1. Inteligência Emocional é a capacidade de administrar as próprias emoções e usá-las a seu favor, além de compreender as emoções das outras pessoas, construindo relações saudáveis, fazendo escolhas conscientes e adquirindo uma melhor qualidade de vida.
2. Quem tem Inteligência Emocional sabe pensar, sentir e agir de forma inteligente e consciente, sem deixar que as emoções controlem sua vida e se acumulem de forma a reproduzir ou criar traumas e doenças psicossomáticas.
2.1. Mas, afinal, qual é a importância de termos inteligência emocional?
2.1.1. Bom, a vida é cheia de desafios diários: escola, amizades, relacionamentos, trabalho, família, etc. E constantemente somos submetidos a uma vigilância social, o que, consequentemente, também nos submete a uma pressão constante. Esse ambiente pode ser estressante e desgastante, principalmente para quem não tem equilíbrio emocional. Portanto, é bom aprendermos como devemos lidar com essas situações racionalmente, sem deixar-se levar pelas emoções.
3. Os pilares da Inteligência emocional são, segundo Rodrigo Fonceca:
3.1. Autorresponsabilidade
3.2. Percepção das Emoções
3.3. Gerenciamento das Emoções
3.4. Foco
3.5. Ação
4. Relação entre Autoconhecimento e Inteligência emocional:
4.1. Tendo Autoconhecimento, podemos aprender a interpretar melhor as nossas emoções e a enxergar quando precisamos de ajudar e, consequentemente, as nossas limitações. Assim, aprendemos a lidar com as nossas emoções e também a superar os nossos limites.
4.1.1. Assim, consequentemente, também aprendemos a conviver melhor com as outras pessoas.
4.1.1.1. E é mais fácil se conectar e ter empatia com pessoas que reconhecem os seus erros e sabem pensar no outro!
4.1.2. A IE engloba empatia, que se manifesta a partir da vulnerabilidade do outro. A vulnerabilidade, por sua vez, depende de um processo de autoconhecimento.
5. Como surgiu a Inteligência Emocional?
5.1. Inicialmente, a Inteligência Emocional foi proposta e estudada por Charles Darwin, pois havia percebido a importância da expressão emocional para a sobrevivência e adaptação das espécies.
5.2. Outro pesquisador de extrema impotância foi Daniel Goleman, que abordou a Inteligência Emocional como uma habilidade interpessoal e intrapessoal, afirmando que qualidades como empatia e negociação estão dentro da IE e quem as têm, alcança o sucesso de um modo mais rápido.
5.3. Com o tempo, outros pesquisadores começaram a se aprofundar mais no assunto, como Edward Thorndike, David Wechsler e Abraham Maslow. Em 1990, Peter Salovey e John D. Mayer publicaram um artigo tão incrível que seu impacto foi mundial.
5.3.1. “(…) a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros.”, foi a definição que eles deram para "inteligência emocional".
5.4. Atualmente, Rodrigo Fonseca, aprimorou os pilares da Inteligência Emocional para o cenário da atualidade.
6. Como desenvolver a IE?
6.1. O psicólogo Tomas Chamorro-Premuzic, professor de psicologia empresarial na University College London e na Columbia University recomendou cinco passos fundamentais para aumentar a inteligência emocional:
6.1.1. Transformar o autoengano em autoconsciência
6.1.2. Transformar o foco em si próprio em foco nos outros
6.1.3. Agir de forma que torne a convivência gratificante
6.1.4. Controlar “explosões”
6.1.5. Mostrar humildade