vizinhos

4.1.4. Fenômenos cadavéricos

4.1.4.1. Livores de decúbito são mais extensos, mais escuros e mais precoces

4.1.4.2. Esfriamento se apresenta em proporção mais lenta, intensa e prolongada

4.1.4.3. Putrefação mais precoce e mais acelerada

4.1.5. Cogumelo de espuma

4.1.5.1. Mais comum nos afogados

4.1.6. Projeção da língua e exoftalmia

4.2. Sinais Internos:

4.2.1. Equimoses viscerais

4.2.1.1. MANCHAS DE TARDIEU

4.2.1.2. Diminutas, sob a pleura visceral

4.2.1.3. Tonalidade violácea, de número variável

4.2.1.4. Mais comuns na infância e na adolescência

4.2.1.4.1. Mais raras no adulto e no velho

4.2.2. Aspectos do sangue

4.2.2.1. Em geral, sangue é escuro e líquido

4.2.2.2. Tonalidade é negra, com exceção da morte por MONÓXIDO DE CARBONO = ACARMINHADO

4.2.3. Congestão polivisceral

4.2.3.1. SINAL DE ÉTIENNE MARTIN

4.2.3.1.1. Fígado e mesentério se apresentam mais congestos, sendo que o baço apresenta um pouco de sangue devido às contrações durante a asfixia

4.2.4. Distensão e edema dos pulmões