AS BASES TEÓRICAS E FILOSÓFICAS DAS ABORDAGENS COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

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AS BASES TEÓRICAS E FILOSÓFICAS DAS ABORDAGENS COGNITIVO-COMPORTAMENTAL by Mind Map: AS BASES TEÓRICAS E FILOSÓFICAS DAS ABORDAGENS COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

1. BURRHUS FREDERIC SKINNER

1.1. Behaviorismo Radical

1.1.1. Importância das relações empíricas entre os acontecimentos ambientais e comportamento.

1.2. Monismo

1.2.1. Público e Privado ao invés de Físico e Mental.

1.2.1.1. Porém admitiu o estudo científico de fenômenos privados

2. PRINCÍPIOS DAS ABORDAGENS COGNITIVO-COMPORTAMENTAIS: O FOCO NA COGNIÇÃO, NA EMOÇÃO E IMPLICAÇÕES PARA O TRATAMENTO.

2.1. A premissa básica refere-se à existência de um processo interno e oculto de cognição, sendo o comportamento mediado por eventos cognitivos.

2.1.1. Comportamento mediado pelos eventos.

2.2. Uma das diferenças entre os diversos modelos teóricos cognitivo-comportmentais, está no papel das cognições e das emoções.

2.2.1. Para Beck e Ellis: existe uma ênfase na explicação das cognições como mediadoras do comportamento e como influenciadora das emoções.

2.2.2. Por outro lado, autores de enfoque cognitivo-construtivista, defendem o papel das emoções como preponderantes na influência do comportamento.

2.3. A Terapia Racional Emotivo-Comportamental de Ellis e a Terapia Cognitiva de Beck, são consideradas as mais conhecidas e influentes.

2.3.1. Modelo ABC de Ellis: propõe que sintomas ou consequências neuróticas (C) são determinados pelo sistema de crenças do indivíduo (B) com relação às experiências ou fatos ativadores (A).

2.3.2. O modelo cognitivo de Beck enfatiza que os pensamentos influenciam as nossas emoções e comportamentos.

2.3.2.1. - Pensamentos automáticos; - Suposições e regras; - Crenças Centrais.

2.3.2.2. Aperfeiçoado para dar conta de um melhor entendimento de transtornos psicológicos mais graves, tais como transtorno de personalidade.

2.3.2.2.1. Sugerido o papel dos esquemas

2.3.2.3. Objetivo da TC: ajudar o cliente a desenvolver habilidades para identificar suas distorções cognitivas e explorar sua forma de entender suas experiências.

2.3.2.4. Abordagem colaborativa.

2.3.2.5. DATTILIO E PADESKY constataram que a TC é tão eficaz quanto os medicamentos para o alívio da depressão maior, além de apresentar uma taxa inferior de recaídas comparado à medicação.

2.3.2.6. Eficaz no transtorno de ansiedade, transtornos alimentares, abuso de substâncias, problemas conjugais e depressão de pacientes internados.

2.3.2.6.1. Atualmente encontra-se resultados positivos para tratamento do transtorno bipolar e da esquizofrenia.

2.4. Outras abordagens surgiram, tais como: Reestruturação sistemática de Goldfried, o treinamento de auto-instrução e de inoculação de estresse de Donald Meichenbaum, a terapia de resolução de problemas de D'Zurilla e Goldfried e a terapia de autocontrole de Fuchs e Rehm.

2.4.1. Desenvolvimento mais recente da abordagem cognitivo-comportamental: terapias estruturais e construtivistas.

2.4.2. GUIDANO E LIOTTI: abordagem estrutural da psicoterapia

3. POPULARIDADE E ABRANGÊNCIA DAS ABORDAGENS COGNITIVO-COMPORTAMENTAIS

3.1. A abordagem cognitivo-comportamental é apontada como a que mais obteve popularidade nos últimos 20 anos.

3.1.1. Paul M. Salkovskis, em seu livro: Fronteira da Terapia Cognitiva propõe que: a TC se tornou a abordagem psicoterápica mais importante e a melhor validada entre as demais. É o tratamento psicológico de escolha para uma ampla variedade de problemas psicológicos.

3.1.2. Para DOBSON e SCHERRER: abordagens cognitivo-comportamentais têm aumentado de escopo e popularidade, adquirindo sua atual condição de "paradigmas dominantes" na área da psicologia clínica.

3.1.3. A publicação: Ciência Psicológica: mente, cérebro e comportamento de MICHAEL S. GAZZANIGA e TODD F. HEATHERTON apontam a TCC como a mais eficaz no tratamento dos transtornos da ansiedade, do humor e da personalidade.

