INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO

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INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO by Mind Map: INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO

1. Esse sistema inato não se lembra de encontros anteriores com microrganismos e redefine a linha basal após cada encontro As moléculas microbianas que estimulam a imunidade inata são muitas vezes chamadas de padrões moleculares associados ao patógeno (PAMP, do inglês, pathogen-associated molecular patterns), para indicar que elas estão presentes em agentes infecciosos (patógenos) e são compartilhadas por micróbios do mesmo tipo (i.e., eles são padrões moleculares). Os receptores da imunidade inata que reconhecem essas estruturas compartilhadas são chamados de receptores de reconhecimento de padrões. O sistema imunológico inato também reconhece moléculas que são liberadas das células danificadas ou necróticas. Essas moléculas são chamadas de padrões moleculares associados ao dano (DAMP, do inglês, damage-associated molecular patterns). As respostas subsequentes aos DAMP servem para eliminar as células danificadas e para iniciar os processos de reparo tecidual. Os receptores do sistema imunológico inato estão codificados na linhagem germinativa, não sendo produzidos pela recombinação somática dos genes. Esses receptores de reconhecimento de padrão codificados na linhagem germinativa 56 evoluíram como uma adaptação protetora dos organismos multicelulares contra microrganismos potencialmente danososO sistema imunológico inato também reconhece moléculas que são liberadas das células danificadas ou necróticas. Essas moléculas são chamadas de padrões moleculares associados ao dano (DAMP, do inglês, damage-associated molecular patterns). As respostas subsequentes aos DAMP servem para eliminar as células danificadas e para iniciar os processos de reparo tecidual. Os receptores do sistema imunológico inato estão codificados na linhagem germinativa, não sendo produzidos pela recombinação somática dos genes. Esses receptores de reconhecimento de padrão codificados na linhagem germinativaevoluíram como uma adaptação protetora dos organismos multicelulares contra microrganismos potencialmente danosos O sistema imunológico inato não reage contra o hospedeiro. Essa incapacidade do sistema imunológico inato de reagir contra as células e moléculas do hospedeiro, ou “próprias”, resulta em parte da especificidade inerente da imunidade inata para estruturas microbianas e em parte do fato de a expressão das células dos mamíferos de moléculas reguladoras evitar reações imunológicas inatas O sistema imunológico inato não reage contra o hospedeiro. Essa incapacidade do sistema imunológico inato de reagir contra as células e moléculas do hospedeiro, ou “próprias”, resulta em parte da especificidade inerente da imunidade inata para estruturas microbianas e em parte do fato de a expressão das células dos mamíferos de moléculas reguladoras evitar reações imunológicas inatas

2. DEFINIÇÃO

2.1. SISTEMA IMUNOLOGICO INATO

2.2. Reações desse sistema: inflamação e a defesa antiviral

2.2.1. O que são inflamações

2.2.2. A inflamação consiste no acúmulo e na ativação de leucócitos e proteínas plasmáticas em locais de infecção ou lesão tecidual.

2.2.3. Essas células e proteínas atuam em conjunto para matar, sobretudo,microrganismos extracelulares e para eliminar tecidos danificados. A defesa imunológica inata contra vírus intracelulares é mediada principalmente por células natural killer (NK), que matam células infectadas por vírus, e por citocinas chamadas interferons tipo I, que bloqueiam a replicação viral dentro das células do hospedeiro.

2.2.3.1. E como acontecem?

2.2.3.2. REAÇÕES DE DEFESA INATA A INFECÇOES MICROBIANAS

2.2.3.2.1. Os primeiros mecanismos de defesa ativos nesses locais são epitélios oferecendo barreiras físicas e moléculas antimicrobianas e células linfoides nesses epitélios.

2.2.3.2.2. Nos tecidos: microrganismos que rompem o epitélio, bem como célulasmortas em tecidos, são detectados por macrófagos residentes, células dendríticas e outras células sentinelas. Algumas dessas células reagem principalmente a citocinas secretoras, que iniciam o processo de inflamação, e fagócitos destroem os microrganismos e eliminam as células danificadas.

2.2.3.2.3. No sangue: proteínas plasmáticas, incluindo proteínas do sistema complemento, reagem contra microrganismos e promovem sua destruição.

