O Homem dos Ratos
by Marivan Barros
1. A) O início do tratamento
1.1. Associação livre
1.2. A importância das primeiríssimas comunicações dos pacientes
1.3. A influência que os homens exercem sobre ele. O conflito e a oposição de interesses entre homem e mulher.
2. B) A sexualidade infantil
2.1. Experiências na infância: ereções
2.2. Governantas
2.3. “Meus pais sabiam de meus pensamentos (...) eu os havia falado sem ouvi-los.”
2.4. Desejo por ver garotas nuas >>> sensação inquietante = o pai morreria
2.5. "Por exemplo, que meu pai morreria” >>> na oportunidade, o pai já havia morrido há alguns anos
3. Inventário da neurose
3.1. INSTINTO ERÓTICO + REVOLTA CONTRA ELE + UM DESEJO (ainda não obsessivo) + UM TEMOR (já obsessivo) QUE A ELE SE OPÕE + UM AFETO PENOSO + UM IMPULSO A ATOS DE DEFESA = um problema + um aparente absurdo
4. C) O grande medo obsessivo
4.1. Um castigo particularmente horrível, que envolvia ratos perfurando o ânus.
4.2. “Aquilo sucedia a uma pessoa cara para mim.” = A amada. Em seguida, a confissão de que pensa que a punição atinge também o pai
4.3. O reembolso pelo envio do pincenê encomendado.
4.4. Também situa os castigos no além.
5. D) Introdução à compreensão do tratamento
5.1. Recrimina-se por não estar ao lado do pai quando este faleceu.
5.2. Expectativa do aparecimento do fantasma do pai.
5.3. O inconsciente é atemporal e infantil.
5.4. O amor imenso é condição para o ódio reprimido
5.5. O medo corresponde a um desejo antigo, agora reprimido, de modo que devemos supor justamente o contrário do que ele assevera.
5.6. Por que o grande amor não foi capaz de eliminar o ódio?
5.7. A fonte da indestrutibilidade é da natureza de apetites sensuais e, nisso, ele percebeu o pai como um estorvo de algum modo. Há um conflito entre sensualidade e amor infantil. Na puberdade, em seguida à infância, houve um amortecimento.
5.8. A covardia é para ele, execrável. Questiona-se sobre ter tido esses impulsos e Freud coloca como a criança não tem responsabilidade ética, apenas muito mais tarde.
6. E) Algumas ideias obsessivas e sua tradução
6.1. Há um nexo entre a ideia obsessiva e as vivências do paciente.
6.2. Desejou matar a avó de sua dama, que ficou doente e o afastou dela “Mate a si mesmo, como punição por tais desejos raivosos e homicidas” >>> afeto em ordem inversa: primeiro a ordem de punição, depois a menção ao desejo condenável.
6.3. A mania de emagrecer. Dick, primo da amada. Dick, em alemão, gordo.
6.4. Série de atividades obsessivas que diziam respeito à amada ao menos em parte. Impulsos hostis. Raiva sem sentido. Os impulsos silenciavam na presença dela e irrompiam na ausência.
7. >>> Causa imediata da doença
7.1. A história do casamento dos pais. O pai fizera a corte a uma garota de família pobre, mas casou-se com a mãe dele, que fora criada por parentes distantes, donos de indústria.
7.2. A mãe acerta seu casamento com a filha de um primo, de família nobre e rica, após ele terminar os estudos, enquanto ele ama uma garota pobre.
7.3. Para não ter de escolher, ele subtrai-se: adoece e adia a conclusão dos estudos por anos.
7.4. Vários anos depois da morte do pai, quando teve relações sexuais pela primeira vez, pensou: “Mas isso é formidável; por isso bem se poderia matar o próprio pai!”
7.5. Pouco antes de morrer, o pai se manifesta contra a companhia da mulher com o filho.
7.6. Impulso à masturbação surgiu aos 21 anos, pouco tempo depois da morte do pai.
7.7. Freud aponta que em seus impulsos à masturbação, apresenta-se como ponto comum, a proibição e o desafio a uma ordem.
7.8. Raten (prestações) >>> Ratten (ratos) >>> moeda de rato >>> símbolos do medo da infecção sifilítica >>> modo de vida do pai??? >>> pênis, transmissor de sífilis >>> pênis comparado a um verme >>> os ratos se revolviam no ânus, assim como as lombrigas >>> ratos alimentam-se de excrementos >>> sexo anal >>> tantos ratos, tantos florins.