
1. Integrantes: Jéssica Bicalho, Josélia Morais, Letícia Pacheco, Maria Paula, Sara Muniz e Vitória Abgail
2. Tamanho da pré-mutação
2.1. De acordo com o número de repetições da sequência, durante uma eventual manifestação da doença, quanto maior o número de repetições, mais grave é a manifestação
3. Sexo
3.1. Feminino
3.1.1. A presença de apenas um alelo recessivo provoca apenas um leve atraso, pois precisa-se de dois alelos recessivos para que ocorra a manifestação da doença
3.2. Masculino
3.2.1. Apenas um único alelo recessivo recebido da mãe já provoca a manifestação da doença
4. História familiar
4.1. Quando se trata de uma manifestação clínica que salta gerações e está presente nos homens da família, é um forte indicativo de doença recessiva ligada ao X
5. Heredograma
6. Anomalias comportamentais
6.1. Hiperatividade
6.2. Hábito de abanar/morder mãos
6.3. Explosões de temperamento
6.4. Pouco contato visual
6.5. Traços de autismo
7. Retardamento mental
7.1. Homens: moderado
7.2. Mulheres: leve
8. Características físicas (homens)
8.1. Pré-puberdade
8.1.1. Cabeça ligeiramente grande
8.2. Pós-puberdade
8.2.1. Rosto longo
8.2.2. Mandíbula/queixo proeminente
8.2.3. Orelhas grandes
8.2.4. Macrorquidismo
9. Mutações e transmissão
9.1. 100% dos homens com mutação completa afetados
9.2. 40-50% das mulheres com mutação completa afetadas
10. Mosaicismo
10.1. Tamanho da repetição
10.1.1. Mistura de células com pré-mutações e mutações completas
10.1.2. Homens: afetados com função mental variável
10.1.3. Mulheres: variação entre normal e totalmente afetada
10.2. Metilação da repetição
10.2.1. Homens: afetados com função mental variável
10.2.2. Mulheres: variação entre normal e totalmente afetada
11. Tratamento
11.1. Não existe tratamento curativo
11.2. A terapia é focada na intervenção educacional e no tratamento farmacológico dos problemas de comportamento
12. Caso clínico
12.1. Sexo masculino, R.L
12.2. 6 anos de idade
12.3. Avaliação de retardo mental e hiperatividade
12.3.1. Tendência à desordem
12.3.2. Incapaz de executar as tarefas solicitadas
12.3.3. Fala e coordenação motora deficiente
12.4. Exame físico sem alterações, exceto hiperatividade
12.5. Histórico familiar
12.5.1. Mãe e tia materna: dificuldade de aprendizagem na infância
12.5.2. Tio materno: mentalmente retardado
12.6. Diagnóstico: síndrome do X frágil
12.6.1. Transferência de Southern do gene FMR1
13. Síndrome do X frágil (MIM nº 309550)
13.1. Distúrbio de retardamento mental ligado ao X
13.2. Causado por mutações no gene FMR1 localizado em Xq27.3
13.3. Tem prevalência na população masculina
13.4. Corresponde a 3% a 6% dos casos de retardamento mental entre meninos com histórico família positivo de retardamento mental
14. FMR1 e FMRP
14.1. FMRP (produto do gene FMR1): Proteína expressa abundantemente em neurônios
14.2. Função da FMRP: Atua como chaperona de uma subclasse de mRNAs, auxiliando na tradução
15. Mutações em FMR1
15.1. Expansões de repetições (CGG)n
15.1.1. Mais de 99% das mutações são expansões de repetições CGG na região 5’ não traduzida
15.1.2. Alelo normal: 6 a 50 repetições de CGG
15.1.3. Alelo causador da doença/mutação completa: > 200 repetições de CGG