Os efeitos das emoções no ensino-aprendizagem de inglês e na formação do futuro professor: uma an...

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Os efeitos das emoções no ensino-aprendizagem de inglês e na formação do futuro professor: uma análise com base no feedback corretivo oral. Tarsila Rubin Battistella - Instituto Federal do Rio Grande do Sul (2015). by Mind Map: Os efeitos das emoções no ensino-aprendizagem de inglês e na formação do futuro professor: uma análise com base no feedback corretivo oral. Tarsila Rubin Battistella - Instituto Federal do Rio Grande do Sul (2015).

1. 7 - Por fim, os alunos escreveram novamente um texto narrativo como um meio para compreender e organizar nosso entendimento sobre o mundo, o que permitiu que os alunos refletissem sobre seu desempenho ao longo do semestre. Os dados foram coletados durante aproximadamente um semestre – três meses e duas semanas de um total de quatro meses – de aulas da referida turma (BATTISTELLA, 2015,p.100).

2. 3 - Instrumento de coleta de dados: os entrevistados participaram das seguintes etapas da pesquisa: narrativa escrita, gravação em áudio e vídeo das aulas, entrevista semiestruturada oral e sessão de visionamento (gravada em áudio e transcrita). Além disso, foram utilizados como instrumentos de coleta de dados as notas de campo e a observação em sala de aula pela pesquisadora (p.99).

3. 4 - Procedimentos de análise de dados: Primeiramente, os participantes escreveram um texto narrativo a respeito de sua experiência como aprendizes de LE, como começaram a estudar, qual foi a motivação, etc. Justifica-se o uso das narrativas por ser um meio de se obter informações a respeito das experiências anteriores de aprendizagem dos professores e dos alunos (PAVLENKO; LANTOLF, 2000 apud BATTISTELLA, 2015, p.100).

4. 5 - A entrevista semiestruturada teve como finalidade obter informações acerca das concepções dos aprendizes sobre a correção oral, sentimentos, relação com o idioma, etc. A entrevista com a professora teve como objetivo coletar informações a respeito de suas percepções sobre o processo de correção oral (BATTISTELLA, 2015, p.100).

5. 6 - A gravação em áudio e vídeo ocorreu ao longo de 13 aulas, tendo sido gravadas e transcritas 15 horas da interação oral em sala de aula, tempo disponibilizado pela professora e que não corresponde ao total das horas observadas pela pesquisadora. Por sua vez, as sessões de visionamento foram realizadas após as gravações das aulas, pois os alunos puderam refletir e tecer comentários individuais a respeito de suas atitudes e interações em sala de aula a partir do contato direto com suas gravações (BATTISTELLA, 2015, p.100).

6. Artigo disponível em: http://periodicos.unb.br/index.php/horizontesla/article/view/16056/13325

7. 1 - Contexto: o estudo foi realizado em uma turma de nível V do curso de Letras/Inglês e respectivas Literaturas de uma universidade privada do Estado do Rio Grande do Sul, tendo participado da pesquisa, 10 alunos, (sendo sete mulheres e três homens) mais a professora da disciplina. A escolha do contexto deve-se ao fato de a turma estar em um nível pré-intermediário a intermediário de inglês e por ser um local de formação de professores, em que os participantes puderam refletir sobre a correção como alunos e também como futuros professores (p.99).

8. 2 - Tipo de Pesquisa: de acordo com o texto de Telles (2002), caracterizo a pesquisa estudada como de natureza qualitativa, etnográfica interpretativista, pois foca “a realidade social do contexto específico com base na construção e na atribuição conjunta de significados dos sujeitos, com a análise do processo interativo e reflexivo dos dados” (CRESWELL, 2010, apud BATTISTELLA, 2015, p.99). Ademais, assim como cita Telles (2002, p.102), a pesquisa etnográfica é frequentemente utilizada para tentar compreender vários comportamentos e relações de/entre grupos de pessoas (professores, alunos de uma sala de aula, pais, funcionários e administradores de uma escola, etc.) dentro de um contexto social específico.

9. 8 - Resultados: os aprendizes relataram tanto nas entrevistas semiestruturadas como nas sessões de visionamento ter sentimentos positivos e/ou negativos quanto à correção oral fornecida pela professora e/ou colega que remetem à vergonha e ao constrangimento ao serem expostos ao erro e ao sentimento positivo ao receberem a correção oral. Por meio da triangulação dos dados, percebemos que os aprendizes defendem o uso de correções que não afetem de forma negativa sua autoestima. Por essa razão, a maioria dos alunos prefere interações em grupos e técnicas que não os estimule a participar das interações perante a turma, para que, assim, não sejam expostos (BATTISTELLA, 2015, p.100).