2.2.3.2.4. Vírus promovem reações especiais, incluindo a produção de interferons em

2.2.3.2.5. células infectadas que inibem a infecção de outras células e a morte de células

2.2.3.2.6. infectadas pelas células NK.

2.2.3.3. Receptores celulares para os microrganismos e células danificadas

2.2.3.3.1. Os receptores usados pelo sistema imunológico inato para reagir contra os microrganismos e células danificadas são expressos nos fagócitos, células dendríticas e muitos outros tipos celulares, incluindo os linfócitos e as células epiteliais e endoteliais. Esses receptores são expressos em diferentes compartimentos celulares onde os microrganismos podem estar localizados. Muitos estão presentes na superfície celular; outros estão presentes no retículo endoplasmático e são rapidamente recrutados para as vesículas (endossomas) dentro das quais os produtos microbianos são ingeridos; e ainda outros estão no citosol, onde eles funcionam como sensores dos microrganismos citoplasmáticos (Fig. 2-2). Alguns desses receptores respondem aos produtos de células danificadas e a uma variedade de substâncias estranhas, como cristais depositados em células e tecidos. Esses receptores para PAMP e DAMP pertencem a várias famílias de proteína

2.3. SISTEMA IMUNOLÓGICO ADQUIRIDO

2.3.1. se lembra de encontros com microrganismos e reage de maneira mais intensa após cada encontro. Esse fenômeno da memória imunológica no sistema imunológico adquirido assegura que as reações de defesa do hospedeiro sejam altamente eficazes contra infecções repetidas ou persistentes, e a memória é a base para o modo como a vacina atua.

2.3.1.1. COMO FUNCIONA ESSE SISTEMA?

2.3.2. Os mecanismos da imunidade inata reconhecem e respondem a um número limitado de moléculas microbianas, muito menores que o número quase ilimitado de antígenos microbianos e não microbianos que são reconhecidos pelo sistema imunológico adquirido

2.3.2.1. PRINCIPAIS ASPECTOS INATO E ADQUIRIDO

3. BIBLIOGRAFIA

3.1. PARA INFLAMAÇÃO IMUNIDADE INATA E ADAPTATIVA E PROCESSOS ENVOLVIDOS - Imunologia celular e molecular / Abul K. Abbas, Andrew H. Lichtman, Shiv Pillai; ilustrações de David L. Baker, Alexandra Baker ; [tradução de Tatiana Ferreira Robaina …et al]. - 8. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2015. , E PATOLOGIA BASICA DE ROBBINS 9 ED DE 2013

3.2. PARA INFEÇÇÃO ATOLOGIA DE ROBBINS 9 ED 2013, DINAMICA DAS DOENCAS INFECCIOSASE PARASITARIAS DE COURA VOL 1

3.3. ARTIGO D UNICAMP PARA CLASSIFICAÇÃO DAS INFCÇOES - PATOLOGIA GERA INFECÇÕES AGUDAS I L - DB-301, FOP/UNICAMP ÁREAS DE SEMIOLOGIA E PATOLOGIA 2017.

4. HISTAMINA: A histamina é a histidina descarboxilada. É encontrada nos mastócitos, basófilos e plaquetas. A quantidade de histamina é grande nos pulmões, pele e mucosa gastrointestinal. No pâncreas, baço e rins o número de mastócitos é menor. Nos vasos os receptores são do tipo H1. A liberação de histamina ocorre pela degranulação dos mastócitos, através do rompimento da membrana, ou por processo ativo envolvendo energia, microtúbulos e fusão da membrana do grânulo com a plasmática. A inativação da histamina ocorre por metilação no fígado, ou oxidação nos rins e intestinos através da histaminase.

5. Infecção aérea – infecção microbiana adquirida através do ar e dos agentes infectantes nele contidos. Infecção critogénica – infecção de porta de entrada desconhecida. Infecção direta – infecção adquirida por contacto com um indivíduo doente. Infecção endógena – infecção devido a um micro-organismo já existente no organismo, e que, por qualquer razão, se torna patogénico. Infecção exógena – infecção provocada por micro-organismos provenientes do exterior. Infecção focal – infecção limitada a uma determinada região do organismo. Infecção indireta – infecção adquirida através da água, dos alimentos ou por outro agente infectante, e não de indivíduo para indivíduo. Infecção nosocomial – infecção adquirida em meio hospitalar. Infecção oportunista ou Oportunística – infecção que surge por diminuição das defesas orgânicas. Infecção puerperal – infecção surgida na mulher debilitada e com defesas diminuídas, logo após o parto. Infecção secundária – infecção consecutiva a outra e provocada por um micro-organismo da mesma espécie. Infecção séptica ou septicemia – infecção muito grave em que se verifica uma disseminação generalizada por todo o organismo dos agentes micro-orgânicos infecciosos. Infecção terminal – infecção muito grave que, em regra, é causa de morte.

