INFECÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

Mapa mental referente à disciplina de microbiologia aplicada administrada pelo IFRJ.

Get Started. It's Free
or sign up with your email address
INFECÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO by Mind Map: INFECÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

1. O TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR É A PRINCIPAL PORTA DE ENTRADA DE PATÓGENOS, SENDO AS INFECÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO AS MAIS COMUNS (PODENDO TAMBÉM SEREM AS MAIS NOCIVAS). OS PATÓGENOS QUE ENTRAM POR ELE PODEM INFECTAR OUTRAS PARTES DO CORPO.

2. Sistema respiratório

2.1. - Trato respiratório superior: cavidade nasal, faringe e laringe. Sistema respiratório superior: Fossas nasais (duas cavidades situadas no interior do nariz com função de filtrar o ar, aquecer o ar e humidificiar o ar.

2.2. - Trato respiratório inferior: traquéia, brônquio principal, pulmão e alvéolos pulmonares. Sistema respiratório inferior: A membrana de camada dupla que enolve os pulmões é a pleura; uma membrana mucosa ciliada que reveste o trato respiratório inferior até os brônquios menores e os auxilia a impedir que os microorganismos alcancem os pulmões.

3. Microbiota associada ao sistema respiratório

3.1. - Vários microorganismos patogênicos fazem parte da microbiota normal do trato respiratório superior. Porém não causam doenças, uma vez que suprimem seu crescimento competindo entre si por nutrientes e produzindo substâncias inibidoras.

3.2. - Estreptococos e neissérias são predominantes nas vias respiratórias superiores.

3.3. - A microbiota do nariz consiste em corinebactérias proeminentes, estaflococos e estreptococos.

3.4. - Os bronquíolos e os alvéolos são, normalmente, estéreis.

4. O trato respiratório inferior pode ser infectado por muitas das bactérias e vírus que infectam o superior. A medida que os brônquios se tornam envolvidos, a bronquite ou bronquiolite desenvolve-se. Uma complicação grave pode ser a pneumonia, em que os alvéolos estão envolvidos

4.1. - Cavidade nasal: Staphylococos aureaus.

4.2. - Cavidade oral: Neisseria meningiditis e Streptococos pyogenes.

4.3. - Faringe: Corynebacterium diphteriae.

4.4. - Laringe: Haemophilus influenzae.

4.5. - Brônquio principal: Influenza vírus.

4.6. - Bronquíolo respiratório: Coccidioides immitis, Bordotella pertussis e Streptococos pneumoniae.

4.7. - Sacos alveolares: Coxiella bumetil.

4.8. - Alvéolos: Chlamydia psittaci.

5. Patógenos transmissíveis pelo ar fazem seu primeiro contato com as membranas mucosas do corpo quando penetram no trato respiratório superior

5.1. - Tipos: 95% viral, 2% bacteriana e 3% estreptocócica. Viral: resfriado comum./Bacterianas: epiglotite, faringite estreptocócica, febre escarlatina, difteria e otite média.

5.2. - Nariz: Rinite ou resfriado comum

5.3. - Seios paranasais: Sinusite e sinusite purulenta.

5.4. - Ouvido médio: Otite.

5.5. - Região amigdalafaríngeo: Amigdalite e faringite.

6. Doenças

6.1. - Epiglotite aguda: Maior incidência em pré-escolares, seus sintomas são dor na faringe, obstrução da via aérea, febre, disfagia, estridor e rouquidão. O diagnóstico é feito através de exame direto e radiológico e para o tratamento utiliza-se ATB + dexametasona.

6.2. - Influenza (Haemophilus influenzae): Exige componentes do sangue (heminas e NADs), sua cápusla é resistente à fagocitose e à lise complementar, as crianças são as mais vulneráveis a ela, pode causar meningite e sua prevenção é feita através da vacina HIB (administrada entre os 2 meses e 5 anos de idade e consiste em uma série de injeções).

6.3. - Otite média: A maior incidência está entre crianças menores de 6 anos; Ela é usualmente purulenta e seus agentes mais comuns são Streptococos pneumoniae e Haemophilus Influenzae; Os sintomas consistem em febre, cefaléia e vômitos nos gerais e otalgia, otorréia, déficit de audição e do equilíbrio como específicos.; O tratamento é feito com amoxilina ou amoxilina + clavulin.

6.4. - Streptococos pneumoniae: usualmente causador de pneumonia e meningite em adultos e otite média e sinusite em crianças.

7. Doenças

7.1. - Sinusite aguda: Oclusão do óstio; Pode evoluir para sinusite crônica; Haemophilus influenzae e Streptococos pneumoniae são seus agentes causais; Os sintomas consistem em dor, febre, rinorréia purulenta e epistaxe; O diagnóstico é feito através de exame físico e raio-x de face; O tratamento consiste em descongestionantes e antibióticos.

7.2. - Faringite estreptocócica: Causada por Streptococos pyogenes; A síndrome clínica é caracterizada por secreção esbranquiçada cobrindo as tonsilas, inflamação da faringe e febre; A bactéria é identificada através de cultura da garganta e a aglutinação de látex é capaz de detectar antígenos; Como sequela pode haver febre reumática e glomerulonefrite.

7.3. - Difteria (Corynebacterium diphteriae): Causada pela toxina da difteria; Seus sintomas são reação inflamatória localizada, faringite membranosa, dificuldade para engolir e inchaço das glândulas linfáticas; A prevenção consiste em vacina acelular com parte de DTP.

8. Doenças

8.1. - Coqueluche (Bordatella pertussis): Sua patogênese se dá pela replicação de bactérias e produção de toxinas; Seus sintomas são tosse característica, sintomas de resfriado e vômito quando há tosse intensa; A vacina DPT é o modo de se prevenir contra ela.

8.2. - Pneumonias: Forte causadora de óbitos no mundo todo; Sua patogênese se dá pelas vias de acesso (inalação, aspiração, hematogênica e contiguidade); entre manifestações clínicas estão a tosse, febre, dispnéia, dor torácica, expectoração, diminuição da expansibilidade e creptações ao respirar; Seus sintomas sistêmicos consistem em confusão mental, sinais de sepse e anamnse.

8.3. - Pneumonia pneumocócica (Streptococos pneumoniae): A síndrome clínica é caracterizada pela dificuldade de se recuperar de amostras clínicas, inalação de gotículas respiratórias e inflamação intensa; O tratamento consiste em antibióticos e a prevenção é feita por vacina.

8.4. - Tuberculose (Mycobacterium tuberculosis): Patogênese constituída em inflamação e lesões do tecido pulmonar, resposta imunológica celular (TC) e crescimento lento; Entre os sintomas estão as lesões primárias e outros que variam; o tratamento consiste de múltiplos antibióticos em uso prolongado (6 meses) e o aumento da incidência se dá pela resistência a drogas.