PLANO DIRETOR DA REFORMA DO APARELHO DO ESTADO E O IMPACTO DO MODELO GERENCIAL NA ADMINISTRAÇÃ...

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PLANO DIRETOR DA REFORMA DO APARELHO DO ESTADO E O IMPACTO DO MODELO GERENCIAL NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (1) by Mind Map: PLANO DIRETOR DA REFORMA  DO APARELHO DO ESTADO E O IMPACTO DO MODELO  GERENCIAL NA  ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (1)

1. A Reforma do DASP

1.1. Nos primórdios, a administração pública sofre a influência da teoria da administração científica de Taylor, tendendo à racionalização mediante a simplificação, padronização e aquisição racional de materiais, revisão de estruturas e aplicação de métodos na definição de procedimentos. Registra-se que, nesse período, foi instituída a função orçamentária enquanto atividade formal e permanentemente vinculada ao planejamento.

1.2. Com o objetivo de realizar a modernização administrativa, foi criado o Departamento Administrativo do Serviço Público - DASP, em 1936.

2. O APARELHO DO ESTADO E AS FORMAS DE PROPRIEDADE

2.1. O Estado é a organização burocrática que possui o poder de legislar e tributar sobre a população de um determinado território. O Estado é, portanto, a única estrutura organizacional que possui o "poder extroverso", ou seja, o poder de constituir unilateralmente obrigações para terceiros, com extravasamento dos seus próprios limites. O aparelho do Estado ou administração pública lato sensu, compreende (a) um núcleo estratégico ou governo, constituído pela cúpula dos três Poderes, (b) um corpo de funcionários, e (c) uma força militar e policial.

3. O Retrocesso de 1988

3.1. As ações rumo a uma administração pública gerencial são, entretanto, paralisadas na transição democrática de 1985 que, embora representasse uma grande vitória democrática, teve como um de seus custos mais surpreendentes o loteamento dos cargos públicos da administração indireta e das delegacias dos ministérios nos Estados para os políticos dos partidos vitoriosos. Um novo populismo patrimonialista surgia no país. De outra parte, a alta burocracia passava a ser acusada, principalmente pelas forças conservadoras, de ser a culpada da crise do Estado, na medida em que favorecera seu crescimento excessivo.

4. DIAGNÓSTICO

4.1. Como resultado do retrocesso burocrático de 1988 houve um encarecimento significativo do custeio da máquina administrativa, tanto no que se refere a gastos com pessoal como bens e serviços, e um enorme aumento da ineficiência dos serviços públicos.

5. Rumo à Administração Gerencial

5.1. A reforma operada em 1967 pelo Decreto-Lei nº 200, entretanto, constitui um marco na tentativa de superação da rigidez burocrática, podendo ser considerada como um primeiro momento da administração gerencial no Brasil.

6. 2. Novos caminhos do modelo gerencial: flexibilidade de gestão, qualidade dos serviços e prioridade às demandas do consumidor (consumerism)

6.1. definiu qualidade como aquilo que dá a satisfação ao consumidor.

7. Estado e sociedade formam, numa democracia, um todo indivisível.

7.1. O Estado, cuja competência e limites de atuação estão definidos precipuamente na Constituição, deriva seu poder de legislar e de tributar a população, da legitimidade que lhe outorga a cidadania, via processo eleitoral.

7.2. A sociedade, por seu turno, manifesta seus anseios e demandas por canais formais ou informais de contato com as autoridades constituídas. É pelo diálogo democrático entre o Estado e a sociedade que se definem as prioridades a que o Governo deve ater-se para a construção de um país mais próspero e justo.

8. AS TRÊS FORMAS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

8.1. Administração Pública Patrimonialista

8.1.1. No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é diferenciada da res principis.

8.2. Administração Pública Burocrática

8.2.1. Surge na segunda metade do século XIX, na época do Estado liberal, como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista. Constituem princípios orientadores do seu desenvolvimento a profissionalização, a idéia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese, o poder racional legal.

8.3. Administração Pública Gerencial

8.3.1. Emerge na segunda metade do século XX, como resposta, de um lado, à expansão das funções econômicas e sociais do Estado e, de outro, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial, uma vez que ambos deixaram à mostra os problemas associados à adoção do modelo anterior.

9. Os Setores do Estado

9.1. NÚCLEO ESTRATÉGICO.

9.2. ATIVIDADES EXCLUSIVAS.

9.3. SERVIÇOS NÃO-EXCLUSIVOS.

9.4. PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PARA O MERCADO.

10. O modelo gerencial puro

10.1. O modelo gerencial puro foi o primeiro a ser implantado no caso inglês, como também ocorreu, com algumas ligeiras modificações, na experiência americana do governo Reagan

11. 3. Public Service Oriented (PSO): a construção da esfera pública

11.1. PSO se constitui mais como uma tendência que levanta novas questões e põe em xeque antigos valores do que como uma corrente com um arcabouço teórico fechado.

12. 4. Reinventando o governo: novos caminhos para a administração pública americana