6. TIPOS DE EXSUDATO INFLAMATÓRIO:

7. 1- SEROSA: O líquido extravasado tem alto teor aquoso, apresentando pouca quantidade de moléculas protéicas. Este líquido pobre em proteínas além da origem vascular, pode ser produzido também pelas células mesoteliais que recobrem a cavidade pleural, peritoneal e pericárdica. Devido ao seu baixo conteúdo protéico, o exsudato seroso não é detectado histologicamente deixando apenas espaços entre os elementos tissulares. O caso mais comum de inflamação serosa é a queimadura da pele com formação de “bolhas”. Ocorre nas doenças vesículo-bolhosas (pênfigo, herpes). 2- FIBRINOSA: Quando a lesão vascular é mais intensa permitindo a saída de moléculas grandes, o líquido extravasado será rico em proteínas, especialmente fibrinogênio, formando uma rede de fibrina no território inflamado e é chamado de exsudato fibrinoso. Pode ocorrer na cavidade pericárdica em certas doenças reumáticas ficando o espaço pericárdico preenchido por uma massa de fibrina. Nos pulmões em casos de pneumonia pneumocóccica, os alvéolos podem estar ocupados por uma rede de fibrina com grande quantidade de leucócitos. O exsudato fibrinoso é mais comum nas membranas serosas do pericárdio, pulmão e peritônio. A rede de fibrina pode ser invadida por fibroblastos, substituindo o exsudato fibrinoso por tecido fibroso, que pode interferir nas funções do pulmão e coração. 3- CATARRAL: Quando a inflamação ocorre nas superfícies mucosas, há a formação de grande quantidade de muco sendo então chamada de catarral. É encontrada, portanto, apenas quando o tecido inflamado é capaz de secretar muco como a nasofaringe, pulmões, trato intestinal, útero e glândulas secretoras de muco. Exemplos comuns de inflamação catarral são a gripe e o resfriado. 4- HEMORRÁGICA: Quando há o rompimento da parede vascular, grandes quantidades de hemácias estão presentes no território inflamado. É uma classificação pouco usada. 5- PSEUDOMEMBRANOSA: Se caracteriza pela formação de uma falsa membrana composta de fibrina, epitélio necrosado e leucócitos. Resulta da descamação do epitélio juntamente com um exsudato fibrinopurulento. Ocorre apenas nas superfícies mucosas, mais comumente na faringe, laringe, trato respiratório e intestinal. Na difteria ocorre este tipo de inflamação. 1- SEROSA: O líquido extravasado tem alto teor aquoso, apresentando pouca quantidade de moléculas protéicas. Este líquido pobre em proteínas além da origem vascular, pode ser produzido também pelas células mesoteliais que recobrem a cavidade pleural, peritoneal e pericárdica. Devido ao seu baixo conteúdo protéico, o exsudato seroso não é detectado histologicamente deixando apenas espaços entre os elementos tissulares. O caso mais comum de inflamação serosa é a queimadura da pele com formação de “bolhas”. Ocorre nas doenças vesículo-bolhosas (pênfigo, herpes). 2- FIBRINOSA: Quando a lesão vascular é mais intensa permitindo a saída de moléculas grandes, o líquido extravasado será rico em proteínas, especialmente fibrinogênio, formando uma rede de fibrina no território inflamado e é chamado de exsudato fibrinoso. Pode ocorrer na cavidade pericárdica em certas doenças reumáticas ficando o espaço pericárdico preenchido por uma massa de fibrina. Nos pulmões em casos de pneumonia pneumocóccica, os alvéolos podem estar ocupados por uma rede de fibrina com grande quantidade de leucócitos. O exsudato fibrinoso é mais comum nas membranas serosas do pericárdio, pulmão e peritônio. A rede de fibrina pode ser invadida por fibroblastos, substituindo o exsudato fibrinoso por tecido fibroso, que pode interferir nas funções do pulmão e coração. 3- CATARRAL: Quando a inflamação ocorre nas superfícies mucosas, há a formação de grande quantidade de muco sendo então chamada de catarral. É encontrada, portanto, apenas quando o tecido inflamado é capaz de secretar muco como a nasofaringe, pulmões, trato intestinal, útero e glândulas secretoras de muco. Exemplos comuns de inflamação catarral são a gripe e o resfriado. 4- HEMORRÁGICA: Quando há o rompimento da parede vascular, grandes quantidades de hemácias estão presentes no território inflamado. É uma classificação pouco usada. 5- PSEUDOMEMBRANOSA: Se caracteriza pela formação de uma falsa membrana composta de fibrina, epitélio necrosado e leucócitos. Resulta da descamação do epitélio juntamente com um exsudato fibrinopurulento. Ocorre apenas nas superfícies mucosas, mais comumente na faringe, laringe, trato respiratório e intestinal. Na difteria ocorre este tipo de inflamação.6- PURULENTO: O exsudato purulento é formado pelo acúmulo de grande quantidade de neutrófilos, que interagem com o agente agressor, geralmente bactérias, provocando a destruição tecidual. A viscosidade do pus é devida em grande parte ao conteúdo de DNA, oriundo dos próprios neutrófilos. Exemplos de bactérias piogênicas são os Stafilococos, bacilos gram negativos (Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, cepas de Proteus e Pseudomonas aeruginosa), meningococos, gonococos e pneumococos. Abscesso periapical, furúnculo e apendicite são bons exemplos de inflamação supurativa. Devido a viscosidade, o abscesso é difícil de ser reabsorvido, devendo quando possível ser drenado naturalmente ou cirurgicamente. O pus pode ser formado por agentes químicos, como terebentina e nitrato de prata, mostrando que não é dependente de bactérias. A celulite ou flegmão é uma infecção supurativa disseminada causada pelos estreptococos hemolíticos do grupo A de Lancefield. Deve-se ressaltar que nem sempre há a predominância de um tipo de exsudato, existindo então os tipos mistos que poderão ser chamados de serofibrinosos, fibrinopurulentos, mucopurulentos e assim por diante.

