Dança na Idade Média

1. A Idade Média foi responsável por uma ruptura brutal na evolução da dança. Na antiguidade, a dança era sagrada, e logo evoluiu para um rito tribal em honra aos Deuses.

2. Por não aceitar outras crenças, a Igreja Católica medieval proibiu esses tipos de dança e a modernidade continuou o processo evolutivo apenas da dança recreativa.

3. Essa dança, mesmo não sendo proibida, era mal vista pelas autoridades eclesiásticas, pois era dançada como uma manifestação da espontaneidade individual.

4. a dança não foi integrada à liturgia católica, apesar de aparecer nas comemorações.

5. Apesar da repressão e das proibições, pode-se encontrar evidências de que as pessoas dançavam em comemorações e em momentos de festa.

6. Eles dançavam a Carola e o Tripudium, sendo a primeira uma dança de roda e o segundo uma dança em três tempos, na qual os participantes não se tocavam.

7. Carola e o Tripudium eram dançados por qualquer um, mas apenas nas ocasiões não religiosas. Era a dança popular e livre, que significava comunhão porque era dançada em grupos, em rodas ou fileiras.

8. As camadas privilegiadas, buscando uma forma de se diferenciar, inventaram uma dança mais rica, na qual o corpo acompanhava uma métrica musical que mudava.

9. A dança erudita, das camadas privilegiadas, separava-se das danças populares (Carola e Tripudium) e a ciência que estudava as regras que regem o corpo começava a ganhar espaço.

10. O Saltarello é atualmente a dança dos camponeses da Itália central – mas antigamente, no século XVI, era dançada com entusiasmo por toda Europa ocidental. Servia sobretudo como dança final nos bailes burgueses e camponeses.

11. Estampie , estampida provençal , dança da corte do século 12 a 14. Mencionado no Trouvere poesia, provavelmente foi dançado com passos deslizando por casais à música de Vielles (violas medievais); sua dança posterior foi asaltarello . Na forma musical, o estampie deriva da sequência , um gênero medieval de hino latino.