Gestão de Lactário

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Gestão de Lactário by Mind Map: Gestão de Lactário

1. RDC 50: 2002 ----> Para o Ministério da Saúde, por meio da Portaria RDC 50, lactário nos Estabelecimentos de Saúde (EAS) é uma unidade com área restrita, destinada à limpeza, esterilização, preparo e guarda de mamadeiras, basicamente, de fórmulas lácteas.

1.1. Segundo a resolução CFN nº 600 de 25 de fevereiro 2018, um nutricionista deverá desenvolver atividades na assistência nutricional e dietoterápica em lactário, devendo estar legalmente habilitado e capacitado para assumir a responsabilidade técnica pelo serviço perante a vigilância sanitária.

2. Hospital: MEZOMO (1985) Lactário se caracteriza por uma área ligada ao serviço de nutrição dentro de uma estrutura hospitalar que mantém leitos de atendimento pediátrico e berçários para recém-nascidos.

3. Processos operacionais padronizados: A higiene ambiental de equipamentos e utensílios caracteriza-se por um conjunto de ações preventivas que englobam limpeza e desinfecção:

3.1. Limpeza terminal

3.2. Limpeza manual

3.3. Periodicidade

3.4. Limpeza mecânica

3.5. Desinfecção

4. Uma pesquisa realizada em 2013 entre lactários hospitalares, mostrou que se produz os seguintes tipos de alimentos:

4.1. Fórmula Infantil para Prematuro (pó ou líquida).

4.2. Fórmula Infantil de seguimento

4.3. Fórmula Infantil de seguimento para a primeira infância

4.4. Fórmula Infantil para necessidades dietoterápicas específicas

4.5. Alimentos de Transição (papas, sopas, sucos, chás, água e outros hidratantes, entre outros) e à base de cereais

4.6. Leite, leite modificado

4.7. Suplementos Nutricionais e Nutrição Enteral

5. Estrutura Física

5.1. LACTÁRIO: Seja composta de área de recepção e descontaminação de mamadeiras e outros utensílios. Área de esterilização de mamadeiras: seja composta de área para preparo e envase de fórmulas lácteas e não lácteas; área para estocagem e distribuição de fórmulas lácteas e não lácteas.

5.2. NUTRIÇÃO ENTERAL: Seja composta de sala de recebimento de prescrições e dispensação de NE, sala de preparo de alimentos in natura, sala de limpeza e sanitização de insumos (assepsia de embalagem) e sala de manipulação e envase de NE.

6. Processos de Higienização de mamadeiras

6.1. O colaborador do lactário deve seguir com a paramentação definida pela instituição e com a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (luvas, óculos, avental, máscara) e seguir o processo de higienização corretamente paramentado.

7. LACTÁRIO HISTÓRIA: No Brasil iniciou-se em 1909, no serviço de Puericultura Sistematizado da Policlínica das crianças no RJ.

7.1. Na década de 30 surge a transformação estruturas originais de cozinha dietética para uma estrutura assim conhecida como “Lactário”, composta por sala de aula para mães, sala de confecção, sala de distribuição, sala de esterilização das mamadeiras, área de recepção e armazenamento de materiais;

7.1.1. Em 1977 Surge a Portaria 400 de 6 de dezembro de 1977, EAS- Estabelecimentos Assistenciais de Saúde. traz as normas de estrutura e planejamento das áreas físicas de lactários em hospitais.

8. Creche: Portaria 321 de 1988 descreve o Lactário como unidade com área restrita, destinada à recepção, limpeza, preparo, esterilização e distribuição de mamadeiras e alimentos das crianças de 0 a 2 anos de idade.

8.1. neste ambiente a produção de fórmulas infantis destinadas a lactentes e alguns alimentos de transição. Demais alimentos para a infância são produzidos na cozinha

9. PROCESSOS PRODUTIVOS DE PREPARO DE FÓRMULAS INFANTIS

9.1. Ao iniciar cada ciclo produtivo no lactário, deve-se realizar a desinfecção de superfícies, utensílios e partes de equipamentos que entram em contato direto com os alimentos, empregando-se um agente desinfetante (desinfecção química) e/ou a ação de temperatura e tempo (desinfecção física) e em seguida deve seguir o processo de preparo de fórmulas corretamente paramentado.

10. ARMAZENAMENTO, DISTRIBUIÇÃO, AQUECIMENTO E ADMINISTRAÇÃO.

10.1. ARMAZENAMENTO: Após o resfriamento das fórmulas infantis, tanto envasadas em mamadeiras quanto em seringas ou frascos para nutrição enteral, estas devem ser armazenadas em refrigeradores até o momento da dispensação e/ou distribuição. Este armazenamento deve ser feito sob temperatura controlada de até 4°C por até 12 horas para produtos não autoclavados e 24 horas para produtos autoclavados.

10.2. DISTRIBUIÇÃO: 2011 Surgimento da Portaria 2619 da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, que regulamenta as boas práticas e de condições sanitárias, bem como técnicas das atividades relacionadas a alimentos, onde os produtos que forem mantidos em exposição à temperatura de 60°C, devem ser consumidos no máximo em 1 hora. A distribuição pode ser Centralizada e Descentralizada

10.3. AQUECIMENTO: A temperatura de administração da fórmula infantil via enteral ao paciente deve estar em torno da temperatura corporal, ou seja, em torno de 37°C. Portanto, se a fórmula for distribuída imediatamente após o preparo, é importante que atinja essa temperatura após o resfriamento

10.4. ADMINISTRAÇÃO: Administração da fórmula infantil por via oral pode ser feita pela equipe de enfermagem ou pelo cuidador da criança, desde que bem orientado, devendo ocorrer de forma imediata à entrega e observando a temperatura adequada antes da administração, bem como prazo máximo de validade identificado nas etiquetas das mamadeiras, determinado pelo protocolo da Instituição

10.4.1. Recomendações de preparo da Organização Mundial de Saúde, Fórmula infantil prescrita via enteral, a equipe de enfermagem é a responsável pela administração, conforme prescrição, utilizando-se das boas práticas para que se evite contaminação, e não ultrapassando o tempo de, no máximo, 2 horas em temperatura ambiente.