8. O exsudato inflamatório é composto de proteínas plasmáticas e leucócitos que extravasam dos vasos e se acumulam no local inflamado. Tem a função de destruir o agente agressor, degradar (liqüefazer) e remover o tecido necrosado. A drenagem linfática fica aumentada, levando mais facilmente antígenos aos linfonodos regionais. Dependendo do local, da intensidade da reação e do agente injuriante, o exsudato pode ter diferentes características. Segundo o tipo de exsudato a inflamação será classificada em:

9. FASES DA INFECÇÃO

9.1. Fase Irritativa: Modificações morfológicas e funcionais dos tecidos agredidos que promovem a liberação de mediadores químicos, estes desencadeantes das demais fases inflamatórias 2. Fase Vascular: Alterações hemodinâmicas da circulação e de permeabilidade vascular no local da agressão 3. Fase Exsudativa: Característica do processo inflamatório, esse fenômeno compõe -se de exsudato celular e plasmático oriundo do aumento da permeabilidade vascular 4. Fase Degenerativa-necrótica: Composta por células com alterações degenerativas reversíveis ou não ( nesse caso originando um material necrótico), derivadas da ação direta do agente agressor ou das modificações funcionais e anatômicas conseqüentes das 3 fases anteriores. 5. Fase Produtiva-reparativa: Relacionada à característica de hipermetria da inflamação, ou seja, exprime os aumentos de quantidade dos elementos teciduais- principalmente de células- resultado das fases anteriores. Essa hipermetria da reação inflamatória visa destruir o agente agressor e reparar o tecido lesado

