SAÚDE INTESTINAL

Saúde Intestinal

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SAÚDE INTESTINAL by Mind Map: SAÚDE INTESTINAL

1. Funções microbiota:

1.1. A expressão dos fatores de virulência é o que diferencia ser positivo e não ter a doença e ser positivo e ter a doença por meio da criação de condições para que as bactérias expressem esses fatores.

1.2. interfere na absorção dos nutrientes; ajusta a digestão de alimentos; atua na defesa contra patógenos; atua na biossíntese de vitaminas; ajuda no desenvolvimento do sistema imune.

1.2.1. A distribuição da microbiota ao longo do TGI aumenta da região proximal para a distal

1.3. composta por 90% de Firmicutes e Bacteroidetes - EUBIOSE restante: Proteobacteria, Actinobacteria e Spirochaetes.

1.4. alterações com idade e dieta: primeiros colonizadores do intestino - Lactobacillus, Enterobactérias e Streptococcus - anaeróbios facultativos. Com o passar do tempo, o intestino será colonizado por organismos anaeróbios obrigatórios.

1.5. administração de antibióticos via oral - disrupção da microbiota, eliminando ou inibindo o crescimento de todos os tipos de bactérias, inclusive da microbiota benéfica.

1.5.1. a relação de Firmicutes e Bacteroidetes é um bom indicador de eubiose e a relação entre às duas foi afetada por tulatromicina, ceftiofur, oxitetraciclina e penicilina

2. Colostro

2.1. imunização, promotor de energia e nutrientes para maturação e desenvolvimento do epitélio intestinal.

2.2. fechamento intestinal - perda da capacidade de absorção de Ig pelo intestino, não em função do tempo de vida do leitão, mas do quanto de colostro ele mamou.

2.2.1. Quanto mais o leitão mamar em menos tempo, mais rápida a barreira se fechará.

2.3. fatores imunológicos transmitidos via colostro

2.3.1. Ig (IgG, IgM e IgA) Linfócitos B e T Fagócitos Neutrófilos Macrófagos Células epiteliais Lisozimas Lactoferrinas Citocinas Interleucinas TNF Fatores de crescimento

3. Principais desafios alimentares

3.1. transição do ambiente uterino para o exterior; transição da lactação para o pós-desmame.

3.1.1. Maior desafio: transição da dieta acompanhada de exposição contínua a agentes, mistura de leitegadas e origens, além da alteração da dieta líquida para sólida, com inclusão de fontes vegetais + o leitão não recebe mais a proteção passiva da fêmea a partir do desmame, principalmente, imunoglobulina A.

4. Desmame

4.1. comprometimento da estrutura intestinal devido: * ao status inflamatório; * alteração da microbiota; * alteração da função da barreira intestinal.

4.1.1. barreira intestinal: primeira grande linha do mecanismo de defesa, composta por microbiota, muco, epitélio intestinal, lâmina própria e peristaltismo.

4.2. mudanças envolvidas no desmame são: * ativação da resposta inflamatória; * mudança da atividade hormonal; * redução de motilidade gástrica; * indução de atrofia do intestino delgado e altura de vilosidades; * redução da absorção de nutrientes, fluidos e eletrólitos.

4.3. início rápido do consumo de ração

4.3.1. O consumo de alimento pós-desmame favorece a estrutura do intestino e é de extrema importância para integridade intestinal.

5. Transição da dieta

5.1. O período entre o desmame e o início do consumo da dieta sólida precisa ser o mais rápido possível para que o trato gastrointestinal não seja afetado evitando doenças.

5.2. Ingestão de alimentos sólidos

5.2.1. farelo de soja e casca de soja

6. BETA-MAMANOS

6.1. Beta-galactomananos - polissacarídeos não amiláceos solúveis em água e não digeridos por animais não ruminantes.

6.2. encontrados na PC da soja e na superfície de diversos micro-organismos patogênicos que são identificados pelo sistema imune animal.

6.3. presentes nos alimentos podem provocar uma ativação cruzada do sistema imune - identificam os beta-mananos dos alimentos como sendo de micro-organismos patogênicos - FIIR (Feed Induced Immune Response ou Resposta Imune Induzida Pelo Alimento)

6.3.1. ocorre a liberação de citocinas que levam a repartição dos recursos energéticos.

6.4. Redução na absorção de nutrientes, alterações na liberação de hormônios e modificação no tempo de trânsito intestinal.

6.5. Beta-mananase - capaz de desdobrar ou romper os beta-mananos presentes no farelo de soja e outros ingredientes minimizando a resposta imune induzida por alimentos.

7. :left_right_arrow: Equilíbrio dinâmico entre a mucosa intestinal e o conteúdo luminal

7.1. equilíbrio intestinal constituído pela plena integridade anatômica do intestino, adequada relação microbiológica e as atividades fisiológicas e funcionais ótimas.

7.2. para esse equilíbrio é necessário existir relação harmônica entre microbiota benéfica e a patogênica, equilíbrio de processos citológicos de proliferação, diferenciação e extrusão dos enterócitos e a otimização do aproveitamento de nutrientes.

8. Ativação do sistema imune resulta em piora de IZ

8.1. aporte proteico para produzir as defesas como citocinas, imunoglobulinas e proteínas de fase aguda - 60% vem de proteínas corporais degradadas.

8.1.1. gera perda de peso e desempenho

8.1.2. 70% a 80% das células do sistema imune estão associadas ao intestino.

