MAPA PEDAGÓGICO

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1. 4.2 Avaliação da aprendizagem do aluno na EAD: O conceito de avaliação do aluno na EAD tem sido objeto de estudo de vários estudiosos, ou melhor, o conceito de avaliação da aprendizagem do aluno é sempre um tema de investigação e reflexão. A avaliação da aprendizagem do aluno adulto pode ser caracterizada a fim de que ao término do processo daquele conteúdo o aluno perceba seus pontos fortes e fracos naquela disciplina/conteúdo, ou, ainda, que a partir de uma análise do seu conhecimento possa atuar ou direcionar seus esforços e tempo justamente nos pontos em que apresentou maior dificuldade ou déficit de aprendizagem. Essa forma de conceber a avaliação pode ser uma estratégia utilizada pela instituição de ensino, que a partir dos dados deve se comprometer em fornecer subsídios para a construção ade- quada da aprendizagem do aluno. Outra forma de conceber avaliação da aprendizagem do aluno consiste em que nem toda ati- vidade deve resultar em nota. Nessa forma de avaliação o aluno realiza sua autoavaliação, ou, ainda, realiza diversas atividades a fim de memorizar e refletir acerca dos conteúdos e temáticas estudados. Também podemos conceber um processo avaliativo interativo e colaborativo em que os alu- nos que estudam juntos em suas comunidades de práticas ou fóruns de discussão realizam a avalia- ção dos seus colegas em grupo. Será que você possui a autonomia necessária para participar desse modelo de avaliação?

2. Agora é com Você:Abordamos no capítulo as diferenças entre interatividade e interação. Você, alu- no, deve perceber quão importantes esses dois termos são e sua necessidade para o sucesso da aprendizagem em EAD. Agora, depois de uma pesquisa, comente sobre essa ligação de interatividade e interação correlacionadas ao êxito da EAD. Para que haja interatividade, é necessário que você, aluno, saiba utilizar todas as fer- ramentas disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem da sua instituição. Dian- te disso, faça uma passagem em todo o AVA empregando cada janela de acesso. Em seguida, relate ao seu tutor quais foram suas dificuldades em relação às ferramentas. No tocante aos Ambientes Virtuais de Aprendizagem – AVAs, foram apresentados alguns softwares, entre os quais Amadeus, Moodle e Eurek@kids. Para aumentar seu banco de conhecimento acerca do assunto, pesquise sobre outros AVAs e depois apresente um breve resumo sobre cada um deles (no mínimo dois). Para ratificar sua aprendizagem sobre videoaula e teleaula, faça comentários acerca da última teleaula ou videoaula de que você participou. Depois, levante os seguintes pontos, a serem registrados: Clareza no conteúdo – Público-alvo – Assunto – Oratória do locutor. Obs.: Caso queira, você poderá fazer outros apontamentos além dos sugeridos nesta questão.

3. 3.3.2 Material Didático:O material didático é um item de extrema importância nos cursos de educação a distância. Deve atender as diretrizes expostas pelos órgãos reguladores, estar em consonância com os princí- pios epistemológicos, da metodologia e políticos que foram construídos democraticamente e fazem parte do projeto político-pedagógico dos cursos, além de garantirem unidade conceitual entre os diversos elementos da metodologia da instituição, ou seja, não é um material feito aleatoriamente. Respeitando a convergência de mídias e estilos de aprendizagem, o material didático é com- posto de textos acadêmicos, videoaulas, jogos, simulações, guia do curso, rota de aprendizagem, resumos, mapa conceitual (estático e interativo), podcasts, videoconferência, em prol de desenvol- ver competências e habilidades específicas do público-alvo e da realidade socioeconômica em que o curso está inserido. O material didático que é base de estudo para o aluno na educação a distância deve possibilitar os seguintes itens: 76 » » Interação: ao ler o material, o aluno terá vontade de debater o conteúdo, ou até mesmo durante a leitura percebe que o autor está falando diretamente com ele. Relação teoria e prática: deve apresentar ao aluno momentos de reflexão teórica, mas tam- bém deve mostrar aplicabilidade daquele conteúdo. Linguagem clara e concisa: o aluno deverá conseguir proceder à leitura, sem a necessidade constante de procurar as palavras no dicionário. » Deve ser escrito a partir do plano de ensino da disciplina. » Deve apresentar boxes para desenvolvimento da compreensão de leitura. » Deve apresentar uma sequência nos conteúdos. » Deve ser a base para a elaboração do banco de questões avaliativas. O material didático, apesar de ser virtual, deve também, em alguns modelos de ensino, ser prepa- rado para ser impresso, afinal muitos de nós apreciamos leitura e estudo com material didático impresso. Na opinião de muitos educadores, os modelos de ensino são manifestados através do material didático-pedagógico distribuído para os alunos, tendo em vista que os processos de ensinar e apren- der na educação a distância não ocorrem de forma simultânea, e dessa forma o material didática é um elemento primordial. Reconhecemos que não basta entregar os materiais, com seus respectivos conteúdos, que em seguida o processo de aprendizagem acontece. Devemos investigar, inicialmente: » O material didático deve ser uma das bússolas norteadoras do processo de aprendizagem; » Indagar como a linguagem utilizada nos materiais poderá ajudar os alunos. » Qual o momento adequado para que o aluno receba o material didático do curso? » A composição do material didático será apenas institucional (guias e manuais) ou além do institucional será teórica com exercícios? » Como conseguir que o aluno possa desenvolver as suas capacidades e seus conhecimentos e ao mesmo tempo dar conta da complexidade do aprender? » Como transmitir o modo de pensamento do professor, agora não presente para discutir presencialmente esses conteúdos? Essas são preocupações iniciais quando desenvolvemos projetos em EAD. E você aluno deve estar se perguntando qual o motivo de discutir o material didático com o aluno? Respondemos: para que você tenha espaço para a partir da conversa com os professores tutores e com os autores pelas redes sociais apresentar sua opinião. Combinado, aguardamos você para apresentar sua percepção acerca do material em que está estudando. Vamos continuar apresentando alguns elementos essenciais dos materiais didáticos para cur- sos EAD: O material didático para cursos EAD deve romper a barreira da presencialidade, ou seja, pela ruptura das barreiras do tempo e do espaço, com possibilidade de chegar a todos, por vias de comu- nicação diversificadas, fato esse que implica uma nova postura profissional do docente. Caminhando em prol desse objetivo, o material didático é um diferencial: deve promover e facilitar a aprendizagem autônoma. Algumas investigações das duas últimas décadas indicam que, aproximadamente, 70 a 80% da aprendizagem, tanto convencional como a distância, está embasada no material impresso, complementado por recursos tecnológicos e contatos pessoais.

4. 3.3.1 Ambiente Virtual de Aprendizagem : É interessante que se busque entender como funciona o ambiente virtual de aprendizagem que pode receber e enviar mensagens, conteúdos, gráficos, informações, enfim. Ele necessita de ferra- mentas de informática desde as mais simples até as que constituem a tecnologia de ponta mais atu- alizada, para facilitar o processo a que se destinam. Por exemplo, é o caso dos ambientes virtuais de ensino destinados à educação a distância. O ambiente virtual de aprendizagem (AVA) é um recurso que possibilita, de acordo com sua estrutura, formas de interação entre os participantes do processo educativo. Na educação a distância o AVA é tido como um recurso técnico imprescindível, possibilitando aos professo- res e alunos momentos de comunicação e construção de conhecimento de forma colaborativa. Belloni (2001, p. 54) evidencia a necessidade do processo de interação que deve acontecer na educação a distância, Na EaD (sic), a interação com o professor é indireta e tem de ser mediatizada por uma combinação dos mais adequados suportes técnicos de comunicação, o que torna esta modalidade de educação bem mais dependente da mediatização que a educação convencional, de onde decorre a grande importância dos meios tecnológicos. A utilização dos ambientes virtuais de aprendizagem pressupõe, ao lado de outras tecnolo- gias, uma forma de comunicação do professor, que utiliza em sua docência novas concepções, como ciberespaço, interatividade, cibercultura, plataformas de ensino/ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), login, senha, que passam a fazer parte do processo cotidiano de aprender e ensinar.

5. 3.3 Tecnologias de Suporte

6. 2.3 Professor -Autor na Educação a Distância: O professor considerado autor na educação a distância é o profissional contratado para escre- ver, elaborar ou organizar o material didático da disciplina e do curso. Esse profissional muitas vezes apenas realiza o trabalho com o material didático, não pertence ao quadro de docentes da instituição e também não terá interação direta com os alunos, mas tudo depende do modelo adotado pela insti- tuição de ensino. Algumas instituições adotam esse modelo de autoria por entenderem que existem no mercado pro- fissionais diversos que podem contribuir significativamente no processo de ensino, mas que não podem estar alocados no processo direto da EAD, ou em contato com o número de alunos da instituição, mas, mesmo assim, os alunos podem ter acesso ao conhecimento acumulado por esses profissionais. O professor autor é um profissional com vasto conhecimento na área em que escreve o livro, a obra que será base de leitura para os alunos, e também poderá fazer outras atividades quando soli- citado pela instituição de ensino. O professor autor não recebe durante seu processo de formação universitária na graduação conhecimento para ser autor de livro. Assim, é muito importante que tenha vasto conhecimento na área, que possua mestrado e/ou doutorado, e que principalmente con- siga escrever textos coesos e coerentes. Para vencer essa lacuna na formação dos professores autores, algumas instituições possuem programas específicos para capacitação de autores. Os autores rece- bem instruções a respeito do processo de autoria, reconhecem as bases legais da legislação de direi- tos patrimoniais e além disso recebem modelos definidos de como deve ser a escrita do livro. Na modalidade a distância pressupõe-se uma escrita dialógica, o que dificulta a elaboração do texto da obra, uma vez muitos autores apenas escreveram dissertação ou tese, cuja linguagem é dife- rente da requisitada em obras na EAD. Na maioria das vezes é responsabilidade do professor autor: » elaborar uma obra, semelhante à que você está lendo, para possibilitar texto base de lei- tura para os alunos; » elaborar o banco de atividades avaliativas ou não avaliativas; o banco de atividades é com- posto de exercícios para estimular a aprendizagem do aluno; » capacitar os profissionais que irão atuar diretamente com os alunos.