10. ETIOLOGIA DAS INFECÇÕES CUTANEAS

10.1. Causas Bactérias, fungos e vírus são geralmente os culpados por infecções cutâneas. Como todos os germes nocivos, eles podem se propagar de pessoa para pessoa através do contato da pele; e pela casa em nossas mãos, animais, roupas, comida e objetos do lar. Há muitos tipos diferente de infecções cutâneas e o tipo de infecção depende do microorganismo causador dela. Alguns tipos comuns de infecções cutâneas são: Furúnculo Um caroço avermelhado e dolorido na pele que geralmente aparece no pescoço, rosto, axila ou nádega. Celulite Celulite é uma infecção bacteriana da camada profunda da pele (dermis) e da camada de gordura e tecidos moles (tecidos subcutâneos) que ficam sob a pele. Dermatofitose Dermatofitose é uma infecção por fungos que frequentemente afeta partes expostas do corpo, como as suas pernas, braços ou rosto, causando uma irritação avermelhada no formato de um círculo. Frieira (Tinea pedis) A frieira é uma infecção por fungo que geralmente causa coceira, queimação e pele quebradiça nos espaços entre os dedos do pé. Resumo dos sintomas Os sintomas vão variar de acordo com o tipo de infecção, porém alguns sintomas comuns incluem: Bolhas Coceira Machucados Dor e desconforto Queimação Pus Irritações

11. EFEITOS SISTEMICOS DA INFLAMAÇÃO

11.1. A inflamação é basicamente uma resposta localizada do tecido conjuntivo. Dependendo da intensidade e das características da inflamação pode ocorrer sinais e sintomas sistêmicos como leucopenia, leucocitose, febre, cefaléia, mal estar, linfadenopatia.

12. TIPOS DE INFECÇÃO

13. FISIOPATOLOGIA

13.1. é a invasão de tecidos corporais de um organismo hospedeiro por parte de organismos capazes de provocar doenças; a multiplicação destes organismos; e a reação dos tecidos do hospedeiro a estes organismos e às toxinas por eles produzidas. Uma doença infecciosa corresponde a qualquer doença clinicamente evidente que seja o resultado de uma infeção, presença e multiplicação de agentes biológicos patogénicos no organismo hospedeiro. As infecções são causadas por agentes infecciosos, como os vírus, viroides e priões, por micro-organismos como as bactérias, por nematódeos, por artrópodes como as carraças, ácaros, pulgas e piolhos, por fungos e por outros macroparasitas. O hospedeiro é capaz combater a infeção através do seu sistema imunitário. Os mamíferos reagem à infecção através do sistema imune inato, um processo que envolve muitas vezes a inflamação à qual sucede uma resposta do sistema imune adquirido

13.1.1. TUMOR: edema inflamatório, vasodilatação. RUBOR: vasodilatação, chegando mais glóbulos vermelhos ao local. CALOR: circulação do sangue com a temperatura interna do corpo. Também causado porque a área tem maior metabolismo gerando mais calor. DOR: compressão e lesão de fibras nervosas, aumento da sensibilidade dos nociceptores e presença de bradicinina, que diminui o limiar da dor. PERDA DA FUNÇÃO: edema, dor.

14. SINAIS CARDINAIS

14.1. a IL-1 induz inflamação aguda e causa febre; provém daí o nome domínio de pirina na proteína NLRP-3 um adaptador, e a caspase-1 é conhecido como inflamassoma.

14.1.1. CARACTERISTICAS DOS SINAIS CARDINAIS

14.2. O CALOR é oriundo da fase vascular, em que se tem hiperemia arterial e, conseqüentemente, aumento da temperatura local.

14.3. TUMOR é causado principalmente pela fase exsudativa e produtiva-reparativa, representadas pelo aumento de líquido (edema inflamatório) e de células.

14.4. O RUBOR ou vermelhidão também é decorrente desse mesmo fenômeno. A DOR, por sua vez, é originada de mecanismos mais complexos que incluem compressão das fibras nervosas locais devido ao acúmulo de líquidos e de células, agressão direta às fibras nervosas e ação farmacológicas sobre as terminações nervosas; portanto engloba pelo menos 3 fases da inflamação ( irritativa, vascular e exsudativa)

14.5. A PERDA DE FUNÇÃO, por fim, é decorrente do tumor (principalmente em articulações, impedindo a movimentação) e da própria dor, dificultando as dificuldades locais

15. PROQUE ACONTECEM AS INFLAMAÇÕES?

15.1. A inflamação acontece quando são liberadas substâncias no organismo, como a histamina, que originam a resposta inflamatória no corpo. Estas substâncias são liberadas quando o organismo combate uma infecção ou lesão e aumentam a irrigação sanguínea no local da lesão. Além disso, ocorre a produção de substâncias inflamatórias que aumentam a permeabilidade dos vasos sanguíneos no local e ocorre um processo chamado de quimiotaxia, um processo químico onde células do sangue como neutrófilos e macrófagos, são atraídos para o local da lesão para combater os agentes causadores da inflamação e controlar possíveis sangramentos.

