Cultura Afro-Brasileira

1. Como se iniciou?

1.1. Devido a grande quantidade de escravos desembarcados no Brasil, principalmente nas regiões do Nordeste e Sudeste, houve uma grande influência da cultura Africana no cenário nacional.

1.2. Até o Século XIX, todos os costumes Africanos eram proibidos e vistos como um retrato de uma cultura atrasada, porque não faziam parte da cultura europeia.

1.3. A partir do Século XX, as tradições Africanas começaram a ser aceitas e comemoradas, se tornando um tipo de expressão nacional, e que influencia muito no dia a dia de todos os brasileiros.

2. Culinária

2.1. Várias iguarias da cozinha brasileira têm influência Africana, como Vatapá, Acarajé, Baba de Moça, Cocada, Balas de Coco.

2.2. A Feijoada, um dos pratos brasileiros mais famoso, teve a origem nas senzalas, onde era feita das sobras das carnes que os senhores de engenho não comiam. Os escravos cozinhavam as orelhas, pés e outras partes do porco junto com feijão preto, e assim se deu a origem de um delicioso prato nacional.

3. Religião

3.1. Na época da escravidão, os negros trazidos da África eram obrigados a se converter para o catolicismo, porém essa conversão não era efetiva e as religiões africanas continuaram a ser praticadas.

3.2. O Candomblé, a mais tradicional e africana dessas religiões, começou no Nordeste e tem sido sinônimo de tradições religiosas afro-brasileiras em geral.

3.3. A Umbanda também se popularizou entre os brasileiros, agrupando práticas de vários credos, entre eles o catolicismo

4. Música

4.1. O Samba, influenciado pela cultura Africana, é atualmente visto como uma identidade brasileira, estando envolvido nas maioria das ações culturais da atualidade, além de ditar o ritmo de uma das maiores festas do país, o Carnaval.

4.2. Além do Samba, a África influenciou outros tipos de cantos e danças, como a Congada e Moçambique.

5. Dança

5.1. A Capoeira foi inicialmente desenvolvida para ser uma defesa, que era ensinada aos escravos capturados, porém os movimentos da luta foram se adequando aos ritmos das cantorias africanas e acabou se transformando em uma espécie de dança, permitindo que os negros treinassem sem levantarem suspeitas