Pandemia, colapso climático, antiecologismo: Educação Ambiental entre as emergências de um ecocíd...
1. Fake News servem a um proposito ideológico contra as discussões importantes, mascarando a verdadeira crise por trás da crise ambiental
2. Efeito colateral da interrupção da economia
3. Philippe Layrargues
4. A teoria conspiratória do Comunavírus: um negócio que seria da China
4.1. Perigos das Teorias da Conspiração
4.2. Crises
4.2.1. Antiecologismo
4.2.2. Colapso Climático
4.2.3. Pandemia
4.3. O que é verdade e o que é mentira?
4.4. A EA não pode se render ao conservadorismo pedagógico que forma cidadãos passivos e conformados. Deve buscar formar cidadãos subversivos
4.5. Necropolítica, ligada o negacionismo científico
5. A degradação ambiental está na natureza da pandemia
5.1. Zoonoses: doenças exclusivas de não humanos e que acabam se tornando humanas
5.2. Estabelecendo os nexos - evidentes mas dramaticamente negligenciados - entre ambientes naturais crescentemente degradados e o surgimento sem precedentes de zoonoses com potencial pandêmico.
5.2.1. A degradação ambiental como raiz dos problemas
5.3. Perdas florestais, criação intensiva de aves e suínos, incêndios quebram a barreira que protege os seres humanos
5.3.1. Perda da qualidade ambiental - empobrecimento da biodiversidade
5.4. O vírus não veio veio de um laboratório. Veio da natureza mesmo
5.5. Importante desmontar e desmentir as teorias conspiratórias e seus falseamento ideológico da realidade
6. Uma crise que encobre outra, maior e mais perigosa
6.1. Três ondas de crises
6.1.1. Crise da pandemia do Coronavírus
6.1.2. Crise econômica
6.1.3. Crise Climática com proporções avassaladoras
6.2. Não se pode esquecer das discussões fundamentais sobre questões ambientais
6.3. Assim como o Coronavírus a Crise Climática também é invisível aos olhos humanos
6.3.1. Por parecer ser algo de longo prazo, que possa ser postergado
6.4. Enfrentar as mudanças climáticas é uma forma estrutural de evitar futuras emergências sanitárias globais devido ao surgimento de novas zoonoses
6.5. Modelo PEIR - Pressão, Estado, Impacto e Resposta, as respostas devem priorizar a "Pressão"
7. Quando a Terra se aquietou: a quarentena e a ilusão da recuperação da Natureza
7.1. Sinais de recuperação da qualidade ambiental
7.1.1. Redução das Emissões de CO²
7.1.2. Redução da poluição sonora
7.1.3. Reaparecimento de animais
7.1.4. Redução da exploração mineral
7.2. Manutenção do setor produtivo primário
7.2.1. Conversão de ecossistemas florestais em pastagens e monoculturas
7.2.2. Aspersão de agrotóxicos
7.2.3. Desmatamento ilegal
7.2.4. Queimadas
8. Ecocídio e a radicalização do antiecologismo no regime Bolsonaro
8.1. Relatório Limites do Crescimento (1972)
8.1.1. Batalhas entre os Economicistas e os Sustentabilistas (Anos 70)
8.1.2. O desenvolvimento econômico geraria uma crise ambiental
8.2. Conferência do Rio (1992)
8.2.1. Desenvolvimento orientado pelos critérios da sustentabilidade (Desenvolvimento Sustentável)
8.2.2. Domesticar o Neoliberalismo
8.2.2.1. Por meio de instituições ambientais, estatutos jurídicos e por políticas públicas
8.2.3. Surge uma caminho "Capitalista da Sustentabilidade"
8.2.3.1. Adequação da produção e consumo
8.2.3.2. Desenvolvimento de Tecnologias limpas
8.2.3.3. Economia Verde e Circular
8.2.3.4. Comportamentos ecologicamente corretos
8.3. No início do séc 21 há recuo da conciliação entre o mercado e a natureza
8.3.1. Surgimento do Antiecologismo
8.3.1.1. Os mecanismos institucionais de proteção ambiental do Estado são atacados
8.3.1.2. Desmonte ambiental
8.3.2. Regime Bolsonaro marcado pela radicalização vertiginosa do desmonte ambiental
8.3.3. O "novo normal" clama por um enfrentamento da degradação ambiental
8.3.4. Vigiar e punir os que pensam sobre o ambiente e esvaziamento das pastas ambientais
8.3.5. Projeto político de desmonte e retrocesso ambiental
9. O ‘novo normal’ e o pensar uma Educação Ambiental Ecopolítica
9.1. Educação Ambiental Ecopolítica
9.1.1. Provocação sobre o sujeito que a Educação Ambiental está formando: ele será submisso ou subversivo, dotado de conhecimentos políticos e ambientais
9.1.2. O modelo conservador de EA é insuficiente para lidar com a crise
9.1.3. A pandemia pede uma ressignificação paradigmática da EA
9.1.4. Problematização pedagógica sobre as interações humanas e ambientais
9.1.5. Caminhos
9.1.5.1. Onde esteja clara a leitura ecopolítica de relações causais e complexas que envolvem as relações humanas com a natureza e que seja de ampla compreensão o que está na origem da degradação ambiental, das mudanças climáticas, das pandemias; que seja de ampla compreensão o que significa a política pública antiecologista, demarcando o retrocesso ambiental, o desmonte das instituições públicas de defesa ambiental, a falência da legislação ambiental, o colapso da fiscalização ambiental e a complacência com a impunidade do crime ambiental.
9.1.5.2. Além de conteúdos programáticos, é preciso também que haja uma nova atitude do cidadão, não apenas ‘ecológico’, mas ecopolítico, que supere a importante mas desproporcional contribuição individual para a sustentabilidade e se engaje na luta política, que integre movimentos políticos, faça parte da esfera pública, que se engaje na causa, que seja movido pela ambição de interferir.