16. DEFINIÇÃO

16.1. são causadas por agentes externos. O organismo reage a entrada de micro-organismos como vírus e bactérias, parasitas ou fungos. Nesse processo, as células de defesa tentam combater os micro-organismos, o que normalmente dá origem ao aparecimento de pus. Alguns sintomas que podem ser causados por infecções: Febre; Dor no local infectado; Aparecimento de pus; Dores musculares; Diarreias; Fadiga; Tosse. Como tratar a infecção e a inflamação Para tratar uma inflamação, geralmente opta-se por remédios anti-inflamatórios receitados pelo seu médico para reduzir o desconforto e os efeitos do processo inflamatório. Já no caso da infecção, o médico precisa avaliar qual o tipo de micro-organismo que a está causando para poder indicar a medicação adequada. Infecções causadas por bactéria - combatidas com antibióticos. Em alguns casos é preciso descobrir que tipo de bactéria está causando a infecção para saber que medicação será mais eficaz. Infecções causadas por vírus - combatidas por antivirais. Há infecções virais para as quais ainda não há medicamentos, como herpes, hepatite B, Hepatite C, gripe e HIV, por exemplo. Infecções causadas por fungos - combatidas por antifúngicos. Algumas lesões na pele e nas unhas podem ser causadas por infecções fúngicas. Infecções causadas por parasitas - combatidos por antiparasitários. Doenças como a malária são infecções parasitárias.