7. 3.2 Interação e Interatividade: Nossa intenção, nesta parte do livro, foi apresentar elementos para a caracterização da intera- ção e/ou interatividade necessárias para o processo de ensino e aprendizagem na educação a distân- cia. Preste atenção, é importante você reconhecer que somente pelo processo comunicacional é que aprendemos. As palavras interação e interatividade são de uso frequente na educação a distância. Como ponto de partida, adotamos o conceito apontado por Belloni (2001, p. 58), que diferencia interação de interatividade. Para ele, “interatividade [é] característica técnica que significa a possibilidade de o usuário interagir com uma máquina”, enquanto “interação [é] ação recíproca entre dois ou mais ato- res em que ocorre intersubjetividade, isto é, encontro de dois sujeitos”. Concordamos com Belloni no que diz respeito à importância de diferenciar interatividade de interação, e, para fins deste livro, mostramos como pode acontecer a interação entre professor e aluno, aluno e aluno, no modo a distância, com auxílio de ambientes virtuais de aprendizagem e outros suportes tecnológicos. No contexto das tecnologias educacionais, palavras como interação e interatividade fazem parte do cenário atual, mesmo que algumas vezes não reconheçamos a implicação de atuar de acordo com esses novos conceitos. Os temas interação e interatividade têm assumido uma posição de destaque, até mesmo na mídia, como uma possível solução para o processo comunicacional, de forma dialógica, em que o usuário possa intervir num produto, já que, na lógica dialógica que a mídia propõe, o usuário é ativo diante das tecnologias, podendo então interagir com elas. Segundo Silva (2006, p. 14): O termo “interatividade” tem sua origem nos anos 70 e ganha notoriedade a partir do início dos 80 entre os informatas e teóricos que buscaram expressar a novida- de comunicacional de que o computador “conversacional” é marco paradigmático, diferente da televisão monológica e emissora. A passagem dos velhos computadores movidos por complicadas linguagens de acesso alfanuméricas para os atuais, onde se “clica” com um mouse e abrem-se “janelas” múltiplas, móveis, “em cascata” na tela dos monitores, permitindo ao usuário adentramento e manipulação fáceis, foi, certamente, determinante para formulação do termo interatividade. Mas o que se faz importante para esse momento de leitura é apontar o porquê de utilizarmos a palavra interação e não interatividade no processo de sua aprendizagem. Propusemo-nos a apresentar conceitos que fortalecem nossa conceituação acerca da interação, entendendo que palavras como aprendizagem colaborativa, interatividade e tantas outras têm signi- ficados semelhantes ao do termo interação, como, por exemplo, proposto por Lakatos (1999, p. 87): interação social é a ação social, mutuamente orientada, de dois ou mais indivíduos em contato. Distingue-se da mera interestimulação em virtude de envolver signi- ficados e expectativas em relação às ações de outras pessoas. Podemos dizer que a interação é a reciprocidade de ações sociais. Na abordagem de Lakatos, percebemos a importância da comunicação entre os seres humanos, comunicação esta que acontece de diversas formas, desde os meios não vocais: sons inarticulados e símbolos, que são conduzidos de formas distintas e complexas, dependendo do avanço dos meios e téc- nicas, até as palavras. Esse jogo com as palavras aparece na obra de Silva (2006), e, para ir adiante nessa demonstração, usaremos a própria citação do autor para contribuir para a nossa posição diante dos conceitos de interação e de interatividade.

8. 3.1 Direcionando nossa conversa: O texto que você irá estudar está estruturado em dois momentos de leitura, a fim de que possa se interligar com os capítulos anteriores e possa fazer uma comparação com sua realidade.

9. Agora é com você:) 1) Em alguns casos, na EAD, os professores não possuem determinadas disciplinas que ajudam na sua formação como tal. A partir dessa afirmação, comente por que exis- tem profissionais que atuam no mercado de forma reconhecida, e como eles conse- guem repassar seus conhecimentos. Na educação básica, é necessário que os professores desenvolvam com os alunos a teoria e a prática. Por que essa relação é tão fundamental para o desenvolvimento do ensino e/ou a construção do conhecimento? Os ambientes formativos são importantes para a produção do conhecimento coletivo oriundo da relação professor/aluno. Epistemicamente, qual modelo se enquadra melhor para a formação do aluno: o professor passador de conhecimentos ou aquele que se baseia nos processos inter-relacionais e interdisciplinares? Justifique sua resposta.

10. 2.6 Programas de Capacitação para Tutor Todo professor tutor deve participar de Programa de Capacitação Continuada, para que possa contribuir com os demais setores a fim de garantir efetividade na comunicação e nos processos. O Programa de Capacitação Continuada deve carregar consigo o paradigma de que na “socie- dade da informação” o papel de protagonista ou de transmissor unidirecional de conhecimento, antes desempenhado por alguns profissionais, tornou-se engessado demais, insuficiente para atender as novas demandas educativas, assim continuamente equipes são capacitadas entre si. O programa de formação continuada direcionada para os professores tutores a distância está alicerçado nas seguintes políticas: » seleção, contratação e formação continuada dos professores tutores a distância; » seleção de professores tutores a distância a partir dos cursos oferecidos pela instituição. A contratação acontece como princípio de meritocracia e aderência à área de atuação, desde que haja necessidade de contratação de novos professores tutores a distância. » A formação continuada acontece em níveis distintos, quais sejam: 1.o Capacitação meto- dológica (teoria e prática); 2.o Desenvolvimento de práticas de escrita, análise de texto, criação de banco de questões e percurso de tutoria, elaboração de mapas conceituais e técnicas de intervenção na aprendizagem do aluno adulto; 3.o Vivência da tutoria no ambiente virtual de aprendizagem; » Capacitação anual com equipes distintas da instituição de ensino; Capacitação mensal das disciplinas, conforme calendário acadêmico de oferta; » Avaliação semestral por disciplina das atividades metodológicas e de interação entre profes- sor tutor on-line e alunos, como também do professor tutor presencial e gestão de tutoria. O programa de formação continuada de professores tutores a distância deve estar apoiado nos indicadores de interação, nas diretrizes curriculares e em referencial de qualidade para educação a distância.

11. 2.7 Como ser aluno e aprender na Educação a Distância. O perfil do clássico aluno e do egresso de cursos educação a distância é caracterizado por ser de pessoas adultas que buscam formação inicial e continuada, estão na faixa entre 27 e 40 anos (gra- duação) e 18 a 26 anos (cursos técnicos), e que compreendem que a habilitação acadêmica é impres- cindível para uma boa colocação profissional. O aluno leva em conta a especificidade e a aplicabilidade do curso. A possibilidade de acesso aos materiais do curso dentro do tempo do aluno é um dos fatores de permanência no curso, como também o desenvolvimento do sentimento de pertencimento ao grupo de discussão e estudo. O egresso de cursos na modalidade de educação a distância desenvolveu ou aprimorou durante o curso as seguintes características: autonomia, escrita e interpretação e busca por soluções. Seu perfil está dentro das características apontadas? Lembrando que a educação a distância consiste em ações de ensino-aprendizagem promovi- das pelas tecnologias da informação e comunicação (TICs), abrangendo cursos virtuais, semipresen-ciais e/ou a distância com atividades presenciais, é uma modalidade de ensino que se caracteriza pela constante interação entre discentes e docentes, levando em consideração o principal recurso do ser humano: o tempo. E agora, que você está novamente no processo de aprendizagem formal, para conseguir êxito novamente teremos que buscar os momentos de descoberta dos anos iniciais do ensino fundamental (antigo primário) e agregar com a maturidade daqueles que buscam independência. Quando criança você gostava de ir para escola, de encontrar seus amigos e ficava muito feliz com suas estrelinhas na tarefa para casa. Então o convite é muito simples, desperte novamente esta felicidade e perceba que seu curso deve ser permeado pelo encontro com os amigos, na busca por tarefas que te possam tra- zer estrelinhas na carreira profissional, busque a felicidade no trabalho diário de aprender.

