NERVO TRIGÊMEO

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NERVO TRIGÊMEO Door Mind Map: NERVO TRIGÊMEO

1. ANATOMIA

1.1. É o V par de nervo craniano.

1.2. É um nervo misto, ou seja, possui função motora e sensitiva.

1.2.1. FUNÇÃO SENSITIVA: Responsável pela sensibilidade do tato, pressão, dor e temperatura da face.

1.2.1.1. Responsável pela sensibilidade conjuntiva ocular, dura-máter craniana, dente, 2/3 anteriores da língua, mucosa nasala e bucal.

1.2.1.2. Responsável pela sensibilidade profunda da ATM e dos receptores dos músculos da mastigação.

1.2.2. Função Motora: Inerva os músculos da mastigação.

2. NEURALGIA

2.1. A neuralgia do trigêmeo (NT) é uma dor súbita, intensa, em pontada e recorrente que acomete um ou mais ramos do nervo trigêmeo, sendo o ramo V2 o mais acometido.

2.2. As causas de compressão neurovascular incluem a persistência da artéria trigeminal primitiva ou a dolicoectasia vertebrobasilar, que podem comprimir a raiz do nervo trigêmeo.

2.3. Essa compressão prolongada causa uma desmielinização do ramo trigeminal e leva ao funcionamento hiperativo errático do nervo.

3. COMPONENTE MOTOR

3.1. A raiz motora do trigêmeo acompanha o nervo mandibular e atravessa o forame oval para inervar os músculos mastigadores pertencentes ao 1º arco faríngeo.

3.2. Além disso, o componente motor do trigêmeo também inerva o músculo tensor do tímpano e o tensor do véu palatino.

4. TRAJETO

4.1. Após a sua origem, as duas raízes dirigem-se para cima e para frente, atravessando as fossas cranianas posterior e média, terminando a sensitiva no gânglio trigeminal e a motora fusiona-se ao nervo mandibular.

5. GÂNGLIO TRIGEMINAL

5.1. Este gânglio ocupa um recesso (cavo ou espaço trigeminal ou cavo de Meckel) da dura-máter que cobre a impressão trigeminal próximo ao ápice da parte petrosa do osso temporal.

5.2. O gânglio contém as células de origem das fibras sensitivas e tem a forma semilunar, cuja convexidade está voltada para diante e para baixo.

6. FUNÇÃO: Sua função primordial é veicular toda a sensibilidade desde o topo da cabeça, toda a face e a maior parte da boca e língua.

7. ORIGEM:

7.1. Se localiza entre a região lateral da ponte e o pedúnculo cerebelar médio, com uma grande raiz sensitiva e uma pequena raiz motora.

8. NÚCLEOS:

8.1. Localizados no Tronco Encefálico e na parte superior da Medula Espinhal.

8.1.1. No Mesencéfalo está localizado o Núcleo Mesencefálico. Contendo os primeiros neurônios, responsáveis pela propriocepção da mandíbula e dos músculos intrínsecos do olho, articulações temporomandibulares, dentes e maxila.

8.1.2. O núcleo espinhal do nervo trigêmeo é um longo núcleo sensitivo. Está relacionado primariamente com a percepção da dor e da temperatura.

8.1.3. O núcleo principal do nervo trigêmeo está localizado no tegmento pontino dorsolateral. Sua principal tarefa é a sensação táctil.

9. DIVISÃO:

9.1. O NERVO TRIGÊMEO SE DIVIDE EM TRÊS RAMOS:

9.1.1. Nervo Oftálmico: Essencialmente sensitivo; portanto aferente. Origina-se no gânglio semilunar, dirige-se para frente e para cima apoiado à parede lateral do seio cavernoso e chega à fissura orbital superior. Nessa parte inicial de seu trajeto origina ramos colaterais – os ramos meníngicos – para a tenda do cerebelo e, próximo à fissura orbital superior divide-se em seus três ramos terminais, denominados nervos nasociliar, frontal e lacrimal.

9.1.1.1. Nervo nasociliar: é o mais medial dos ramos do nervo oftálmico. Entra na órbita através da fissura orbital superior dentro do ânulo tendíneo comum (de Zin ), está situado em nível inferior aos nervos frontal e lacrimal; Emite os seguintes ramos:

9.1.1.1.1. 1 – um ramo comunicante para o gânglio ciliar, que atravessa o referido gânglio ciliar sem se interromper e vai ao bulbo ocular;

9.1.1.1.2. 2 – Nervos ciliares longos (um ou dois).

9.1.1.1.3. 3 – Nervo etmoidal posterior (às vezes ausente).

9.1.1.1.4. 4 – Nervo etmoidal anterior, considerado como continuação do nasociliar.

9.1.1.1.5. 5 – Nervo infratroclear – pálpebras, saco lacrimal.

9.1.1.2. Nervo frontal: situa-se entre os nervos nasociliar e lacrimal.

9.1.1.2.1. Nervo lacrimal: é o mais lateral dos ramos do nervo oftálmico. Penetra na órbita pela fissura orbital superior e, também, pela periferia do ânulo tendíneo comum.

9.1.1.2.2. Gânglio ciliar (ou oftálmico, antigamente): é conveniente citá-lo, para finalizar o estudo do nervo oftálmico.

9.1.2. NERVO MAXILAR: O nervo maxilar é o ramo intermediário do nervo trigêmeo sendo inteiramente sensitivo. Distribui-se para: dura-máter, parte da mucosa nasal, mucosa do palato duro e mole, região da bochecha e lábio superior.

9.1.2.1. Os ramos do nervo maxilar podem ser divididos em quatro grupos segundo sua origem no crânio, na fossa pterigopalatina, no canal infra-orbital ou na face.

9.1.2.1.1. No crânio - ramo meníngeo

9.1.2.1.2. Na fossa pterigopalatina - ganglionares - zigomático - alveolar superior posterior

9.1.2.1.3. No canal infra-orbital - alveolar superior médio - alveolar superior anterior

9.1.2.1.4. Na face - palpebrais - nasais - labiais superiores

9.1.3. NERVO MANDIBULAR: O nervo mandibular é um nervo misto, pois contém prolongamentos periféricos sensitivos que se originam no gânglio semilunar e todas as fibras motoras do nervo trigêmeo que, passando por trás sem deter-se no gânglio semilunar, descem, incorporam-se às fibras sensitivas próximo à origem das mesmas e, sob a forma de tronco único, alcançam o forame oval, atravessando-o e chegando à fossa infratemporal.