1. Presente em todos os países
1.1. 2017: 429 milhões de pessoas com diabetes
1.2. projeção de dados para 2045 aponta possíveis 628,6 milhões de pessoas com diabetes
1.3. cerca de 79% dos casos vivem em países em desenvolvimento
1.3.1. Brasil (1980): estimou-se em 7,6% a prevalência de diabetes na população adulta
1.3.1.1. estudo com servidores de Universidades Públicas (35 a 74 anos, em seis capitais brasileiras), com teste oral de tolerância à glicose, encontrou prevalência de 20%, com metade dos casos sem diagnóstico prévio
1.3.1.2. 2013: estimou-se que 6,2% da população brasileira com 18 anos ou apresentava diabetes
1.3.1.3. maior incidência em indivíduos com baixa escolaridade
1.4. o estudo Global Burden of Disease (GBD)4 aponta que haverá maior impacto (sistema de saúde e sociedade) em países em desenvolvimento
2. grande variação geográfica.
2.1. 2017: número de pessoas (0 a 19 anos) com DM1 de 1.104.500- estimativa de 132 mil novos casos por ano
2.2. Incidência aumentando principalmente em crianças de 0 a 5 anos
3. desenvolvimento da doença
3.1. excesso de peso
3.2. rápido crescimento
3.3. infecções
3.4. deficiências nutricionais
3.5. microbiota intestinal
3.6. exposição precoce a alimentos com glúten
3.7. estresse psicológico
4. T1D
4.1. doença autoimune e poligênica, com destruição de células β-pancreáticas, causando deficiência na produção de insulina.
4.1.1. 5 a 10% de todos os casos de DM
4.1.1.1. maior número de diagnósticos em crianças e adolescentes
4.1.1.2. afeta igualmente homens e mulheres
4.2. diabetes mellitus tipo 1A
4.2.1. fatores ambientais - principais exposições
4.2.1.1. infecções virais
4.2.1.2. dietéticos
4.2.1.3. composição da microbiota intestinal
4.3. diabetes mellitus tipo 1B
4.3.1. diabetes idiopático: casos em que autoanticorpos não são detectáveis na circulação.
4.3.2. diagnóstico limitado
5. T2D
5.1. diabetes tipo 2
5.1.1. contribuição significativa de fatores ambientais
5.1.2. doença poligênica, forte herança familiar
5.1.2.1. assintomática ou oligossintomática
5.1.2.1.1. diagnóstico
5.1.2.2. fatores de risco
5.1.2.2.1. forte herança familiar
5.1.2.2.2. avanço da idade
5.1.2.2.3. hábitos dietéticos e inatividade física
5.1.2.2.4. sedentarismo
5.1.2.2.5. diagnóstico prévio de pré-diabetes ou diabetes mellitusgestacional (DMG)
5.1.2.2.6. componentes da síndrome metabólica
5.1.3. própria da maturidade
5.1.4. crescente incidência em adolescentes
5.1.4.1. geralmente associada com
5.1.4.1.1. excesso de peso
5.1.4.1.2. sinais de resistência insulínica
5.2. Etiologia
5.2.1. complexa e multifatorial
5.2.1.1. envolvendo componentes
5.2.1.1.1. genéticos
5.2.1.1.2. ambientais
5.3. Prevenção
5.3.1. estilo de vida saudável
5.3.2. melhor alimentação
5.3.3. atividade física
6. evitam
6.1. doenças cardiovasculares
6.2. mortalidade
7. Mortalidade
7.1. diabetes e suas complicações
7.1.1. constituem
7.1.1.1. as principais causas de mortalidade precoce na maioria dos países
7.1.1.2. responsabilidade por 10,7% da mortalidade mundial por todas as causas
7.1.1.2.1. um terço dos países não possuem informações sobre mortalidade por diabetes
7.1.1.2.2. estatísticas rotineiras existentes subestimam a mortalidade por essa doença
7.1.1.2.3. em declarações de óbito de indivíduos com diabetes, frequentemente a doença é omitida
7.2. terceiro maior fator da causa de mortalidade prematura.
8. Epidemiologia
8.1. fatores
8.1.1. alto grau de heterogeneidade entre pacientes
8.1.2. genéticos
8.1.3. ambientais
8.1.4. imunológicos
9. Combate
9.1. estabelecimento de relações sólidas
9.1.1. entre
9.1.1.1. órgãos governamentais
9.1.1.2. sociedade civil
9.2. prevenção
9.2.1. primária
9.2.1.1. do início
9.2.1.1.1. proteger o indivíduo de desenvolver o diabetes
9.2.1.1.2. estimular o aleitamento materno
9.2.1.1.3. importante para evitar ou diminuir novos casos
9.2.2. secundária
9.2.2.1. de complicações agudas e crônicas
9.2.3. terciária
9.2.3.1. reabilitação
9.2.3.2. limitação de incapacidades resultantes de complicações
9.3. responsabilidade compartilhada
9.3.1. na educação
9.3.1.1. priorização
9.3.1.1.1. adolescentes e jovens adultos
9.3.1.1.2. crianças
9.3.2. sobre
9.3.2.1. controle da doença
9.3.2.2. orientação e prevenção
10. Distúrbio metabólico, com hiperglicemia persistente, decorrente de deficiência na produção e/ou própria ação da insulina
11. Carga para a saúde pública e pessoal
11.1. custos
11.1.1. cuidados médicos
11.1.1.1. custo avaliado, no Brasil, em 2015 de US$ 22 bilhões, com projeção de US$ 29 bilhões para 2040
11.1.1.1.1. Estimativas brasileiras sobre despesas com o tratamento ambulatorial de indivíduos com diabetes no Sistema Único de Saúde (SUS) foram da ordem de US$ 2.108 por indivíduo
11.1.2. Incapacitações ou à morte prematura,
11.1.3. custos pessoais
11.1.3.1. gastos com saúde 2 a 3 vezes maiores do que daqueles sem diabetes
11.1.4. custos intangíveis
11.1.4.1. dor
11.1.4.2. ansiedade
11.1.4.3. inconveniência e perda da qualidade de vida
11.2. altas taxas de internações
11.2.1. complicações
11.2.1.1. enormes gastos para sistema de saúde
11.2.1.2. amputações
11.2.1.3. problemas cardiovasculares
11.2.1.4. insuficiência renal
11.2.1.5. cegueira
12. Fatores associados
12.1. sobrepeso e obesidade
12.2. maiores taxas de sedentarismo
12.3. crescimento populacional
12.4. maior expectativa de vida
12.5. rápida urbanização
13. mudanças bruscas no estilo de vida
14. com influência direta de
15. Complicações e doenças associadas
15.1. distúrbios
15.1.1. macrovasculares
15.1.2. microvasculares
16. que resultam em
16.1. patologias associadas
16.1.1. podem contribuir para agravos em
16.1.1.1. sistema musculoesquelético
16.1.1.2. sistema digestório
16.1.1.3. função cognitiva
16.1.1.4. saúde mental
16.1.1.5. associado a diversos tipos de câncer
16.1.2. hipertensão arterial mais frequente
16.1.3. retinopatia
16.1.4. nefropatia
16.1.5. neuropatia
16.1.6. doença coronariana
16.1.7. doença cerebrovascular
16.1.8. doença arterial periférica