Choque Hipovolemico
Door Arteáoléo Fernando Dante
1. Causado por uma redução do volume sanguíneo (hipovolemia). É o tipo mais frequente de choque.
2. Para o choque hipovolêmico é feito através da transfusão sanguínea e a administração de soro diretamente na veia, sendo fundamental parar a causa do sangramento, ou a situação que leva à perda de líquidos.
3. Os achados físicos devem-se fundamentar na má perfusão tecidual sendo comuns os seguintes sinais e sintomas: •
3.1. • Letargia e falta de responsividade;
3.2. • Taquipneia tornando-se cada vez mais progressiva;
3.3. • Pele fria e pegajosa, pulsos fracos e filiformes;
3.4. Diminuição do débito urinário sendo caracterizada pela cor escura e concentrada. '
4. PERDA DE SANGUE
4.1. Hemorragias
4.1.1. Interna: Úlcera perfurada, etc
4.1.2. Externa: Traumas, etc.
5. POR PERDA INTERNA DE LÍQUIDOS
5.1. Pancratite Queimaduras Obstrução intestinal
6. POR PERDA EXTERNA DE LÍQUIDOS
6.1. Vômitos Diarréia
7. No choque hipovolêmico ocorre uma redução do débito cardíaco em decorrência a diminuição do retorno venoso para o coração como consequência de uma perda súbita do volume intravascular.
7.1. Neste momento os mecanismos compensatórios na tentativa de aumentar o volume de líquidos circulantes ativam o sistema nervoso simpático e as respostas neuro - hormonais.
7.1.1. Se a situação ainda persistir é desviado para os órgãos vitais como coração, pulmão e cérebro o volume sanguíneo ainda existente provocando então uma redução na perfusão de certos órgãos como fígado, estômago e rins.
7.2. Caso não haja a reposição do volume perdido, os mecanismos compensatórios tornam-se ineficazes provocando então hipoperfusão celular e incapacidade de manter em níveis normais a oferta de oxigênio celular para o metabolismo, assim as células passam a utilizar o metabolismo anaeróbico desencadeando então acidose lática.
7.2.1. A estimulação simpática torna-se prejudicial, pois a mesma na tentativa de aumentar a frequência cardíaca, a contratilidade e a resistência vascular sistêmica acaba aumentando a sobrecarga cardíaca tendo como consequência um maior consumo miocárdico de oxigênio e aumento no metabolismo miocárdico.