16.1.1. Migração de neutrófilos e monócitos para locais de infecção ou lesão tecidual

16.1.1.1. Após a maturação na medula óssea, neutrófilos e monócitos entram no sangue e circulam por todo o corpo. Embora estas células possam realizar algumas funções fagocíticas dentro do sangue, seus principais papéis, incluindo a fagocitose e destruição dos microrganismos e de células teciduais mortas, ocorrem em locais extravasculares de infecção em virtualmente qualquer local do corpo. Neutrófilos e monócitos sanguíneos são recrutados para os locais teciduais de infecção ou lesão por processos de múltiplos passos dependentes de selectina, integrina e quimiocina, que seguem uma sequência básica comum para a migração de todos os leucócitos para os tecidos. Os neutrófilos são os primeiros tipos de leucócitos a serem recrutados do sangue para o local de infecção ou lesão tecidual. O recrutamento de monócitos segue horas depois e continua, talvez por dias, após a parada no recrutamento dos neutrófilos. Além disso, em alguns locais inflamatórios, os neutrófilos não são recrutados, mas os monócitos o são. Estes diferentes comportamentos migratórios provavelmente refletem variações na expressão relativa de moléculas de adesão e receptores de quimiocinas nos neutrófilos versus monócitos. Os neutrófilos expressam CXCR1 e CXCR2, que se ligam a múltiplas famílias GRO de quimiocinas, incluindo CXCL8 (IL8), a principal quimiocina que suporta a migração dos neutrófilos para os tecidos (Tabela 3-2). O recrutamento precoce dos neutrófilos é uma consequência da produção precoce e abundante de CXCL8 pelos macrófagos residentes nos tecidos em resposta às infecções. Contrapondo-se aos neutrófilos, os monócitos clássicos, que são o principal tipo de monócito recrutado para os locais inflamatórios, expressam CCR2. Este receptor se liga a várias quimiocinas, a mais importante para o recrutamento do monócito sendo a CCL2 (MCP-1). Assim, o recrutamento do monócito ocorre quando as células teciduais residentes expressam CCL2 em resposta à infecção. Os monócitos não clássicos perdem o CCR2, mas expressam o CX3CR1. O ligante deste receptor, CX3CR1 (também chamado de fractalquina), é expresso em ambas as formas solúvel e como uma molécula ligada à membrana que pode suportar a adesão dos monócitos ao endotélio. Migração e recirculação de linfócitos T Os linfócitos estão continuamente se movendo através do sangue, vasos linfáticos, órgãos linfoides secundários e tecidos não linfoides periféricos, e populações distintas de linfócitos mostram diferentes padrões de tráfego através destes locais (Fig. 3-4). Quando as células T naïve maduras emergem do timo e entram no sangue, elas chegam aos linfonodos, ao baço ou aos tecidos linfoides mucosos e migram para as zonas de células T destes tecidos linfoides secundários. Se a célula T não reconhecer o antígeno nestes locais, ela permanece naïve e deixa os nodos ou tecidos mucosos através dos linfáticos e, eventualmente, drena de volta para a corrente sanguínea. Uma vez de volta ao sangue, a célula T naïve repete seu ciclo de chegada nos tecidos linfoides secundários. Este padrão dos linfócitos naïve, chamado de recirculação de linfócito, maximiza as chances de que pequeno número de linfócitos naïve que são específicos para um antígeno estranho em particular irá encontrar aquele antígeno se ele for apresentado em qualquer local do corpo. Os linfócitos que reconheceram e se tornaram ativados pelo antígeno dentro dos tecidos linfoides secundários proliferam e se diferenciam para produzir milhares de células efetoras e de memória. Os linfócitos efetores e de memória podem se mover de volta para a corrente sanguínea e, então, migrar para locais de infecção ou inflamação nos tecidos periféricosApós a maturação na medula óssea, neutrófilos e monócitos entram no sangue e circulam por todo o corpo. Embora estas células possam realizar algumas funções fagocíticas dentro do sangue, seus principais papéis, incluindo a fagocitose e destruição dos microrganismos e de células teciduais mortas, ocorrem em locais extravasculares de infecção em virtualmente qualquer local do corpo. Neutrófilos e monócitos sanguíneos são recrutados para os locais teciduais de infecção ou lesão por processos de múltiplos passos dependentes de selectina, integrina e quimiocina, que seguem uma sequência básica comum para a migração de todos os leucócitos para os tecidos, como já discutido anteriormente. Conforme abordaremos em detalhes no Capítulo 4, os neutrófilos são os primeiros tipos de leucócitos a serem recrutados do sangue para o local de infecção ou lesão tecidual. O recrutamento de monócitos segue horas depois e continua, talvez por dias, após a parada no recrutamento dos neutrófilos. Além disso, em alguns locais inflamatórios, os neutrófilos não são recrutados, mas os monócitos o são. Estes diferentes comportamentos migratórios provavelmente refletem variações na expressão relativa de moléculas de adesão e receptores de quimiocinas nos neutrófilos versus monócitos. Os neutrófilos expressam CXCR1 e CXCR2, que se ligam a múltiplas famílias GRO de quimiocinas, incluindo CXCL8 (IL8), a principal quimiocina que suporta a migração dos neutrófilos para os tecidos (Tabela 3-2). O recrutamento precoce dos neutrófilos é uma consequência da produção precoce e abundante de CXCL8 pelos macrófagos residentes nos tecidos em resposta às infecções. Contrapondo-se aos neutrófilos, os monócitos clássicos, que são o principal tipo de monócito recrutado para os locais inflamatórios, expressam CCR2. Este receptor se liga a várias quimiocinas, a mais importante para o recrutamento do monócito sendo a CCL2 (MCP-1). Assim, o recrutamento do monócito ocorre quando as células teciduais residentes expressam CCL2 em resposta à infecção. Os monócitos não clássicos perdem o CCR2, mas expressam o CX3CR1. O ligante deste receptor, CX3CR1 (também chamado de fractalquina), é expresso em ambas as formas solúvel e como uma molécula ligada à membrana que pode suportar a adesão dos monócitos ao endotélio. Migração e recirculação de linfócitos T Os linfócitos estão continuamente se movendo através do sangue, vasos linfáticos, órgãos linfoides secundários e tecidos não linfoides periféricos, e populações distintas de linfócitos mostram diferentes padrões de tráfego através destes locais (Fig. 3-4). Quando as células T naïve maduras emergem do timo e entram no sangue, elas chegam aos linfonodos, ao baço ou aos tecidos linfoides mucosos e migram para as zonas de células T destes tecidos linfoides secundários. Se a célula T não reconhecer o antígeno nestes locais, ela permanece naïve e deixa os nodos ou tecidos mucosos através dos linfáticos e, eventualmente, drena de volta para a corrente sanguínea. Uma vez de volta ao sangue, a célula T naïve repete seu ciclo de chegada nos tecidos linfoides secundários. Este padrão dos linfócitos naïve, chamado de recirculação de linfócito, maximiza as chances de que pequeno número de linfócitos naïve que são específicos para um antígeno estranho em particular irá encontrar aquele antígeno se ele for apresentado em qualquer local do corpo. Os linfócitos que reconheceram e se tornaram ativados pelo antígeno dentro dos tecidos linfoides secundários proliferam e se diferenciam para produzir milhares de células efetoras e de memória. Os linfócitos efetores e de memória podem se mover de volta para a corrente sanguínea e, então, migrar para locais de infecção ou inflamação nos tecidos periféricos