12. 2.5.1 Tipos de Tutoria: A tutoria pode ser realizada de forma on-line ou presencial, pode atuar de forma ativa ou rea- tiva, para atendimento pedagógico ou administrativo. Todo direcionamento é fornecido pelo projeto pedagógico do curso da instituição de ensino. O profissional que atua como professor tutor presencial participa dos momentos de encontro presencial dos alunos no polo de apoio presencial. Participa do programa de formação de tutores, e ainda recebe mensalmente orientações da equipe de tutoria. O professor tutor presencial pode realizar as seguintes atividades: 1) Realização da matrícula 2) Recebimento de documentação dos alunos 3) Entrega dos materiais impressos 4) Organização dos momentos presenciais 5) Aplicação das provas 6) Orientação em dúvidas quanto às questões administrativas e de conteúdos da disciplina 7) Supervisão dos estágios supervisionados – quando existentes no curso. O professor tutor presencial atua como motivador no processo de ensino e aprendizagem, pois é responsável na organização pelo encontro presencial no polo de apoio presencial. Como motivador da aprendizagem, muitas vezes ele terá que realizar dinâmicas com os alu- nos, a fim de demonstrar que todos os alunos são capazes de aprender, de produzir conhecimento e ajudar na melhoria da sociedade local. Também é o professor tutor presencial o responsável por representar a instituição de ensino durante as formaturas ou, ainda, nos locais em que for necessário ter um representante da escola. O professor tutor presencial é um dos elos entre o aluno e a instituição de ensino, assim é importante que ele conheça o histórico, os fluxos e processos da escola em que atua. Apesar de estar distante fisi- camente da instituição de ensino, o professor tutor presencial não pode se furtar de participar ativa- mente das atividades que são realizadas pela escola que representa. O professor tutor presencial é um profissional extremamente importante para a educação a distância, pois cabe a ele acompanhar os momentos presenciais obrigatórios pela legislação, quais sejam: provas e realização dos estágios supervisionados. O professor tutor presencial é um elo muito importante no processo de ensino e aprendizagem na modalidade a distância, pois ele reconhece a necessidade local dos alunos, garante a veracidade e legalidade do processo e ainda aproxima os alunos da realidade cultural a que já estavam habituados, ou seja, estão presentes e próximos fisicamente, conforme o modelo mental dos alunos.

13. 4.3.1 Avaliação da Instiuição e do polo apoio presencial na EAD : Ao ingressar na educação formal, o aluno traz consigo sua história pessoal e escolar, seus modos de ser e de aprender. Ele e a instituição de ensino (diretor, professor autor, professor tutor e demais profissionais) devem ser parceiros na conquista das autonomias pessoal, intelectual e social. A sede da instituição de ensino é o local onde são tomadas todas as decisões gerenciais do curso, e é a partir desse local que os alunos e professores tutores recebem todas as orientações admi- nistrativas e pedagógicas. O polo de apoio presencial, por sua vez, é uma unidade operacional para o desenvolvimento descentralizado de atividades pedagógicas e administrativas relativas aos cursos da instituição de ensino, e as ações gerenciais e decisórias são tomadas a partir da administração central na sede da instituição. Os polos de apoio presencial devem oferecer a infraestrutura física, tecnológica e pedagógica para que os alunos possam acompanhar os cursos a distância e presencial com a qualidade emanada dos princípios indicadores de qualidade do Ministério da Educação. Os polos de apoio presencial também podem ser entendidos como “local de encontro” onde acontecem os momentos presenciais, o acompanhamento e a orientação para os estudos, as práticas laboratoriais e as avaliações presenciais. O polo de apoio é um parceiro contratual da instituição de ensino, e o objetivo é oferecer o espaço físico de apoio presencial aos alunos de diversas regiões do Brasil. Os polos de apoio presencial são espaços destinados à disseminação do conhecimento na comunidade. Assim, são entendidos também como espaços sociais de aprendizagem, onde, além das proposições legais, acontecem palestras e eventos visando promover a cidadania. Além das premissas apontadas na legislação, os atores educacionais devem estabelecer uma parceria que supere a organização do ensino centrado na mera transmissão da informação pelo docente, que tende a reduzir o estudante a um receptor passivo do conhecimento, pois avaliar a insti- tuição de ensino e os polos presenciais requer um olhar além da avaliação a que estamos habituados. Partindo do princípio de que as avaliações dos seus processos internos consistem, principal- mente, em um mecanismo de melhoria da qualidade dos serviços prestados, a instituição de ensino, por força de lei, e em busca da qualidade, deve manter diretrizes avaliativas instituídas principal- mente pelos órgãos reguladores internos, e todos os atores educacionais devem ser avaliados. A seguir listamos algumas sugestões para avaliação: » Avaliação do aluno: consiste em analisar as características de origem, de aprendizagem, de perspectivas sociais e econômicas do aluno. Essa avaliação deve ser realizada a partir de perguntas objetivas diretamente no ambiente virtual de aprendizagem. Os dados obtidos dessa avaliação devem ser os indicadores para oferta e direcionamento dos cursos. » Avaliação do professor: consiste em uma avaliação realizada pelo aluno acerca dos pro- fessores do curso, e quando tratamos da educação a distância estamos falando dos vários papéis que assume o docente. Assim, você irá avaliar o professor autor, o professor tutor on-line e presencial. » Avaliação do material didático: a avaliação do material didático deve ser orientada para construção da análise dos diversos materiais que são oferecidos aos alunos. Em função de seus objetivos, as avaliações podem ser realizadas anual ou semestralmente, por meio de instrumento de avaliação on-line, no ambiente virtual de aprendizagem. Também apontamos alguns itens que precisam ser avaliados quando falamos da instituição de ensino e do polo de apoio presencial: » biblioteca; » área de convivência; » laboratório de informática; » laboratório específico para seu curso; » sala de tutoria; » sala de coordenação do polo de apoio presencial. Em cumprimento à legislação nacional, apontamos a seguir alguns equipamentos, mobiliário e salas, que dependerão do número de cursos e alunos que o polo pretende abrigar. Observe que mais cursos e mais alunos demandam mais espaço físico e mais equipamentos.