9. O que determina a integridade intestinal?

9.1. * digestão e absorção eficazes de alimentos; * ausência de doença gastrointestinal; * microbiota normal e estável; * eficiente estado imunológico; * bem-estar animal.

9.2. :three: fatores que garantem:

9.2.1. histologia e fisiologia; estabelecimento da microbiota; e o colostro.

9.2.1.1. Histologia: 2 eventos citológicos: renovação (na cripta e ao longo dos vilos) e extrusão que ocorre no ápice dos vilos - equilíbrio = turnover

9.3. intestino delgado possui em sua mucosa: vilosidades, microvilosidades e criptas e em sua submucosa as placas de Peyer - intestino grosso possui em sua mucosa apenas as criptas sem vilosidades e na submucosa o tecido linfoide difuso.

10. Fatores não imunológicos de defesa

10.1. peristaltismo;

10.2. ácidos e sais biliares;

10.3. turnover;

10.4. lactoferrina, lactoperoxidase e lisozimas;

10.5. metabólitos bacterianos da microbiota residente;

10.6. produção de muco.

11. Aditivos

11.1. melhorar a integridade intestinal dos animais.

11.2. Probióticos

11.2.1. suplementos alimentares de cultura pura ou composta de microrganismos vivos - capacidade de se instalar e proliferar no trato gastrointestinal beneficiando a saúde do hospedeiro - bactérias e leveduras.

11.2.1.1. Exclusão competitiva; Melhorar a atividade microbiana; Estimular o sistema imune; Auxiliar na digestão e absorção; Auxiliar na eliminação de aminas tóxicas e amônia.

11.2.2. Características desejadas para os Probióticos: que as bactérias tenham origem no mesmo hospedeiro; que sejam GRAS (Generally Reconized As Safe), que resistam ao ácido gástrico e à bílis; que possam aderir ao epitélio ou muco; que persistam no TD; que produzam compostos inibitórios para bactérias patogênicas e de interesse em saúde pública humana; que modulem o sistema imune e que regulem o microbioma intestinal.

11.3. Prebióticos

11.3.1. ingredientes nutricionais não digeríveis - estimulam seletivamente o crescimento e atividade de uma ou mais espécies de bactérias benéficas intestinais - polissacarídeos que não foram digeridos (galacto, fruto, manano, etc.) produzem ácidos graxos voláteis de cadeia curta (AGCCs), principalmente acetato, lactatos, proprionato e butirato, que reduzem o pH intestinal atuando na redução de espécies bacterianas indesejáveis.

11.3.1.1. MOS

11.3.1.2. FOS

11.3.2. Do ponto de vista fisiológico, polissacarídeos não amiláceos (PNA), oligossacarídeos não digeríveis e amido resistente (AR) devem ser incluídos na fração Fibra Dietética solúvel porque não são hidrolisados por enzimas endógenas e, consequentemente, tornam-se disponíveis como substratos para fermentação microbiana no intestino. A saúde intestinal pode se beneficiar mais de dietas contendo fontes apropriadas de PNA predominantemente solúvel em vez de PNA insolúvel.

11.3.3. Com a proliferação das bactérias Probióticas que hidrolisam as substâncias Prebióticas, há melhoria geral da saúde intestinal e uma oferta maior de energia para os enterócitos.

11.4. Simbióticos

11.4.1. associação sinérgica entre Probióticos e Prebióticos

11.4.1.1. melhoria do rendimento zootécnico, particularmente, na criação de frangos de corte.

11.4.2. contém microrganismos, como algumas espécies bacterianas dos gêneros Lactobacillus e Bifidobacterium e leveduras, como Saccharomyces boulardii, combinados a carboidratos, como inulina e fruto-oligossacarídeos.

11.5. Acidificantes

11.5.1. possuem efeitos fisiológicos relacionados com o sistema imune, esvaziamento gástrico e absorção de minerais e água - BLENDS

11.5.1.1. ácido fumárico, ácido cítrico, ácido fosfórico, ácido acético, ...

11.6. :cinema: ImmunoWall® - Perfeito equilíbrio entre saúde intestinal e desempenho.

11.6.1. previne a colonização do trato intestinal por patógenos, estimula a atividade imunológica das células fagocíticas e aumenta a ação das bactérias benéficas, (lactobacilos e bifidobactérias), criando uma parede imunológica contra doenças.

11.6.2. O ImmunoWall® possui propriedades de adsorção de micotoxinas - constituída por uma densa parede celular, composta predominantemente de β-glucanas 1,3-1,6 e mananoligossacarídeos (MOS), que são polissacarídeos insolúveis de ação prebiótica.

12. Programa de controle e prevenção de doenças entéricas

12.1. Limpeza e Desinfecção

12.2. Vacinação das fêmeas e mamadas do colostro

12.3. Vacinação dos leitões

12.4. Medicação injetável

13. Jet lag

13.1. microbioma - na matéria fecal de roedores e seres humanos - abundância de diferentes bactérias (e suas atividades) mudou com base na hora do dia em que a amostra foi coletada.

14. as características estruturais e funcionais da mucosa estão preservadas ou mantidas dentro do padrão esperado para o tipo, espécie e linhagem do animal e para uma determinada fase do seu ciclo vital.

15. equilíbrio entre o sistema de defesa e a resposta ao estímulo imune - menos nutrientes direcionados à resposta imune.