FARMACOLOGIA DO CÂNCER

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FARMACOLOGIA DO CÂNCER by Mind Map: FARMACOLOGIA DO CÂNCER

1. Fármacos Citotóxicos

1.1. Agentes alquilantes

1.1.1. Mostardas nitrogenadas

1.1.1.1. Bendramustina, ifosfamida

1.1.1.2. Estão relacionadas com o gás mostarda, utilizado durante a Primeira Guerra Mundial.

1.1.1.3. Ciclofosfamida

1.1.1.3.1. Efeitos adversos: náusea, vômito, depressão da medula óssea e cistite hemorrágica

1.1.1.3.2. É a mais conhecida

1.1.1.4. Estramustina

1.1.1.4.1. Tratamento do câncer de próstata

1.1.2. Nitrosureias

1.1.2.1. Carmustina, lomustina

1.1.2.2. Atravessam a BHE

1.1.2.2.1. Tratamento de tumores do cérebro e das meninges

1.1.2.3. Depressor da medula óssea

1.1.3. Compostos de Platina

1.1.3.1. Carboplatina

1.1.3.2. Cisplatina

1.1.3.2.1. Tratamento de tumores sólidos de testículos e ovário

1.1.3.3. Nefrotoxicidade

1.1.3.4. Uso associado com antagonistas 5HT3

1.1.4. Outros

1.1.4.1. Temozolimide

1.1.4.2. Bussulfano

1.1.4.2.1. Tratamento da leucemia granulomatosa crônica

1.1.5. Efeitos adversos: depressão da função da medula óssea, perda de cabelo, dano hepático e distúrbios gastrointestinais.

1.1.6. Estão entre os fármacos antitumorais mais empregados.

1.1.7. Mecanismo de ação

1.1.7.1. Formam ligações covalentes com o DNA, impedindo, assim, a sua replicação

1.1.7.2. Atacam resíduos de guanina

1.2. Antimetabólitos

1.2.1. Antagonista do folato

1.2.1.1. Metotrexato

1.2.1.1.1. Um dos fármacos mais utilizados na quimioterapia do câncer

1.2.1.2. Interferem na síntese de timidilato

1.2.1.3. Efeitos adversos: depressão da medula óssea e dano ao epitélio do TGI

1.2.2. Fármacos que afetam a via das pirimidinas

1.2.2.1. Citarabina (análogo falso da citosina), azacitidina

1.2.2.2. 5-Fluorouracila (análogo falso da uracila)

1.2.2.2.1. Efeitos adversos: dano ao epitélio do TGI e mielotoxicidade

1.2.3. Fármacos que afetam a via das purinas

1.2.3.1. Pentostatina, clofarabina, fludarabina

1.2.3.2. Cladribina, mercaptopurina, tioguanina

1.2.3.2.1. Tratamento da leucemia

1.2.4. Mecanismo de ação: são falsos substratos, desse modo, bloqueiam uma ou mais vias metabólicas envolvidas na síntese de DNA ou RNA.

1.3. Antibióticos citotóxicos

1.3.1. Doxorrubicina e antraciclinas

1.3.2. Outros

1.3.2.1. Bleomicina, dactinomicina, trabectedina

1.3.3. Mecanismo de ação: inibição da topoisomerase II, com consequente inibição da síntese de DNA/RNA.

1.3.4. São fármacos cardiotóxicos

1.4. Derivados de plantas: afetam os microtúbulos e, consequentemente, a formação do fuso mitótico ou inibem a topoisomerase

1.4.1. Alcaloides da vinca

1.4.1.1. Vinblastina, vincristina, vindesina

1.4.1.2. Derivam da Madagascar periwinkle (Catharanthus roseus)

1.4.1.3. Efeitos adversos: diferem dos outros fármacos anticâncer --> neurotoxicidade, parestesia, dor abdominal, fraqueza, leucopenia e alopecia reversível.

1.4.2. Taxanos

1.4.2.1. Cabazitaxel, docetaxel, paclitaxel

1.4.2.2. Derivados do Taxus spp (Teixo do Pacífico)

1.4.2.3. Tratamento do câncer de mama e de pulmão

1.4.2.4. Paclitaxel + carboplatina --> tratamento do câncer de ovário

1.4.2.5. Efeitos adversos: supressão da medula óssea, neurotoxicidade e reações de hiperssensibilidade.

1.4.3. Campotecinas

1.4.3.1. Irinotecano, topotecano

1.4.3.2. Isoladas da árvore Campotheca asuminata

1.4.3.3. Efeitos adversos: diarreia e depressão reversível da medula óssea

1.4.4. Etoposídeo

1.4.4.1. Derivado da Podophyllum peltatum (Mandrágora)

1.4.4.2. Efeitos adversos: náusea, vômitos, mielossupressão e alopecia.

1.4.5. Outros

1.4.5.1. Compostos de esponjas marinhas

1.4.5.1.1. Eribulin e trabectedina

1.4.6. Várias plantas possuem efeitos citotóxicos potentes, uma vez que precisam produzir substâncias letais para sua defesa contra os predadores