14. 2.5 Professor - Tutor na Educação a Distância: Nesse novo cenário educacional, o papel do professor tutor a distância vem sendo redimensio- nado e é central na consecução da metodologia de ensino. Afinal, temos livros disponíveis gratuita- mente na internet, vídeos dos assuntos mais diversos, games que realizam processo lúdico de vários assuntos, simulação para aprendizagem práticas, mas não temos profissionais do outro lado da rede aptos para estabelecer gratuitamente diálogo acerca de determinado conteúdo. Cabe a esse profissional provocar a aprendizagem, ajudar o adulto em seu processo de aprendi- zado e mostrar-lhe caminhos para a autonomia. São funções do professor tutor a distância: dinami- zar a interação entre os alunos, aperfeiçoar a experiência de aprendizagem planejada para as discipli- nas, estimular a participação em debates on-line e extrapolar a transmissão do conhecimento. Trata-se de se fazer guia e parceiro dos discentes, convertendo-se em um formulador de pro- blemas, instigando interesses e interrogações, sistematizando experiências plurais (dos pontos de vista social, econômico, etário e regional), incentivando e monitorando redes sociais e fazendo- -se sempre presente como o esteio de vínculo e segurança no percurso de aprendizagem trilhado pelos alunos. Na metodologia da instituição de ensino preocupada com a aprendizagem dos alunos, a tuto- ria a distância tem por objetivo conduzir o processo de interação on-line no ambiente virtual de aprendizagem. Assim, o princípio profissional pauta-se na atitude proativa, na realização integral das atividades de tutoria, no domínio das atividades solicitadas, no trabalho colaborativo entre seus pares, na gestão de tempo e dos espaços de interação entre os alunos. Para se apropriar da função de professor tutor a distância é necessário que o profissional apre- sente algumas características importantes, tais como: formação na área, dinamismo, visão crítica e global, responsabilidade, capacidade para lidar com situações novas e inesperadas, saber trabalhar em equipe e conhecer os processos tecnológicos que permeiam o processo de ensino. De forma sistemática, o professor tutor precisa ter os seguintes conhecimentos e habilidades: » Predispor-se à mudança, de modo a adotar o modelo didático e metodológico da insti- tuição em que atua. » Compreender que a disciplina que orientará é parte de um projeto maior, de modo a definir sua participação nele. Veja que a disciplina também é parte elementar do trabalho do professor tutor. Disciplina e planejamento são palavras-chave na educação a distância. » Aceitar o recorte e o formato do conteúdo da disciplina definidos pelo professor autor, de modo a justificá-los junto aos alunos. O professor deve ser parceiro do professor autor. » Avaliar o trabalho realizado com a turma e dos alunos. » Promover o interesse de estabelecer uma comunicação bidirecional, lançando perguntas, dando retorno breve aos alunos e trabalhando com atendimento personalizado, mas não individual, procurando sempre trazer a dúvida para o grupo, otimizando o tempo. » Possuir domínio do conteúdo da disciplina e/ou curso. Orientar os alunos, ajudando a superar dificuldades, enfatizando a autonomia e a responsabilidade. » Motivar os alunos em relação à participação nas atividades propostas, incentivando o relacionamento interpessoal entre eles, criando um ambiente propício à atitude colabora- tiva, gerando a confiança e promovendo a autoestima. » Acompanhar a aprendizagem do aluno, por meio de diferentes atividades desenvolvidas no ambiente virtual de aprendizagem, esclarecendo dúvidas referentes aos conteúdos tra- balhados na disciplina. » Sugerir materiais complementares atuais que possam enriquecer os conteúdos trabalhados. » Propiciar situações que deem oportunidade à mediação entre o aluno e o conteúdo tra- balhado, por meio de situações reflexivas e práticas. » Participar de momentos síncronos e assíncronos com os alunos. » Avaliar o processo de aprendizagem dos alunos, por meio da participação nas atividades realizadas, seguindo os critérios definidos previamente. » Observar os prazos definidos para a integralização da disciplina, de modo a não compro- meter as demais disciplinas do curso. » Analisar os relatórios de acessos, participações, visualização de avisos etc. » Propor medidas corretivas e/ou auxiliares, com base na análise de dados, visando ao bom andamento do processo de ensino e aprendizagem de seus alunos. » Manter-se atualizado quanto a novos procedimentos e processos inerentes a sua área de atuação. Além de participar do projeto institucional de formação, o profissional que atua como profes- sor tutor a distância também participa do programa de formação de tutores, recebe mensalmente orientações da equipe de tutoria, metodologia e coordenação de cursos e participa de discussões em prol da melhoria do projeto político-pedagógico do curso em que atua. O profissional que atua como professor tutor presencial participa dos momentos de encontro presencial dos alunos no polo de apoio presencial. Participa do programa de formação de tutores, e ainda recebe mensalmente orientações da equipe de tutoria. O professor tutor presencial pode realizar as seguintes atividades: 1) Realização da matrícula 2) Recebimento de documentação dos alunos 3) Entrega dos materiais impressos 4) Organização dos momentos presenciais 5) Aplicação das provas 6) Orientação em dúvidas quanto às questões administrativas e de conteúdos da disciplina 7) Supervisão dos estágios supervisionados – quando existentes no curso. O professor tutor presencial atua como motivador no processo de ensino e aprendizagem, pois é responsável na organização pelo encontro presencial no polo de apoio presencial. Como motivador da aprendizagem, muitas vezes ele terá que realizar dinâmicas com os alu- nos, a fim de demonstrar que todos os alunos são capazes de aprender, de produzir conhecimento e ajudar na melhoria da sociedade local. Também é o professor tutor presencial o responsável por representar a instituição de ensino durante as formaturas ou, ainda, nos locais em que for necessário ter um representante da escola. O professor tutor presencial é um dos elos entre o aluno e a instituição de ensino, assim é importante que ele conheça o histórico, os fluxos e processos da escola em que atua. Apesar de estar distante fisi- camente da instituição de ensino, o professor tutor presencial não pode se furtar de participar ativa- mente das atividades que são realizadas pela escola que representa. O professor tutor presencial é um profissional extremamente importante para a educação a distância, pois cabe a ele acompanhar os momentos presenciais obrigatórios pela legislação, quais sejam: provas e realização dos estágios supervisionados. O professor tutor presencial é um elo muito importante no processo de ensino e aprendizagem na modalidade a distância, pois ele reconhece a necessidade local dos alunos, garante a veracidade e legalidade do processo e ainda aproxima os alunos da realidade cultural a que já estavam habituados, ou seja, estão presentes e próximos fisicamente, conforme o modelo mental dos alunos. Tutoria reativa O nome já demonstra como acontece esse trabalho de tutoria, ou seja, quando nos referimos a tutoria reativa, pressupõe-se que aguardamos que o aluno entre em contato. Esse geralmente é o modelo de tutoria adotado no Brasil. Nesse caso, o trabalho do professor tutor é passivo, uma vez que ele reage apenas quando recebe uma demanda de trabalho. Qual será o motivo de termos adotado esse modelo no Brasil? Pare e pense: será esse o modelo ideal para o desenvolvimento da interação? Assim, as respostas dadas aos alunos deverão estar prioritariamente em ferramentas que com- põem uma lista de discussão, a qual deve ser acessada pelos alunos, antes de novas dúvidas serem postadas ao professor tutor. Porém, o professor-tutor deve orientar os alunos que demandem atendi- mentos específicos, apesar de raros. As dúvidas dos alunos são sanadas coletivamente, por meio de fóruns ou teleconferências. No modelo de tutoria reativa, existe privilégio de trabalhos em grupos, a fim de otimizar o trabalho do tutor. No modelo de tutoria reativa, os mecanismos de comunicação são baseados em softwares que apresentam respostas aos alunos, ou, ainda, em respostas padronizadas, conforme proposta em calendário da instituição de ensino. Acreditamos que esse modelo de tutoria reativa contribui muito pouco para o processo de aprendizagem, visto que o aluno não estabelece um diálogo com seu professor, ou, ainda, seu profes- sor tutor não provoca situações de aprendizagem. Alguns direcionamentos para o trabalho de tutoria reativa: » realizar atividade no ambiente virtual de aprendizagem que estimule o coletivo, o trabalho em grupo, assim não será preciso dar atendimento individual; » as dúvidas dos alunos são respondidas e enviadas para todos os alunos, a fim de evitar novamente pergunta a respeito daquele conteúdo; » estimular trabalhos em grupos para ter um número mínimo de correções; » identificar quais as dificuldades dos alunos a partir dos relatórios e atuar coletivamente; » elaborar atividades avaliativas para correção automática no ambiente virtual de aprendizagem. Na tutoria ativa o professor tutor consegue trabalhar com pequeno número de alunos nas disciplinas tanto de graduação, pós-graduação e extensão – eis aí por que temos pouco trabalho de tutoria ativa nas metodologias utilizadas no Brasil. Com a tutoria ativa uma turma não deve ficar mais de 5 dias sem contato com seu professor tutor, e as questões postadas pelos alunos devem ser respondidas em até 48 horas. Afinal, se você faz uma pergunta é porque quer obter uma resposta prontamente. ativa: A seguir apontamos algumas das características da atuação do professor tutor numa percepção » estimular o estudo individual, com envio de mensagens individuais e personalizadas; » dirimir dúvidas sobre o conteúdo e as atividades da disciplina; » conduzir as tarefas individuais, em equipe, os fóruns de discussão, as reuniões on-line e os fóruns interdisciplinares ; » corrigir as tarefas individuais, as tarefas em equipe e as provas finais da disciplina; » orientar a realização de atividades individuais e coletivas; identificar quais as dificuldades dos alunos e atuar pontualmente; » mediar atividades direcionadas; » avaliar os fóruns de discussão e as reuniões on-line e reconhecer cada aluno; » avaliar individualmente os trabalhos realizados na disciplina; » distribuir atividades direcionadas para diminuir as dificuldades dos alunos; » elaborar materiais para apoiar os alunos no processo de aprendizagem; » realizar coaching com os alunos.

15. 2.4 Professor: Vídeo aula ou Tele aula na Educação a Distância É o profissional, algumas vezes, que também é o autor do livro base de estudo, e que para rea- lizar a docência dirige-se até um estúdio e grava as aulas em que o aluno recebe explicações daquela unidade de ensino. Vamos demonstrar algumas das possíveis atividades deste profissional: » garantir que os princípios pedagógicos da metodologia sejam cumpridos; » desenvolver material didático de apoio às aulas, conforme previsto em contrato; » capacitar o professor tutor para correto entendimento do conteúdo apresentado na disciplina; » possuir formação ou conhecimento reconhecido na área em que irá atuar; » analisar e validar as competências da disciplina, as bases tecnológicas e as referências bibliográficas; » participar de capacitações, comissões e atividades para as quais for convocado ou eleito; » desenvolver material teórico para embasar o roteiro das aulas; » ministrar o conteúdo das disciplinas e assegurar a execução da totalidade do plano de ensino aprovado, de acordo com o cronograma preestabelecido. As obrigações do profissional que grava as aulas dependem exclusivamente da metodologia e do contrato realizado com a instituição de ensino. Mas agora que você já conhece um pouco a res- peito desse profissional, procure saber quem é o docente da sua videoaula ou teleaula! Além de ter o conhecimento tecnológico para realizar sua docência, o profissional que rea- liza a gravação de uma videoaula ou teleaula também precisa aprender recursos teatrais, pois existe uma necessidade de adequação ao espaço físico para provocar a interação com os alunos. Assim, um olhar direcionado, um posicionamento de mão, uma entonação de voz fazem muita diferença quando o aluno está em seu processo de aprendizagem.

16. 2.1 Direcionando nossa conversa As orientações apresentadas são a base necessária para entender que aprender por meio da moda- lidade da educação a distância estará construindo a autonomia tão necessária no mundo globalizado e competitivo.O texto que você está estudando está dividido em blocos de leitura, quais sejam: primeiro quem é o professor nessa modalidade de ensino e por fim as principais características principais do aluno em um curso de EAD. Será que você possui o perfil do aluno de EAD? Já se fez essa pergunta? Se você não possui as características para estudar EAD, eis o momento de revolucionar sua vida, fazer uma mudança de 180 graus, e então iniciar uma nova caminhada. Lembre-se: estudar e aprender em cursos em EAD não significa estudar sozinho. Vivemos em um mundo globalizado e repleto de possibilidades comunicacionais.

17. 2.2 Docência na EAD: Quem é meu Professor? Dessa forma, a docência na educação a distância se justifica na medida em que se percebe que a prática educacional está sujeita aos condicionamentos de ordem social, que sugerem múltiplas concep- ções de ser humano e de sociedade e, por via de consequência, diferentes fundamentos e pressupos- tos sobre o papel das instituições de ensino e de aprendizagem. Em outras palavras, as maneiras como os docentes realizam sua ação educativa têm a ver, direta ou indiretamente, com esses fundamentos e pressupostos teóricos, e também com quais mídias estão trabalhando. Quando tecnologia ou ambiente requer uma didática específica, cada ambiente de ensino requer práticas didáticas específicas, e na Edu- cação a distância não poderia ser diferente. Trabalhar em frente às câmeras, em ambientes virtuais de aprendizagem, na produção de materiais requer novas formas de ensinar. A docência na educação a distância acontece de várias formas, desde escrita do livro que pode ser a base da disciplina até o tutor que está com o aluno nos momentos obrigatórios presenciais. Pense em qual momento você encontra o docente na EAD? Independentemente do nome dado ao professor na EAD e dos momentos em que é requisitado, você sempre será atendido por um profis- sional que possui conhecimento na área e que busca dentro do padrão estabelecido pela instituição de ensino realizar sua docência e conduzir o aluno no processo de aprendizagem. Assim, o professor é um profissional que, para desenvolver a atividade caracterizada como docência, de acordo com os vários autores, precisa estar sempre em busca de inovações para ampliar as possibilidades de intervenção no processo de ensino-aprendizagem. As reinvenções no processo de ensinar passaram desde aprender a fazer material didático até posicionar-se frente às câmeras ou ainda realizar processos de interação via ambiente virtual de aprendizagem. Na docência da modalidade a distância o professor desenvolve a habilidade da comunica- ção escrita, de perceber minuciosamente cada detalhe ou ausência do aluno no ambiente virtual de aprendizagem, e as competências anteriores utilizadas na sala de aula presencial, falar e ouvir, são trocadas pelo ler e escrever. A comunicação troca de forma, mas deve e precisa existir. Disso tudo resulta que a docência do ensino a distância é ativa e pró-ativa, e, por consequên- cia, considera-se a influência das novas configurações que os ambientes virtuais de aprendizagem e os recursos tecnológicos impõem no fazer diário da docência em qualquer nível de ensino. Nesses termos, a docência é o resultado de construção e desconstrução de conceitos, valores e práticas que respeitem o fato de o mundo não estar mais circunscrito a um espaço determinado e controlado. O desenvolvimento das tecnologias da comunicação e da informatização transformou o mundo em uma localidade sem fronteiras, sem delimitação territorial. O profissional da Educação que não enfrentar essa nova organização planetária corre o risco de ser ultrapassado pela história, ser vencido pela nova realidade geopolítica e pela educação além-sala de aula.