16.1.1.1.1. Assepsia

16.1.1.1.2. antissepsia

16.1.1.1.3. esterilização

17. HISTAMINAS

18. CININAS

18.1. 2- CININAS: Em 1949, Rocha e Silva descreveu a formação de uma substância ativa a partir da fração globulínica do soro, pela ação da tripsina ou do veneno de cobra. Foi chamada de bradicinina porque induz contração lenta do músculo isolado do intestino e útero. Também provoca dilatação vascular, aumento de permeabilidade, ativação do Complemento e dor. A bradicinina tem 9 a-a. As cininas são peptídeos de 8-14 a-a derivados das globulinas plasmáticas ativadas pelo fator XII (fator de Hageman), quando ativado por diversas substâncias com superfície de carga negativa como vidro, colágeno, membrana basal, cartilagens, tripsina, plasmina, LPS (lipopolissacarídeos), calicreína.

19. PAF

19.1. - PAF (FATOR ATIVADOR DA PLAQUETA): O PAF é derivado das membranas dos mastócitos, endotélio, basófilos, plaquetas, neutrófilos e eosinófilos. Tem várias atividades, causando agregação e degranulação das plaquetas, migração e degranulação dos neutrófilos e aumento de permeabilidade vascular. É pelo menos 1.000X mais potente que a histamina.

19.1.1. CITOCINAS

19.1.1.1. 6- CITOCINAS: As linfocinas são mediadores químicos (polipeptídeos) produzidos pelos linfócitos. São atualmente chamadas de citocinas porque outras células como os macrófagos, produzem mediadores semelhantes. INTERLEUCINAS - peptídeos e proteínas que mediam interação entre leucócitos FONTE ALVO AÇÃO IL-1 Macrófagos TH ativa síntese de IL-2, TFN IL-2 TH células T estimula LB, LT, NK IL-3 TH cel hemopoiéticas proliferação IL-4 TH LB, LT, mastócitos estimulação IL-5 TH LB, Eos LB em plasmócito IL-6 TH, Mac. LB, LT maturação de LB γ- interferon TH LB, mastócito induz MHC-II TNF-α Mac, NK - imita IL-1. reações da fase aguda (febre)

19.1.1.1.1. Na inflamação aguda os principais são- IL1, IL8, TNFα

20. PROSTAGLANDINAS E LEUCOTRIENOS

20.1. O ác. aracdônico está esterificado aos fosfolípidios da membrana celular, principalmente fosfatidilcolina e fosfatidilinositol. São produzidos localmente pela ação da fosfolipase A2. As PG e LT são portanto derivados da membrana celular.

21. TIPOS DE NFECÇÃO

21.1. Infecção aérea – infecção microbiana adquirida através do ar e dos agentes infectantes nele contidos. Infecção critogénica – infecção de porta de entrada desconhecida. Infecção direta – infecção adquirida por contacto com um indivíduo doente. Infecção endógena – infecção devido a um micro-organismo já existente no organismo, e que, por qualquer razão, se torna patogénico. Infecção exógena – infecção provocada por micro-organismos provenientes do exterior. Infecção focal – infecção limitada a uma determinada região do organismo. Infecção indireta – infecção adquirida através da água, dos alimentos ou por outro agente infectante, e não de indivíduo para indivíduo. Infecção nosocomial – infecção adquirida em meio hospitalar. Infecção oportunista ou Oportunística – infecção que surge por diminuição das defesas orgânicas. Infecção puerperal – infecção surgida na mulher debilitada e com defesas diminuídas, logo após o parto. Infecção secundária – infecção consecutiva a outra e provocada por um micro-organismo da mesma espécie. Infecção séptica ou septicemia – infecção muito grave em que se verifica uma disseminação generalizada por todo o organismo dos agentes micro-orgânicos infecciosos. Infecção terminal – infecção muito grave que, em regra, é causa de morte.