1. Atenção
1.1. É imprescindível adaptar a dose, dosagem, posologia e forma farmacêutica do medicamento para esses pacientes.
1.2. O uso de vários fármacos, a polifarmárcia, pode prejudicar a saúde do idoso
1.2.1. Aumento nos custos de saúde para o paciente e para o sistema de saúde
1.2.2. Aumento da taxa de eventos adversos da medicação
1.2.3. Maior interação entre droga-droga
1.2.4. Diminuição da capacidade funcional
1.2.5. Múltiplas síndromes geriátricas e hospitalização
1.3. Iatrofarmacogenia
1.3.1. Idosos são responsáveis por 25% das admissões hospitalares por reações adversas a medicamentos
1.3.1.1. Ex.: AINEs, betabloqueadores, IECA, diuréticos, digoxina, antilipidêmicos, depressores do SNC, fenitoína, carbamazepina, cimetidina e omeprazol
1.3.1.2. Efeitos: confusão mental, quedas, hipotensão postural, incontinência urinária, retenção urinária e intestinal, tremores, rigidez e lentificação dos movimentos, insônia etc.
2. Cuidados na prescrição
2.1. Nitroglicerina e Olanzapina
2.1.1. Menor absorção SL por redução salivar
2.2. Ácido acetilsalicílico
2.2.1. Menor absorção por alterações gástricas fisiológicas
2.3. Levodopa e Penicilinas
2.3.1. Absorção alterada devido motilidade do TGI alterada
2.4. Fenitoína
2.4.1. Riscos de intoxicação devido maiores frações livres
2.5. Digoxina e Gentamicina
2.5.1. Menor volume de distribuição
2.6. Benzodiazepínicos
2.6.1. Maior volume de distribuição e maior meia vida
2.7. Quinidinas
2.7.1. Maior meia-vida devido no metabolismo oxidativo hepático
2.8. Amiodarona
2.8.1. Metabolismo enzimático lento
2.9. Fluoxetina
2.9.1. Rápido metabolismo enzimático
2.10. Propranolol
2.10.1. Maior biodisponibilidade
2.11. Enalapril
2.11.1. Menor ativação de pró-fármaco
2.12. Adrenalina e noradrenalina
2.12.1. Miocárdio menos sensível a sua ação
3. Farmacocinética
3.1. Absorção
3.1.1. Diminuição da absorção de fármacos que são absorvidos sublingualmente
3.1.1.1. Menor absorção de fármacos sublinguais
3.1.2. Diminuição da secreção ácida, do esvaziamento gástrico e do aporte sanguíneo gástrico.
3.1.2.1. Menor absorção de fármacos para pH ácido ou atraso na dissolução de formas orais
3.1.3. Atrofia epitelial e atraso na motilidade do intestino delgado
3.1.3.1. Menor área de absorção intestinal = menor capacidade de absorção
3.1.4. Atrofia cutânea e menor aporte sanguíneo
3.1.4.1. Absorção errada de medicamentos transdérmicos
3.2. Distribuição
3.2.1. Concentrações de proteínas plasmáticas
3.2.1.1. Albumina reduzida em idosos hepatopatas e renais crônicos
3.2.1.1.1. Aumenta fração livre dos fármacos e risco de toxicidade
3.2.2. Volume de distribuição
3.2.2.1. Idosos são mais desidratados
3.2.2.1.1. Medicamentos lipossolúveis se distribuem mais e têm maior meia vida
3.2.2.1.2. Os hidrossolúveis têm menor distribuição e a dose para alcance plasmático é alterada
3.3. Metabolismo
3.3.1. Hepático
3.3.1.1. Distúrbios no tamanho do fígado, funcionamento dos citocromos e fluxo sanguíneo
3.3.1.1.1. Aumento da meia-vida das drogas metabolizadas no fígado
3.3.2. Oxidativo
3.3.2.1. Efeitos de passsagem e de ativação de pró-fármacos
3.3.2.1.1. Níveis plasmáticos do fármaco reduzidos
3.4. Excreção
3.4.1. Taxa de filtração glomerular reduzida
3.4.1.1. Menor eliminação de fármacos
3.4.1.2. Maior meia-vida e nível sérico de fármacos polares
4. Farmacodinâmica
4.1. Receptores fisiológicos alterados na densidade, afinidade e mecanismo de ligação
4.1.1. α e β adrenérgicos
4.1.2. Muscarínicos da acetilcolina
4.1.3. Receptores GABA