18. Agora é com Você A partir do cenário brasileiro de educação a distância, é natural convencionarmos que tardiamente o ensino no Brasil aderiu à modalidade de EAD, pois apenas em 1996, com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), em seu artigo 80, a educação a distância foi normatizada. Apesar da regulamentação tardia, o público brasileiro, ano após ano, tem dado credibilidade de formação aos cursos na modalidade, conforme podemos evidenciar com a tabela a seguir: Censo da graduação Ano Alunos Presencial Crescimento Alunos Crescimento % EAD % Total de alunos 2003 3.887.022 11,7 49.911 22,6 3.936.933 2004 4.163.733 7,1 59.611 19,4 4.223.344 2005 4.453.156 7,0 114.642 92,3 4.567.798 2006 4.676.646 5,0 207.206 80,7 4.883.852 2007 4.880.381 4,4 369.766 78,5 5.250.147 2008 5.080.056 4,1 727.961 96,9 5.808.017 2009 5.115.896 0,7 838.125 15,13 5.954.021 2010 5.449.120 6,45 930.179 10,9 6.379.299 2011 5.746.762 5,85 992.927 6,75 6.739.689 2012* 5.923.838 3,1% 1.113.850 12,17% 7.037.688 32 A partir do cenário posto, apresente dois itens que possam justificar a adoção da modalidade de EAD pelo público brasileiro. Resposta: Eu escolheria os anos 2011 e 2012. 2) Em sua comunidade (virtual ou física), pesquise se os dados a seguir estão evidentes em seu meio social, ou seja, se refletem a opção de formação das pessoas próximas do seu convívio. Descubra o motivo de as pessoas escolherem os cursos listados na tabela a seguir. Curso a distância com maior número de alunos 1 Pedagogia 2 Administração 3 Gestão de Recursos Humanos 4 Procs. Empresariais / Ind. /Com / Gest 5 Serviço Social 6 Ciências Contábeis 7 Tecnologia em Logística 8 Letras 9 Marketing 10 Gestão Ambiental 11 Tecnologia em Gestão Pública 12 Gestão de Sistemas de Informação 13 História 14 Gestão Financeira 15 Análise e Desenvolvi. de Sistemas 16 Matemática 17 Tecnologia em Segurança do Trabalho 18 Geografia 2.267 19 Tecnologia em Gestão Empresarial 2.484 20 Tecnologia em Produção Industrial 3.060 2008 2009 81.054 41.202 14.799 16.140 22.811 11.822 7.643 15.387 8.288 6.432 4.123 4.802 7.314 5.518 2.298 9.134 812 4.344 2.873 3.207 2010 79.176 47.900 21.036 13.545 21.410 17.098 11.236 14.523 7.836 8.514 10.751 6.265 7.523 5.126 4.800 6.327 2.631 3.502 3.890 3.933 2011 103.520 60.163 27.473 19.442 25.762 20.252 11.909 15.389 7.458 10.859 7.289 7.916 8.701 7.761 5.685 7.742 3.576 3.620 6.263 3.994 2012 108.314 72.414 40.778 35.563* 33.206 32.932 19.288 16.826 13.280 13.013 12.838 9.827 9.326 9.192 8.384 8.299 3.549 3.338 * * 90.095 81.965 10.769 15.316 75.044 24.186 4.795 32.365 10.769 5.662 3.522 6.901 3.862 3.760 16.006 11.783 668 Após a coleta de informações que você realizou na sua pesquisa, apresente os fatores que foram decisivos para que as pessoas escolhessem seu curso superior. Resposta: Para mim os números 18,19 e o 20 são os cursos de maior acessibilidade a Educação a Distância do que o ensino presencial. Faça uma pesquisa na Lei de Diretrizes e Bases n.o 9394/96 ou, ainda, no texto do capítulo I desta obra e apresente um conceito de educação à distância e seu processo histórico de implantação no Brasil. A partir dos anos 1990, a modalidade de educação a distância ganha escopo teórico-metodo- lógico próprio no Brasil, não se restringindo mais a uma simples substituta dos meios de ensino pre- senciais. Como pano de fundo de todas as discussões teóricas que têm informado as práticas de EAD estão os conceitos de interatividade e interconectividade. Desde esse momento a educação brasileira abriga experiências diversificadas de educação a distância, o que exigiu a sua regulamentação como modalidade de ensino na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em 1996. A educação a distância (EAD) foi normatizada, entre outros motivos, com o intuito de se levar educação escolar a todo o Brasil, considerando o seu gigan- tesco espaço geográfico. Nas localidades distantes, a inexistência de instituições públicas e privadas para a educação básica e superior significava a exclusão de grandes contingentes populacionais do acesso e permanência no processo de escolarização. A educação a distância é uma modalidade de ensino com elementos específicos dessa modalidade até o momento atual. Considerando o exposto, apresente quais os elementos essenciais da EAD. Resposta:s elementos essenciais da EAD são: professor/tutor, o conteúdo e os aprendizes (alunos). O professor pode interagir com os alunos do curso por meio do material impresso, à medida que utiliza materiais preparados para essa finalidade. Caracterize as cincos gerações da educação à distância.

19. 1.3 Conceituação para EAD: Alguns elementos. Para o adulto em idade produtiva é importante compreender que vivemos em uma sociedade em transformação, que as tecnologias sempre estiveram presentes em nossas vidas, e que os fatores econômicos, políticos e sociais contribuem para a transformação do tempo e espaço. Como afirmou Belloni (1989), “Nesta fase de ‘modernidade tardia’, a intensificação do processo de globalização gera mudanças em todos os níveis e esferas da sociedade (e não apenas nos mercados), criando novos estilos de vida e de consumo, e novas maneiras de ver o mundo e de aprender.” Assim, a escola como sistema social também vive essas transformações, fazendo-se então necessário compreender os elementos que constituem a educação a distância como uma possibili- dade educacional que permite acesso à educação formal e informal em diversos lugares do mundo, o que chamamos de ubiquidade de ensino, possibilitando a educação daqueles que vivem em lugares remotos ou, ainda, daqueles que buscam de forma autônoma o aprendizado. A modalidade de educação a distância – EAD – tem provocado mudanças profundas na forma de trabalhar de educadores e na maneira de aprender dos alunos. Um dos elementos dessa mudança é a forma de comunicação entre professores e alunos, alunos e instituição de ensino, alunos e alunos, conforme posto por Belloni: Belloni afirma que a “educação a distância é modalidade de ensino adequada às sociedades contemporâneas” (ibidem, p. 03). Ao tornar-se um aspecto pedagógico inserido na realidade edu- cacional, a EAD possibilita que as pessoas tenham condições eficientes e eficazes de compartilhar o conhecimento, debatendo, questionando e reformulando ideias, valores, percepções e experiências, sem a necessidade da palavra impressa e da presencialidade física. Isso supera a lógica das formas tradicionais de educação, como a obrigatoriedade do professor e do aluno em um mesmo ambiente físico, mas sem anular aquilo que é essencial: o conteúdo socialmente elaborado dentro de necessidades e interesses comuns.

20. 1.4 Educação a Distância : no Brasil e no Mundo. A modalidade de educação a distância sempre foi tratada como uma possibilidade de ensino atrelada ao conjunto de ações internacionais entre os países. Para tanto, existe o Conselho Internacional de Educação a Distância, que iniciou suas atividades em 1938 no Canadá. A primeira conferência sobre a temática aconteceu também em 1938. No Brasil, os primeiros passos da prática de ensino a distância remontam aos fins do século XIX. Dessa fase embrionária há notícias, ainda que esparsas, de um curso de datilografia por corres- pondência que teria sido oferecido no Rio de Janeiro (sede do Império). Rompendo-se o século XIX se acompanha o desenvolvimento de mecanismos de difusão radiofônica. Tais mecanismos possibilitaram, em inícios do século XX, a ampliação das iniciativas de ensino a distância, situando-se como marcos desse processo, por exemplo, o Instituto Radiotécnico Monitor (fundado em 1923 por Nicolas Goldberger com o fito de formar profissionais técnicos em consertos de rádio), o Instituto Universal Brasileiro (fundado em 1941, com o objetivo de oferecer formação profissional nos níveis básico e médio); e finalmente o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), que cria, em 1950, um serviço de educação a distância, focando a alfabetização de jovens e adultos, oferecendo aulas temáticas, o envio de materiais de apoio pelo correio e, por fim, a presença de professores ministrando aulas ao vivo nas rádios Tupi de São Paulo e na Rádio Difu- sora de Ondas Curtas (Rio de Janeiro). Iniciativas pioneiras num país que adotou tardiamente tec- nologias como suporte para democratização do ensino. Algumas instituições que atuavam naquele momento utilizavam as tecnologias da primeira geração da EAD, ou seja, apostilas impressas que eram enviadas para os alunos nas diversas regiões do país. A partir da segunda metade do século XX desenha-se uma segunda fase em EAD, marcada pela incorporação de novas tecnologias de áudio e vídeo com o uso de antena, sendo dignas de nota iniciativas como o Projeto Minerva, criado em 1970, a partir de decreto presidencial, pelo Serviço de Radiodifusão Educativa do Ministério da Educação e Cultura, que oferecia uma suplementação de estudos, revisando e reforçando conteúdos escolares. A década de 1990 é entendida por estudiosos como um ponto de viragem. Os avanços da tecnologia, da expansão da rede mundial de computado- res, culminaram na exigência de regulação da educação a distância em território nacional em 20 de dezembro de 1996 na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e posteriormente no Decreto n.o 5.622 de 19 de dezembro de 2005. Como um todo, permitiram no decênio a ampliação dessa modalidade educacional para o âmbito dos cursos de graduação, extensão, pós-graduação e uma gama diversa de programas de for- mação continuada, tendo penetrado, também, nas organizações a partir da modalidade in company. Desde esse momento a educação brasileira abriga experiências diversificadas de educação a distância, o que exigiu a sua regulamentação como modalidade de ensino na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em 1996. A educação a distância (EAD) foi normatizada, entre outros motivos, com o intuito de se levar educação escolar a todo o Brasil, considerando o seu gigan- tesco espaço geográfico. Nas localidades distantes, a inexistência de instituições públicas e privadas para a educação básica e superior significava a exclusão de grandes contingentes populacionais do acesso e permanência no processo de escolarização.