2. Hormônios

2.1. Esteroides

2.1.1. Glicocorticoides

2.1.1.1. Prednisolona

2.1.1.1.1. Tratamento de leucemias e linfomas

2.1.1.2. Dexametasona

2.1.1.2.1. Tratamento de tumores cerebrais

2.2. Inibidores da aromatase

2.2.1. Anastrozole, exemestano, letrozol

2.2.1.1. Tratamento do câncer de mama

2.2.2. Mecanismo de ação: inibição da síntese de estrógenos

2.3. Análogos do hormônio liberador de gonadotrofina

2.3.1. Busserelina

2.3.2. Mecanismo de ação: inibição da liberação de gonadotrofina

2.3.3. Tratamento do câncer de próstata e câncer de mama avançado

2.4. Antagonistas do andrógeno

2.4.1. Flutamida, ciproterona e bicalutamida

2.4.1.1. Tratamento de câncer de próstata

2.5. Antagonistas de estrógenos

2.5.1. Tamoxifeno

2.5.1.1. Tratamento de câncer de mama hormonodependente

2.5.2. Efeitos adversos: semelhantes àqueles sentidos por mulheres depois da menopausa

3. Inibidores de proteína cinase

3.1. Inibidores da tirosina cinase e de outras cinases

3.1.1. Axitinibe, crizotinibe, nilotinibe

3.1.2. Imatinibe (Gleevec)

3.1.2.1. Tratamento da leucemia mieloide crônica, alguns tumores gastrointestinais

3.1.2.2. Efeitos adversos: dor, diarreia, náuseas, fadiga, cefaleia

3.2. Inibidores da Pan cinase

3.2.1. Sorafenib, temsirolimus

3.2.2. Everolimus

3.2.2.1. Inibição de sinais de proliferação, através da via da mTOR

3.3. Mecanismo de ação: inibição das cinases, proteínas envolvidas na transdução do sinal do receptor do fator de crescimento

4. Anticorpos Monoclonais

4.1. Anti-EGF; EGF-2

4.1.1. Panitumumabe, trastuzumabe

4.1.1.1. Bloqueio da proliferação celular

4.1.2. Trastuzumabe

4.1.2.1. Ligação à HER2

4.1.2.2. Tratamento de câncer de mama

4.1.3. Mecanismo de ação: inibição de receptores de fatores do crescimento

4.2. Anti-CD20/CD30/CD50 Anti-CD3

4.2.1. Brentixumabe, catumaxomabe

4.2.1.1. Inibição da proliferação linfocitária Ligação a moléculas de adesão para promover morte celular

4.2.2. Rituximabe

4.2.2.1. Tratamento de alguns tipos de linfoma

4.2.2.2. Lise dos linfócitos B ao se ligar à proteína CD20 e ativação do complemento

4.2.2.3. Efeitos adversos: hipotensão, calafrios, febre

4.3. Anti-VEGF

4.3.1. Bevacizumabe

4.3.1.1. Bloqueio da angiogênese

5. Outros

5.1. Antagonistas do receptor X retinoide

5.1.1. Bexaroteno

5.1.1.1. Inibição da proliferação e diferenciação celular

5.2. Inibidores do proteassoma

5.2.1. Bortezemibe

5.2.1.1. Ativação da apoptose

5.2.1.2. Tratamento do mieloma

5.3. Enzimas

5.3.1. Cristantaspase

5.3.1.1. Esgotamento da asparagina

5.3.1.2. Tratamento da leucemia linfoblástica

5.3.1.3. Efeitos adversos: náuseas, vômitos, depressão do SNC, reações anafiláticas e lesão hepática

5.4. Citotóxicos fotoativadores

5.4.1. Porfímero, temoporfina

5.4.1.1. Acumulam-se nas células e provocam sua morte quando ativados pela luz

5.5. Talidomida

5.5.1. Investigando sobre o seu efeito teratogênico, notaram que essa substância apresenta múltiplas ações sobre a transcrição gênica, angiogênese e função do proteossoma

5.5.2. Tratamento de mielomas

5.5.3. Efeitos adversos: neuropatia periférica, aumenta a incidência de trombose e de derrames