3.1.4. A popularidade aumenta devido à fundação de associações itinerantes que organizam congressos anuais.

3.1.5. No Brasil, a popularidade das abordagens cognitivo-comportamentais está apenas começando e pode ser identificada pela crescente publicação de livros organizados por autores brasileiros nos últimos 5 anos.

3.1.5.1. Os profissionais brasileiros de orientação cognitivo-comportamental têm se dedicado à intervenções em consultórios, além de pesquisa, ensino, orientação e supervisão clínica.

4. JOHN BROADUS WATSON

4.1. Behaviorismo Metodológico

4.1.1. Método científico.

4.1.1.1. Identificação de variáveis dependentes e independentes

4.1.1.2. Inferência do que estava dentro do organismo.

4.1.2. Condicionamento por Contiguidade (Edwin R. Guthrie)

4.1.3. Comportamento Propositivo (Edward C. Tolman)

4.1.4. Teoria Hipotético-Dedutiva (Clark L. Hull

4.2. Behaviorismo Metafísico (Mahoney)

4.2.1. Negava a existência da "mente" e dos "estados mentais".

4.3. Monismo.

5. PRIMEIRAS APLICAÇÕES DOS PRINCÍPIOS DE CONDICIONAMENTO

5.1. Condicionamento Pavloviano

5.1.1. Watson e Rayner: Pequeno Albert

5.1.1.1. Reações fóbicas: Condicionamento.

5.1.2. Mary Cover Jones

5.1.2.1. Princípios de extinção

5.1.3. Hobart Mowrer e Willie Mowrer

5.1.3.1. Princípios de condicionamento clássico.

5.1.4. Joseph Wolpe

5.1.4.1. 1981: Prática da Terapia Comportamental.

5.1.4.2. Experimentos sobre "neurose experimental".

5.1.4.2.1. Aproximações sucessivas - Estimulação aversiva - extinção

5.1.5. Hans J. Eysenck

5.1.5.1. The Effects of Psychotherapy: An Evaluation

5.1.5.1.1. Eficácia das terapias psicanalíticas e confiabilidade do diagnóstico psiquiátrico.

5.1.5.2. Revista Behaviuour Research and Therapy - Dedicada à Terapia do Comportamento.

5.1.6. Shapiro

5.1.6.1. Terapia Comportamental

5.1.6.1.1. Paciente individual

5.2. Condicionamento Operante

5.2.1. Análise do Comportamento Aplicado

5.2.1.1. Primeiras técnicas: modificação do comportamento de pessoas com deficiência mental e crianças deficientes.

5.2.2. Ayllon

5.2.2.1. Utilizou cigarros e elogios como reforçadores de comportamentos sadios e supressão da atenção ao paciente como extinção de comportamentos inadequados.

5.2.3. Ayllon e Azrin - Esquema de reforçamento: Sistema de fichas.

5.2.4. Posteriormente ressaltaram a importência do reforço social e feedback

5.2.5. Kazdin

5.2.5.1. Estudos realizados em crianças deficientes e autistas foram implementados com êxito na década de 1960.

5.2.6. Princípios aplicados na área de educação - ensino programado.

5.2.6.1. Material acadêmico apresentado de forma individual para cada estudante, proporcionando reforço imediato às suas respostas.

6. SURGIMENTO E EVOLUÇÃO DAS ABORDAGENS COGNITIVO-COMPORTAMENTAIS

6.1. Movimento de insatisfação com os modelos estritamente comportamentais (E - R)

6.2. ALBERT BANDURA

6.2.1. Um dos críticos mais poderosos do modelo operante de condicionamento

6.2.2. O indivíduo deve se comportar antes de aprender.

6.2.3. Modelação: o aprendizado se dá pela observação.

6.2.3.1. Implica processos cognitivos importantes que envolvem atenção, julgamento sobre o modelo e as consequências do comportamento deste, indicando que a mediação cognitiva influencia o comportamento.

6.2.4. Conceito da Teoria da Aprendizagem Social

6.2.4.1. Auto-eficácia: refere-se à crença que uma pessoa tem de que será capaz de realizar um comportamento

6.3. MICHAEL MAHONEY

6.3.1. Livro: Cognition and Behavior Modification - Defendeu a cognição como mediadora do comportamento.

6.4. RACHMAN E WILSON, citados por DOBSON E BLOCK

6.4.1. Afirmaram não haver indícios aceitáveis que sustentassem a visão da psicanálise como uma abordagem de tratamento eficaz.

6.5. Outro fator histórico-contextual que culminou no desenvolvimento das abordagens cognitivo-comportamentais:

6.5.1. A atenção crescente dada aos aspectos cognitivos do funcionamento humano na psicologia geral.