21. 1.2 Aspcetos Cronológicos: Surgimento e evolução. A educação a Distância é a modalidade de ensino que está baseado no avanço das tecnologias e a necesidade de maior qualificação das pessoas. A primeira geração da educação a distância está intrinsecamente ligada a cursos via correio em todo o mundo, visto que esses serviços haviam sidos barateados e os sistemas ferroviários esta- vam em franca expansão no século XIX e meados do século XX. Reafirmam Moore e Kearsley: “Isso ocorria por causa da invenção de uma nova tecnologia – serviços postais baratos e confiáveis, resul- tado em grande parte da expansão das redes ferroviárias” (2007, p. 25). A segunda geração da educação a distância, localizada em torno das primeiras décadas do século passado, está diretamente ligada à evolução da tecnologia, devido ao surgimento das trans- missões via rádio e televisão: “Quando o rádio surgiu como uma nova tecnologia no início do século XX [...] e a televisão educativa estava em desenvolvimento já em 1934” (MOORE; KEARSLEY, 2007, p.32). As experiências de comunicação por rádio e televisão possibilitaram aos professores elaborar cursos que se utilizavam desses meios de comunicação e de seu potencial didático com o uso de som e imagem nos processos. Na terceira geração, cronologicamente situada em torno da década de 1960, começou a ser desenvolvida uma forma diferenciada de se fazer educação a distância. Agora se estabelece uma visão pedagógica sobre o processo de educação, prevalecendo as necessidades dos alunos quanto à aprendizagem em detrimento da tecnologia: A ideia de Wedemeyer em relação aos alunos era de que usar uma variedade de mídias significativa não somente que o conteúdo poderia ser mais bem apresentado do que por qualquer mídia isoladamente, mas também que pessoas com estilos de aprendizado diferentes poderiam escolher a combinação específica que fosse mais adequada para suas necessidades (ibidem, p. 35). Por conta dessa forma de pensar o processo educacional, a terceira geração não é marcada pelo impacto das tecnologias, mas por tratar das adaptações e necessidades dos alunos. Ou seja, emerge a preocupação com os aspectos pedagógicos relacionados às formas de aprender dos sujeitos. Em torno das décadas de 1970 e 1980 localizamos a quarta geração da educação a distância, que requisitou a sala de aula como na educação presencial, devido à necessidade de transmissão via satélite. Assim, os alunos precisavam estar num local específico, que dispusesse de equipamentos próprios para recepção do sinal, em dia e horário estipulados pela instituição de ensino. Com o avanço tecnológico das transmissões via satélite, mas ao mesmo tempo ausência da democratização dessa tecnologia, surge a necessidade da adequação da modalidade de educação a distância para a antiga sala de aula da educação presencial. A disseminação da internet como ferramenta pedagógica e a incorporação de computadores e softwares educacionais têm reapresentado a educação a distância nos tempos atuais, caracterizando a chamada quinta geração. Nessa quinta geração, as classes ficaram virtuais, os professores foram trans- formados em tutores e monitores, e os encontros presenciais acontecem de acordo com as diversas metodologias das instituições, mas os momentos avaliativos ainda são obrigatórios pela legislação. Nessa quinta geração da EAD, as novas tecnologias disponíveis condizem com formatos, métodos, recursos ou estratégias informáticas e telecomunicacionais, que viabilizam a formação técnica e humana. A dinâmica na rede mundial de computadores diminui o isolamento dos alu- nos porque torna todos, tímidos ou extrovertidos, indivíduos interativos e capazes de realizar troca de experiências, saberes morais, conhecimentos gerais e específicos, contando para isso com chats, newgroups, lista de discussões, blogs, entre outros. Sem dúvida a educação a distância, por sua experiência de ensino com metodolo- gias não presenciais, pode vir a contribuir inestimavelmente para a transformação dos métodos de ensino e da organização do trabalho nos sistemas convencionais, bem como para a utilização adequada das tecnologias da mediatização da educação (ibidem, p. 06, destaque nosso)

22. Capítulo1- Fundamentos da Educação a Distância

23. 1.1 Direcionando nossa Conversa: Esse capítulo abordar a respeito da educação a distância onde possui uns três aspectos de leitura, o primeiro é feito amostra de forma cronológica o aparecimento da modalidade e as trasnformações tecnológicas no decorrer dos anos. o segundo fazem uma discussão sobre os elementos que constituem o conceito de Educação a Distância. o Terceiro e último apresentam algumas experiência na EAD, no Brasil e em alguns lugares do mundo.

24. 4.3 Preperando-se para a avaliação da Aprendizagem: Não tem como pular o processo de avaliação de ensino e aprendizagem. Assim, apresentamos a seguir algumas dicas que podem auxiliá-lo nesse momento tão temido. 96 » » Conhecimento: procure saber todas as regras do sistema avaliativo, ou seja, quanto vale cada atividade que você realiza no ambiente virtual de aprendizagem e também no momento presencial. Leitura prévia: apesar de conhecer todo o conteúdo trabalhado durante o período de aulas, faça uma leitura prévia antes da realização da sua avaliação. Infraestrutura em casa: procure estabelecer um mínimo de qualidade de infraestrutura para realização da sua atividade avaliativa. Caso esteja realizando sua atividade em casa, apro- xime da sua mesa de trabalho os materiais que utilizou para estudar até aquele momento. » Infraestrutura no polo: conheça as possibilidades de tecnologias do seu polo de apoio presencial. Afinal, em algum momento você terá que realizar uma prova presencial nesse espaço. Reflita: Será que é necessário realizar um agendamento para realização da avalia- ção presencial? » Tempo: já sabe quanto tempo tem de duração sua avaliação? Faça uma leitura prévia da avaliação e calcule quanto tempo gastará para fazer cada pergunta. » Interpretação: leia com calma cada enunciado, procure no dicionário as palavras que des- conhece. Reflita. Afinal, com uma boa interpretação você já poderá vislumbrar o êxito na resposta. » Calma: parece brincadeira, mas manter a calma é extremamente importante, principal- mente quando você estudou de forma superficial. Na forma clássica da avaliação, podemos apresentar as três variáveis a seguir: » Diagnóstica: é considerada diagnóstica quando o aluno realiza atividades e o professor tutor elabora as atividades das disciplinas a fim de sanar as dificuldades dos alunos. A ava- liação diagnóstica tem pouca aderência na educação a distância, já que as atividades são desenvolvidas pelos autores, muito antes do início do curso. Para sanar essa lacuna, a ins- tituição de ensino oferece para os alunos os chamados “cursos de nivelamento de ensino”. Neles, os organizadores das instituições oferecem os requisitos básicos para aquela disci- plina, além de mostrarem os recursos computacionais imprescindíveis para aquele curso. » Formativa: a avaliação é considerada formativa quando, com base nas dificuldades anali- sadas, há o propósito de resolvê-las, de reorientar o processo, de construir novas alternati- vas para a efetivação da aprendizagem significativa. A metodologia da avaliação formativa caracteriza-se por desencadear aprendizagens, por observar e interpretar os resultados com a participação dos envolvidos no processo e, então, apresen- tar uma apreciação final. A avaliação deve apoiar-se numa variedade de técnicas e instrumentos e acompanhar os pro- cessos de ensino e aprendizagem em diferentes momentos de sua realização, identificando erros, dando sugestões e explicações complementares, revisando noções de base. A construção de critérios de avaliação de modo compartilhado é fundamental para que se com- preendam os propósitos do ensino, se tenha clareza das aprendizagens a serem perseguidas e se possi- bilite aos alunos compreender seu próprio processo de aprendizagem, exercitando a autoavaliação. O modelo de avaliação formativa é o mais utilizado em curso de EAD, visto que os alunos progridem no decorrer das atividades, ou seja, paulatinamente o conteúdo é apresentado e avaliado, e cada atividade é avaliada, o que possibilita a agregação de notas fragmentadas, que irão compor a nota do aluno ao término da disciplina. Somativa: a avaliação somativa é aquela em que o aluno realiza apenas uma avaliação por dis- ciplina. A avaliação é composta de perguntas objetivas e dissertativas, e o aluno não tem outra possi-bilidade de obtenção de nota. Esse é um modelo completamente excludente no processo de ensino e aprendizagem. Na EAD o processo avaliativo é pautado por questões objetivas e dissertativas. Nas perguntas objetivas os alunos recebem sua nota logo após realização das atividades, visto que o software – AVA – realiza imediatamente a correção a partir de um gabarito. As perguntas dissertativas, por sua vez, são corrigidas pelos professores tutores. É importante salientar que é obrigatória, pela legislação nacional, a realização de provas pre- senciais em cursos EAD, independentemente do modelo adotado. Preste atenção: você precisa ir até um polo de apoio presencial para a realização das provas presenciais, porque é um item obrigatório, não há como dar o “jeitinho brasileiro”. Verifique qual o sistema de avaliação do seu curso e também qual a média para aprovação. Alguns sistemas avaliativos são elaborados a partir de competências e habilidades. Assim, fique atento, pois, independentemente do modelo, você precisará aprender para continuar sua caminhada em busca dos seus sonhos. A prova objetiva caracteriza-se por ser composta de perguntas em que o aluno deverá optar por apenas uma resposta ou mais. As provas objetivas podem ser elaboradas a partir de um princípio prático, contextualizado ou conceitual.

