
1. Q.C.P.I.
1.1. Queixa:
1.1.1. Ansiedade e medo intenso sobre a progressão do câncer e o impacto no futuro.
1.1.2. Sentimento de perda de controle sobre o corpo, acompanhado por vergonha e impacto na autoestima.
1.1.3. Medo e incerteza em relação à necessidade de exames preventivos e o que eles podem revelar.
1.1.4. Incerteza e o medo ao lidar com um diagnóstico de câncer
1.2. Contexto:
1.2.1. Diagnóstico de câncer de pulmão em fase avançada, com histórico de tabagismo ou exposição a poluentes.
1.2.2. Diagnóstico de câncer de próstata com efeitos colaterais de tratamento como impotência ou incontinência.
1.2.3. Experiência prévia de medo ou frustração no que diz respeito ao impacto do câncer na qualidade de vida e nas relações familiares.
1.2.4. Influências emocionais e culturais, como estigmas sobre câncer e expectativas de prognóstico, afetam o comportamento e a receptividade aos tratamentos.
1.3. Público:
1.3.1. Pacientes com câncer de pulmão, próstata, bexiga, rim ou sarcoma.
1.3.2. Familiares.
1.3.3. Pessoas com plano de saúde ou que buscam atendimento particular, valorizando um acompanhamento especializado.
1.4. Intervenção:
1.4.1. Explicação técnica, mas acessível dos diagnósticos e opções de tratamento, garantindo que o paciente e seus familiares compreendam o que esperar de cada fase.
1.4.2. Consultas baseadas em evidências científicas, com um diferencial didático que busca tranquilizar e esclarecer dúvidas.
1.4.3. Suporte contínuo e empático para ajudar na adaptação ao tratamento e na manutenção da qualidade de vida.
2. Epifanias
2.1. Potenciais Sonhos:
2.1.1. Conseguir retomar uma rotina normal, sem as limitações impostas pelo tratamento.
2.1.2. Viver plenamente para ver os netos crescerem e compartilhar momentos com a família.
2.1.3. Conseguir superar a doença para inspirar outras pessoas que enfrentam desafios semelhantes.
2.1.4. Poder realizar uma viagem especial ou um grande sonho que foi adiado pelo tratamento.
2.1.5. Manter-se ativo e saudável o suficiente para não precisar depender dos outros.
2.1.6. Ter a garantia de que estão recebendo o melhor tratamento possível, fundamentado em ciência e empatia.
2.2. Potenciais Fracassos:
2.2.1. Sentirem-se incapazes de manter o tratamento por efeitos colaterais intensos.
2.2.2. Falharem ao tentar parar de fumar, gerando culpa e frustração.
2.2.3. Não conseguirem aproveitar o tempo com familiares por cansaço ou limitações.
2.2.4. Verem seus planos futuros interrompidos pela doença.
2.2.5. Sentirem-se isolados, sem apoio para lidar com a ansiedade e o medo.
2.2.6. Sentir que as dúvidas ou as incertezas sobre o tratamento não foram completamente sanadas.
2.3. Potenciais Medos:
2.3.1. Medo de que o tratamento cause dor e desconforto constantes.
2.3.2. Temor de não ter tempo para resolver pendências e deixar a família desamparada.
2.3.3. Receio de que o câncer progrida rapidamente.
2.3.4. Medo de se tornar um fardo para os entes queridos.
2.3.5. Temor de que a qualidade de vida nunca retorne ao estado anterior.
2.3.6. Incerteza sobre a possibilidade de retomar as atividades cotidianas com autonomia e disposição.
2.4. Potenciais Pensamentos Comuns:
2.4.1. “Será que eu teria evitado isso se tivesse cuidado mais da minha saúde?”
2.4.2. “Como posso tornar isso mais leve para minha família?”
2.4.3. “Preciso ser forte, mas não sei se consigo.”
2.4.4. “Vale a pena continuar com o tratamento mesmo sendo tão difícil?”
2.4.5. “Como posso ajudar outras pessoas a evitar essa situação?”
2.4.6. “Será que estou recebendo o melhor tratamento?”
2.5. Potenciais Suspeitas Positivas:
2.5.1. “Talvez existam formas menos invasivas de tratamento.”
2.5.2. “O apoio psicológico pode me ajudar a lidar melhor com isso.”
2.5.3. “Meu corpo ainda é capaz de reagir bem ao tratamento.”
2.5.4. “A medicina tem avançado muito; talvez eu tenha mais chances.”
2.5.5. “Existem muitas formas de tratar e conviver com o câncer, e posso adaptá-las à minha realidade.”
2.6. Potenciais Inimigos:
2.6.1. Sentimentos de culpa associados ao diagnóstico (ex: histórico de tabagismo).
2.6.2. Ansiedade constante, que pode impactar na receptividade ao tratamento e à rotina médica.
2.6.3. Fadiga mental e emocional de comparecer a sessões de tratamento.
2.6.4. Dificuldade em adaptar-se a uma nova rotina e à dependência de terceiros, gerando resistência.