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COLÔMBIA by Mind Map: COLÔMBIA

1. LITERATURA

1.1. A literatura colombiana é a expressão da cultura colombiana a qual é herança espanholas, africanas e indígenas. Durante o período colonial (1499-1510) Juan Rodríguez Freyle (Bogotá, 25 de abril de 1566 - Bogotá, 1642) foi um dos primeiros escritores do Novo Reino de Granada (províncias coloniais espanholas que correspondente principalmente à Colômbia, Panamá e Venezuela); escreveu a extensa crônica da conquista espanhola do Muisca, El Carnero ("O Carneiro"), publicado pela primeira vez em 1638. Durante o processo de independência(1780-1830), a literatura colombiana foi fortemente influenciada pelas motivações políticas do momento; a escrita política foi liderada por Simón Bolívar e contou, também, com a colaboração de Camilo Torres Tenorio, Francisco Antonio Zea e José Fernández Madrid. Ademais, ao longo dos anos a literatura colombiana obteve uma abundância por sua variedade e inovação durante os séculos.

1.1.1. OUTRAS OBRAS

1.1.1.1. María é um romance escrito pelo escritor colombiano Jorge Isaacs. É um romance costumbrista representativo do movimento romântico espanhol.

1.1.1.2. José Eustasio Rivera em 1928, autor de La Vorágine, um romance que descreve a escravidão brutal do ameríndio forçado a colher látex da seringueira.

1.1.1.3. Fernando González, na montanha Nevado del Ruiz, em 1929, durante as visitas que inspiraram seu trabalho "Viaje a pie" ("Viagem a pé"). González é considerado um dos escritores mais originais da Colômbia durante o século XX. Suas ideias eram controversas e tiveram uma grande influência na sociedade colombiana em sua época e hoje. A obra de González foi a inspiração do nadaismo, um movimento literário fundado por um de seus discípulos, Gonzalo Arango.

1.1.1.4. As borboletas amarelas são uma característica distintiva em Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez.

1.1.1.5. William Ospina. Este autor ganhou o Prémio Rómulo Gallegos por seu romance El País de la Canela, parte de uma trilogia sobre a conquista da Amazônia.

2. O COMBATE AO COVID-19

2.1. O isolamento preventivo obrigatório foi uma medida que o governo colombiano adotou ao combate do vírus, Iván Duque presidente da Colômbia disse ''Enquanto não houver uma vacina, o vírus estará presente e o desafio do nosso país, como sociedade, será a capacidade de adaptação"; assim, o isolamento prevê que os cidadãos só saim de casa para abastecimento da casa, se trabalham com saúde, mercados, entidades financeiras ou serviços públicos, pessoas com mais de 70 anos deverão ficar em isolamento alguns dias a mais que o restante da população. Ademais, a Colômbia também fechou as fronteiras, suspendeu aulas presenciais e lançou um leque de medidas econômicas, totalizando quinze bilhões de dólares, para paliar a crise econômica derivada da pandemia.

3. RELAÇÕES INTERNACIONAIS

3.1. A Colômbia e o Brasil definiram no dia 15/05/2020 vários protocolos para combater a pandemia do novo coronavírus que assola a fronteira da Amazônia; quatro acordos importantes foram alcançados para buscar uma coordenação mais próxima nas áreas de fronteira. Iván Duque, presidente da Colômbia, sustentou que ambos os países concordaram em fortalecer a presença militar na área de fronteira para aumentar os controles e supervisionar medidas irregulares, estabeleceram um protocolo de comunicação para o monitoramento diário de infecções e criaram um grupo para trocar informações que permitem "prevenir os efeitos da pandemia". Também será implementado um mecanismo para "homogeneizar" as medidas dos Ministérios da Saúde na fronteira, especialmente na cidade brasileira de Tabatinga, adjacente à colombiana Letícia, onde é relatado "crescimento exponencial" de contaminação.

4. PLÍTICAS INTERNAS

4.1. Ao contrário do vizinho Equador, a Colômbia não tem tradição contemporânea de tumbar governos pela via da mobilização popular. Neste caso, podemos afirmar que a Greve Geral do 21 de novembro de 2019 e a jornada de lutas que se abriu a partir daí inaugurou uma nova situação política no país que desde 1999 (o governo de Pastrana (1998-2002), havia firmado o Plano Colômbia com o imperialismo americano que resultou numa presença direta da DEA e da CIA na cena política e nas políticas de segurança interna do Estado). O atual governo, de Ivan Duque, vem seguindo a ferro e fogo a linha do imperialismo que sob o governo Trump e adotou uma linha de buscar para revisar alguns termos essenciais do acordo de paz para tentar extraditar ex-dirigentes para serem julgados no território do império para criminaliza-los como traficantes, daí o motivo do racha das FARC (agora partido político) gerando um retorno à guerrilha do grupo que rompeu com a direção principal, além do cancelamento das negociações com o também movimento guerrilheiro, Exército de Libertação Nacional (ELN), que já estava em curso com o governo antecessor.

4.1.1. Neste contexto se formou o Comitê Nacional de Greve unificando dezenas de movimentos para lutar contra o projeto de reforma previdenciária e trabalhista, agregaram várias frentes sociais e setores da classe trabalhadora. Aí também se soma o apoio parlamentar de pelo menos 26 senadores, dos 111, bem como de 22 dos 170 deputados. Mas 2019 entrará para a história colombiana e latino-americana a emergência da nova agenda política pautada pelas dezenas de organizações dos trabalhadores, camponeses e indígenas na Colômbia.A direita reacionária dirigida principalmente pelo uribismo já vinha perdendo força desde as eleições regionais e municipais de outubro, onde inclusive na Capital, Bogotá, foi eleita a primeira mulher lésbica como prefeita, Cláudia Lopez, com um programa de centro-esquerda e ambiental, mas o mês de novembro de 2019, aberto com a Greve Geral do 21N de fato transforma Bogotá e as ruas das principais cidades daquele país em verdadeiros caldeirões humanos de protestos, bloqueios e marchas populares.

4.1.1.1. As gigantescas mobilizações levaram milhões às ruas que transbordaram toda indignação dos setores explorados e oprimidos contra o governo Duque, no entanto o escudeiro de Trump ainda não foi derrotado. Neste ano 2020, já começou com mais de 25 assassinatos de dirigentes sociais e agenda de espoliação e superexploração dos trabalhadores não foi barrada ainda, apesar de temporariamente freada a reforma da seguridade social e trabalhista, bem como a caída do Ministro da Defesa. O movimento por sua vez começou a retomar sua agenda para organizar novas ações coletivas e mobilizações, após o refluxo do final de 2019. Os professores marcaram dois dias de greve nacional para o próximo 20 e 21 de fevereiro e há novas datas nacionais de luta para o 25 de março e 16 de abril.