25. 4.1.1 Avaliação do Projeto Político do Curso : O projeto político-pedagógico é o primeiro item avaliado pelo Ministério da Educação e pela Secretaria de Educação Estadual quando a instituição de ensino solicita oferta do curso no mercado educacional, ou seja, para que você esteja estudando nesse momento, um dos órgãos reguladores avaliou as propostas contidas no projeto político-pedagógico. O projeto político-pedagógico deve demonstrar todas as ações, atividades, conteúdos, formas de comunicação etc. no curso proposto. Em outras palavras, o projeto político-pedagógico é uma fotografia ou raio-X do curso. Nele deve constar detalhadamente cada ação. O aluno pode e deve ter acesso ao projeto político-pedagógico do curso. Afinal, no texto, você encontrará itens que foram demonstrados para os órgãos reguladores, assim você também passa a ser um avaliador. Peça ao seu coordenador ou professor tutor o projeto político-pedagógico do seu curso. O projeto político-pedagógico (PPP) é um documento construído coletivamente por professo- res, coordenação de cursos e alunos. Os professores e coordenadores constroem o documento antes do início do curso, e quando os alunos ajudam na construção do projeto político-pedagógico são convidados para avaliar e apresentar suas contribuições nos períodos avaliativos, que são obrigató- rios pelo órgão regulador. O PPP, além de ser uma obrigação legal, deve traduzir a visão, a missão, os objetivos, as metas e as ações que determinam o caminho do sucesso e da autonomia a ser trilhado pela instituição escolar. É o documento orientador de um curso que traduz as políticas acadêmicas institucionais com base na legislação nacional. Entre outros elementos, é composto pelos conhecimentos e sabe- res necessários à formação das competências estabelecidas a partir de perfil do egresso; estrutura e conteúdo curricular; ementário; bibliografia básica e complementar; estratégias de ensino; docentes; recursos materiais; laboratórios e infraestrutura de apoio ao pleno funcionamento do curso.

26. 4.1.2 Avaliação das atividades práticas e estágio supervisonado: A atividades de Práticas e o Estágio Supervisionado em cursos na modalidade a distância caracterizam-se como o primeiro passo no processo de inserção e integração gradativa do aluno no contexto e na realidade do espaço profissional. Tem como principal objetivo estabelecer vínculos com o mundo do trabalho e os diferen- tes grupos de organizações e instituições da sociedade para que o aluno tenha a possibilidade de construir e reconstruir seu conhecimento entre as diferentes ciências, e dessas com a cultura e o momento histórico, favorecendo assim a formação do profissional comprometido com a efetiva inte- gração na sua realidade do mercado de trabalho. A Prática e o Estágio Supervisionado são o processo dentro do qual acontece a interação entre alunos e professores, ao se desencadearem os momentos de ação, reflexão, ação. A prática faz parte da formação profissional pelo exercício direto in loco, que pretende oferecer ao futuro um conhecimento da realidade em situações de trabalho. O profissional de qualquer área lida com situações que não se repetem nem podem ser cris- talizadas no tempo aguardando uma certeza ou uma nova alternativa de ação. Como outros profis- sionais, precisa, permanentemente, fazer ajustes entre o que planeja ou prevê e aquilo que acontece na interação com os alunos. Boa parte dos ajustes tem que ser feita em tempo real ou em intervalos relativamente curtos, minutos e horas na maioria dos casos, dias ou semanas, na hipótese mais oti- mista, sob o risco de passar a oportunidade de intervenção no processo de ensino e aprendizagem. Além disso, os resultados das ações de aprendizagem são previsíveis apenas em parte. O contexto no qual se efetuam é complexo e indeterminado, dificultando uma antecipação exata do produto final. Aprender uma profissão requer dispor e mobilizar conhecimentos para improvisar, intuir, atri- buir valores e fazer julgamentos que fundamentem a ação mais pertinente e eficaz possível. Por essas razões, a Prática e o Estágio Supervisionado que se desenvolvem no âmbito do trabalho da formação referem-se, antes de mais nada, a uma atitude cotidiana de busca de compreensão dos processos de reconstrução de novas formas de desenvolver aquela ação construída historicamente. O Estágio Supervisionado tem como finalidade propiciar ao aluno uma aproximação à realidade na qual irá atuar, criando oportunidade para o contato com a prática social e criando condições para poder explicá-la e nela intervir. É fazer das experiências de vida e de educação dos alunos objeto de reflexão e estudo, buscando na ciência a resolução de problemas, asso- ciando o fazer, o viver e o saber. O estágio é entendido como o momento privilegiado de preparação para o trabalho na escola. Nesse espaço, o aluno terá a possibilidade de vivenciar os aspectos da carreira, participando da rotina.

27. 4.1 Continuando a nossa conversa:O processo de ensino formal tem na avaliação escolar uma maneira de aferir como os alunos vêm se apropriando do conhecimento ofertado nos cursos. Avaliar exige acompanhar o crescimento do discente, utilizando para isso vários instrumentos de diagnóstico, que resultam na nota/conceito como reflexo de todo o desenrolar de uma construção do pensamento científico no educando. Dessa maneira, a avaliação assume um caráter de aprendizado mais construtivo do que ins- trutivo, uma vez que um dos grandes objetivos da EAD é desenvolver no aluno a capacidade para o aprendizado autônomo, e para isso há que propiciar uma avaliação em que aluno saiba como é avaliado. Por se adotar uma metodologia que permite a versatilidade no tratamento dos conteúdos, podendo atingir o ponto extremo do atendimento individualizado para determinados casos particu- lares, desvela-se outro ponto que diferencia essa modalidade. Há que se ressaltar que a avaliação é um momento crucial da EAD. Numa concepção de edu- cação inovadora, avaliar requer transformar e não reproduzir no modelo de EAD as mesmas téc- nicas de avaliação de um sistema educacional que privilegie a quantidade versus a qualidade de informação, que valorize a construção do conhecimento autônomo do aluno, utilizando para isso recursos tecnológicos que superem os modelos tradicionais de ensino e aprendizagem. A avaliação é uma prática educacional que deve ser pautada pela ética e processo compar- tilhado, que possibilita o desvelamento da realidade, a crítica e a criação coletiva de soluções e os encaminhamentos que qualificam cada vez mais o processo pedagógico e as práticas educativas. A partir dos resultados da avaliação os atores educacionais: professores, alunos, gestores e demais profissionais da instituição que, no exercício coletivo do pensar educacional, refletem sobre sua prática, concretizam o princípio educativo da avaliação e, utilizando-a como mecanismo de revi- são constante, tornam-se mais competentes de não apenas dizer o que deve ser feito, mas de fazer o que realmente deve ser feito.

28. 2.7.3 Dicas de Organização do Estudo: O mapa mental consiste em uma representação gráfica, semelhante a um diagrama, que visa relacionar conceitos importantes sobre um tema. Utilize sempre imagens que ajudem na construção da aprendizagem. Mapas mentais/conceituais ou esquemas são instrumentos de aprendizagem, concebidos a partir dos fundamentos da teoria construtivista, utilizados para facilitar a aprendizagem do aluno, fazendo com que conteúdos sistematizados se transformem em significativos, levando o adulto aprendente a estabelecer ligações dos conteúdos aprendidos com conceitos relevantes que ele já possua. Os mapas mentais ou esquemas deverão ser desenvolvidos tendo como foco o registro da sua aprendizagem. Para elaborar o mapa ou esquema, considere os seguintes tópicos: » Selecione entre 10 a 20 palavras importantes no texto. » Ordene os conceitos selecionados, agrupando na parte superior da lista os conceitos mais amplos e abrangentes e na parte inferior os conceitos mais específicos. » Para cada palavra central, selecione 2, 3 ou 4 palavras que possuem correlação; caso haja necessidade de incorporar mais de 4 palavras específicas, indica-se a criação de um nível de conceito intermediário, mais abrangente que o específico e menos abrangente que o geral, com o qual os novos conceitos específicos irão se conectar. Incorpore os conceitos, unindo-os dois a dois, ligando-os por meio de linhas que indicam o sentido da leitura (setas). Além das ligações gráficas, é preciso apresentar ligações de sentido; para isso, faça uso de palavras de conexão. » Após o estabelecimento das relações diretas, pode ser interessante estabelecer relações cruzadas. Analise os conceitos gerais e específicos apresentados, observe se conceitos que estão em diferentes partes do mapa podem ser relacionados. Caso positivo, estabeleça novas conexões gráficas e semânticas. Educando a memória Alguns alunos do cenário da EAD estão há vários anos longe do ambiente escolar, assim é importante que reaprendam a aprender e principalmente arquivar sua aprendizagem. Para educar sua memória, nada melhor que algumas dicas: 1) Volte àquele velho hábito de realizar um jogo repetitivo: o xadrez é uma ótima opção! A repetição e o arquivamento de regras são uma importante “sacada” quando retornamos aos bancos escolares. 2) Alimente-se com vitamina B12. Essa vitamina é responsável por manter o cérebro ativo, além de ajudar no desenvolvimento da memória. 3) Descubra qual a maior predominância para sua aprendizagem. Como assim? Todo ser humano possui vários tipos de inteligência: alguns aprendem fazendo, outros observan- do, pois possuem memória visual, outros precisam ouvir. Tente descobrir qual sua maior predominância. 4) Faça exercícios de respiração, pois eles ajudam a oxigenar o cérebro. Lendo e lendo Para criar o hábito da leitura é necessário ler. Veja algumas dicas para melhorar sua leitura. » Reserve um tempo para leitura nem que seja aquele em que você está dentro do ônibus indo de casa para o trabalho. Apesar de que existe no senso comum uma recomendação para não fazer leitura em carro em movimento. Procure saber melhor com seu oftalmologista. » Leia rigorosamente todos os dias. » Faça anotações durante a leitura, ou seja, torne seu conhecimento tangível. » Procure um espaço adequado. Perceba que adequado é aquilo que é de acordo com suas necessidades. Algumas pessoas precisam ler, pois somente conseguem aprender se estiverem em total silêncio, outras precisam dos fones justamente para ouvir aquela música que faz com que desliguem do mundo. Procure sua forma, não existe uma receita pronta. Fazendo resumos Durante sua vida escolar muitos foram os resumos elaborados, ou melhor, você tentou por muito tempo elaborar resumos e talvez tenha conseguido, mas, mesmo assim, vamos apresentar algumas dicas para elaborar um resumo que poderá ajudá-lo quando for estudar futuramente para a tão esperada avaliação, ou ainda, somente para recordar aprendizagem realizada até o presente momento: » leia o texto original; » anote as palavras principais; » escreva frases com as palavras principais; » estabeleça relação entre as frases; » anote as ideias principais do texto; não vale copiar textos grandes, anote o que você lembra; » estabeleça um tamanho para o texto que seja adequado ao texto original; utilize palavras de seu domínio. O glossário é uma ótima dica para enriquecer seu vocabulário e ainda para criar um mecanismo de aprendizagem. Que tal começar com as palavras que você aprendeu durante a leitura deste livro?

29. 2.7.2 Organizando para a aprendizagem: No ensino a distância, organização é a palavra-chave para aprendizagem. Você é adulto e já sabe que se aprender pode ter um emprego melhor, para assim conseguir realizar aos poucos seus sonhos de forma digna e honesta. Vamos lembrar a seguir algumas dicas para que você possa organizar seus estudos e aproveitar da melhor maneira possível sua experiência de aprendizagem. » Estabeleça um horário semanal fixo para o estudo e para as atividades do curso, de acordo com a carga horária semanal de cada disciplina. » Procure um espaço próprio para realizar as atividades. Assim, você evita interrupções externas que atrapalhem a concentração. » Acesse o conteúdo da disciplina tão logo seja disponibilizado e se programe para as ativi- dades previstas, levando em consideração os prazos de entrega de cada uma delas. » Busque no ambiente virtual de aprendizagem pelos seus colegas de curso. Eles também irão fazer atividades como você. » Estabeleça um grupo virtual de aprendizagem. A aprendizagem colaborativa é muito importante! » Descubra quem é o seu professor tutor. O professor tutor é sua fonte de ajuda, busque-o. » Faça uma listagem de atividades semanais obrigatórias. » Faça uma listagem com os objetivos que serão conquistados após o término do curso. Procure sempre relacionar os conteúdos que estiver absorvendo a situações de seu coti- diano. Assim você fixa melhor o conteúdo, reúne elementos para interações com o profes- sor tutor e com seus colegas e ainda pode disseminar e provocar conhecimento em outras situações. » Relacionar os conteúdos com a vida cotidiana ajuda a relembrar nos momentos de avaliação. » Sempre anote dúvidas, sugestões e reflexões para serem levadas ao professor tutor. » Aproveite para interagir com seus colegas e docentes, também nas redes sociais. Lembre- -se de que, aumentando sua rede de relacionamentos, você aumenta também a chance de oportunidades profissionais. » Faça a leitura atenta dos textos, anotando, ao término de cada página, as questões centrais. Depois, procure montar um esquema que condense os principais conceitos apreendidos. Ache uma forma de registro para sua aprendizagem.

30. 2.7.1 Motivo de ter escolhido a Educação a Distância: Para ser um aluno que consegue aprender na EAD, vamos relembrar qual o motivo da escolha de um curso nessa modalidade de ensino: » Por meio de um dispositivo (computador, tablet, smartphone etc.) com acesso à internet (em casa, no escritório ou em outro local disponível), você tem cursos que podem não existir em sua cidade. Flexibilidade de horários: você faz seu próprio horário de estudo; mas precisa fazer seu horário de estudo! autonomia de trabalho; o horário para estudar não irá atrapalhar seu horário de trabalhar. » Economia de tempo e dinheiro: você não precisa frequentar a instituição todos os dias. Existe uma cultura instituída em nosso país segundo a qual para estudar na modalidade a distância não é necessário ter tempo. Muito pelo contrário: para ser aluno com sucesso na EAD é preciso dedicar tempo para os estudos. » Mensalidade mais baixa do que na modalidade presencial: essa mágica ocorre porque nos cursos EAD os custos para produção são divididos pelo grande número de alunos, eis um dos motivo das mensalidades com valor mais baixo que o do presencial. » Diploma/certificado com a mesma validade de um curso presencial. A legislação deter- mina inclusive que no certificado não pode constar a modalidade de ensino. » Desenvolvimento de organização e métodos de estudo próprios. Você precisa pensar de que forma consegue se organizar para aprender. A maturidade nos estudos é uma das marcas do aluno de EAD. Você precisa ter organização, ou seja: vai assistir ao futebol na quarta-feira, mas na quinta tem que deixar o barzinho de lado e correr para seus livros e tarefas.

31. Agora á com Você No que se refere à avaliação, sabemos que ela tem duas vertentes: uma de verificar a aprendizagem do aluno, e outra que se refere aos professores. Discuta a finalidade da avaliação pautada no docente. 3) Agora você já sabe que a avaliação pode ser diagnóstica, formativa ou somativa. Diante disso, explique quais as características que as distinguem e qual a importân- cia/papel de cada uma delas no processo da aprendizagem. 4) Sobre os polos de apoio presenciais, sabe-se que eles devem possuir salas de aula, acessibilidade, espaço para professor tutor, espaço para atendimento aos alunos, laboratórios, entre outros. Verifique se a sua instituição se enquadra nesses quesitos e se eles atendem a demanda de estudo dos alunos dentro da metodologia proposta. Em seguida, relate seus achados.

32. Livro: Educação a Distância-Fundamentos, Tecnologias, Estrutura, Processo de Ensino e Aprendizagem

33. Autores: Dinamara Pereira Machado e Márcio Gilberto de Souza Moraes.

34. SUMÁRIO

35. Capítulo 2- Aluno e Professor na EAD: Como Ensinar e Aprender na EAD.

36. Capítulo 4- Avaliação na EAD: do Aluno, da Infraestrutura, Instituição e do Polo de Apoio Presencial.

37. BIBLIOGRAFIA SOBRE OS AUTORES DO LIVRO: ALMEIDA, M. E. B. Tecnologias e gestão do conhecimento na escola. In: _______. Gestão educacional e tecnologia. São Paulo: Avercamp, 2003. AMADEUS. Blog. Disponível em: . Acesso em: 10 agosto de 2014. ANASTASIOU, L. das G. C.; PIMENTA, S. G. Docência no ensino superior. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. ARETIO, L. G. Educación a distancia hoy. Madrid: Uned,1996. BAZZO. V. L. Algumas reflexões sobre a profissionalidade docente no contexto das políticas para a Educação Superior. Educação Superior em Debate. Volume 5. Brasília: Inep, 2005. BELLONI, M. L. Educação a distância. Campinas: Autores Associados, 1989. BRITO, G. da S.; PURIFICAÇÃO, I. da. Educação e novas tecnologias: um re-pensar. Curitiba: Ibpex, 2006. BRUNNER. J. J. Educação no encontro com as novas tecnologias. In: _______. Educação e novas tecnologias: esperança ou incerteza? São Paulo: Cortez, 2004. CARVALHO NETO, C. Z.; MELO, M. T. de. O que é tecnologia educacional? Disponível em: . Acesso em: 30 ago. 2007. CONTRERAS, J. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002. DEMO, P. Questões para a teleducação. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1998. FILMUS, D. Breves reflexões sobre a escola do futuro e apresentação da experiência “aulas na rede” da cidade de Bueno Aires. In: _______. Educação e novas tecnologias: esperança ou incerteza?. São Paulo: Cortez, 2004. KENSKI, V.M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas: Papirus, 2007. (Coleção Papirus Educação) LAVE, J. Cognition in Practice: Mind, mathematics and culture in everyday life. Cambridge USA: Cambridge University Press, 1988. _______. & WENGER, E. Situated learning: legitimate peripheral participation. Cambridge, USA: Cambridge University Press, 1991. LITWIN, E. Educação a distância: temas para o debate de uma nova agenda educativa. Porto Alegre: Artmed, 2001. LOBO NETO, F. J. da S. et al. Educação a distância: referência e trajetórias. 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